MOÇÃO DE APOIO DO CAHIS- UFF

Moção de apoio às ocupações universitárias da
USP, UNESP, UFAL, UFSM e demais universidades do Brasil
           
Nós, estudantes de História da Universidade Federal Fluminense, entendemos que a atual conjuntura brasileira é de precarização da educação em todos os seus níveis, e que os espaços públicos de ensino têm sofrido seguidos ataques de caráter privatizante, como evidenciam o crescimento da atuação das Fundações de Direito Privado no âmbito das universidades e o crônico déficit de professores, entre outros problemas. Em função disso, avaliamos como extremamente positivas as mobilizações de ocupação que se tem verificado nos últimos meses por todo o Brasil em contraposição a este quadro.
           
Dentro dessa perspectiva, os estudantes da UFF já ocupam a reitoria da Universidade há 34 dias! Tal manifestação se apresenta enquanto resposta ao descaso da reitoria da UFF, que tenta ignorar um movimento pela construção da moradia universitária, que há um ano e dois meses está acampado em um dos campi desta universidade numa clara demonstração de combatividade e resistência. Devido às nossas mobilizações através de passeatas e, principalmente, da ocupação da reitoria, conseguimos um comprometimento formal do Conselho Universitário para atender a algumas das demandas por assistência estudantil, como a aprovação da construção da moradia universitária, através exclusivamente de verbas públicas, com a garantia da não cobrança de taxas e gerida em co-gestão pela Universidade e os moradores. No entanto, compreendemos que este compromisso formal só se concretizará de fato se nos mantivermos num crescente de pressão pelos nossos direitos até a vitória real.
         
Compreendemos, porém, que nossa luta aqui na UFF encontra-se inserida num contexto mais amplo de resistência e garantia dos direitos já conquistados. Por isso, o Centro Acadêmico de História através de Assembléia, seu fórum máximo de deliberação, posicionou-se contrariamente à Reforma Universitária atualmente pautada pelo governo federal, e adotou uma postura de repúdio à cobertura tendenciosa da mídia burguesa e à violência, seja ela policial ou judicial, das quais os movimentos sociais são alvos constantes.
 
Ainda na linha de uma compreensão integrada das lutas dos estudantes, professores, técnico-administrativos e demais trabalhadores do Brasil, o Centro Acadêmico de História da UFF deliberou, também, o envio de uma comissão de estudantes para manifestar apoio à iniciativa promovida pelos combativos companheiros da USP que tocam sua ocupação, convidando eles e quaisquer outros companheiros a conhecer e se solidarizar com a luta promovida na UFF.
 
Essa moção destina-se, portanto, a demonstrar de maneira enfática o nosso apoio às bandeiras defendidas pelas ocupações da USP, UNESP, UFAL, UFSM e demais universidades do país na luta contra o avanço neoliberal, através, também, de uma solidarização concreta e troca de experiências entre os movimentos, sejam eles de âmbito federal ou estadual.
 
Niterói, 01 de junho de 2007.
 

Centro Acadêmico de História da Universidade Federal Fluminense (CAHIS-UFF).

Posted in Moção de apoio | 1 Comment

Sobre a Assembléia de Estudantes da USP do dia 01/06

Assembléia  Geral dos Estudantes da USP deliberou pela manutenção da greve e da  Ocupação da Reitoria.  estimativa de 1000 estudantes presentes  Reitora afirmou de manhã por telefone e confirmou na reunião do  Cruesp e Fórum das Seis: Reunião com os ocupantes nesta  segunda-feira, em horário a confirmar pela reitora. 
Deliberações: Manutenção da greve. Mantidos eixos – contra decretos do governador  José Serra, mais verbas para educação, estatuinte já.
Manutenção da Ocupação da Reitoria da USP.
A assembléia geral dos estudantes da USP faz um chamado à todos os  estudantes do país pela realização de uma Plenária Nacional dos  Estudantes em defesa da Educação, a se realizar na Ocupação. O  chamado será feito a partir de uma carta, a ser enviada aos Centros  Acadêmicos, DCEs, FEMEX (Federação de Executivas de Curso) e Frente  de Luta Contra a Reforma Universitária.
Próxima Assembléia Geral dos Estudantes da USP marcada para  Terça-feira, 5 de junho, às 18 horas.
Posted in Informes | 3 Comments

Para o jurista Dalmo Dallari, Secretaria de Ensino Superior de SP é inconstitucional

Para o jurista Dalmo Dallari,

Secretaria de Ensino Superior

de SP é inconstitucional

 

DALLARI: “SERRA AVANÇOU, MAS AINDA HÁ RISCO”

 

O jurista Dalmo Dallari disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta quinta-feira, dia 31, que a edição dos decretos do Governador José Serra é um avanço, mas “ainda há risco para a autonomia das universidades”.

Dallari disse que ainda existe o risco de o Governador tirar a autonomia financeira das universidades. “Eu acho que ainda existe, pelo menos não ficou claro na primeira leitura dos decretos”, disse Dallari.

Segundo Dallari, “é preciso melhorar as técnicas dos decretos porque… a leitura exige uma biblioteca”.

Dallari disse que, mesmo com o novo texto dos decretos, a Secretaria de Ensino Superior continua inconstitucional. “Porque houve o artifício de fazer de conta que só se estava mudando o nome de uma secretaria. Então a Secretaria de Turismo passa a se chamar Secretaria de Ensino Superior”, disse Dallari.

Segundo Dalmo Dallari, a Secretaria de Turismo não poderia ser extinta por decreto porque foi criada por lei. Ele disse que o artifício de mudar o nome não pode ser aceito porque, na verdade, muda completamente o objetivo da secretaria.

“E também, o ponto, que para mim é fundamental, a Secretaria de Turismo foi criada com órgãos próprios para o Turismo. O seu funcionalismo foi concursado, foi contratado tendo em vista pessoas especializadas em turismo. Como essas pessoas vão agir para a educação superior?”, questiona Dallari.

Leia abaixo a íntegra da entrevista com Dalmo Dallari:

Paulo Henrique Amorim – Eu vou conversar agora com o professor Dalmo Dallari. Professor Dallari, o senhor vai bem?

Dalmo Dallari – Tudo bem, graças a Deus, obrigado.

Paulo Henrique Amorim – Professor, o senhor leu os novos decretos baixados hoje pelo governador José Serra?

Dalmo Dallari – Eu li. Não fiz o exame mais minucioso, mais aprofundado porque não houve tempo, mas eu dei uma lida já, fiz uma primeira leitura e acho que foi bom.

Paulo Henrique Amorim – Foi bom?

Dalmo Dallari – Foi bom. Eu acho que alguns pontos básicos foram corrigidos e acho também, um dado positivo, é que o governador tenha tomado essa iniciativa, tenha aceitado isso de rever os seus próprios atos.

Paulo Henrique Amorim – Eu pergunto, os reitores vão poder usar os recursos, as verbas com a autonomia de antes?

Dalmo Dallari – Pois é, esse é um ponto que ainda não ficou claro. O que ficou claro no decreto foi que as restrições a contratação não se aplicam à universidade. E depois existe uma disposição a respeito da parte financeira que parcialmente libera as universidades das restrições impostas ao restante da administração. Agora, será necessário um exame mais aprofundado para saber, por exemplo, se a universidade não fica sujeita aos remanejamentos de verba e, uma outra coisa que tem sido muito grave, e é aquilo que antigamente nós chamávamos de congelamento. Agora ficou moderno falar em contingenciar. E no fim é a mesma coisa, é impedir de gastar o dinheiro. E este ano mesmo houve contingenciamento de verbas da universidade e eu não vi isso mencionado no decreto. De maneira que isso pode, eventualmente, decorrer por via indireta, mas não está claro.

Paulo Henrique Amorim – Sei, quer dizer que então o risco de o governador tirar a autonomia financeira das universidades ainda existe?

Dalmo Dallari – Ainda existe. Pelo menos não ficou claro na primeira leitura nos decretos. Aliás, é uma observação que eu faria: é preciso melhorar a técnica dos decretos, porque eles fazem muita referência a uma lei, a um decreto, ao artigo tal, a cláusula não sei o que… a leitura exige uma biblioteca quase.

Paulo Henrique Amorim – Não será de propósito?

Dalmo Dallari – Acho que de certo modo é para obscurecer.

Paulo Henrique Amorim – Outra pergunta, professor, com esses novos decretos quase inteligíveis.

Dalmo Dallari – Eu acho que a secretaria continua inconstitucional.

Paulo Henrique Amorim – Inconstitucional.

Dalmo Dallari – Inconstitucional porque houve o artifício de fazer de conta que só estava mudando o nome de uma secretaria. Então, Secretaria de Turismo passa a se chamar de Ensino Superior. Mas a Secretaria de Turismo foi criada por lei. Já esse é um primeiro ponto: ela não pode ser extinta por decreto. E aí eles: “Nós não estamos extinguindo, estamos mudando o nome”. Mudando completamente os objetivos, não é? E também um ponto que é fundamental: a Secretaria de Turismo foi criada com órgãos próprios para o turismo, o seu funcionalismo foi concursado, foi contratado tendo terem vista pessoas especializadas em turismo. Como é que essas pessoas vão agir para a educação superior? Então, de fato isso não foi saneado não.

Paulo Henrique Amorim – Quer dizer que o que era antes Secretaria de Ensino Superior leia-se agora Secretaria de Turismo?

Dalmo Dallari – Não, ao contrário. O que era Turismo leia-se agora Ensino Superior.

Paulo Henrique Amorim – Quer dizer, quem entendia de…

Dalmo Dallari – Quem entendia de surf e de hotéis e de tudo isto vai entender de ensino superior.

Paulo Henrique Amorim – Fim de semana, camping…

Dalmo Dallari – Pois é. Mas é óbvio que isto é ilógico.

Paulo Henrique Amorim – Claro, claro. Então eu pergunto: diante dessas suas ainda perplexidades o senhor continua com a idéia de entrar com aquela Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade)?

Dalmo Dallari – Eu tenho notícia de que na Assembléia Legislativa está sendo montada uma ação. Então, é por lá, porque, pela Constituição, a Adin não é ação que possa ser proposta por um cidadão, tem que ser proposta por uma entidade, uma associação nacional, um partido político. Então, esse é o caminho que hoje tive notícia que vai ser tomado por deputados.

Paulo Henrique Amorim – Entendo. Então quer dizer que se os estudantes voltarem a lhe pedir esclarecimentos sobre a natureza efetiva desses decretos novos do governador Serra, o senhor dirá que ainda tem dúvidas?

Dalmo Dallari – Eu direi isso: que houve um avanço, sem dúvida alguma e também um gesto de boa vontade do governador. Eu acho muito perigoso, inadequado, dizer que houve vencedores e perdedores, não existe isto. Houve de fato então, se quiser dizer, um avanço no sentido de proteger mais a autonomia da universidade. Então, é muito importante que prossigam os entendimentos. E que o governador e os reitores sejam mais abertos ao diálogo.

Paulo Henrique Amorim – Porque os reitores não tem sido?

Dalmo Dallari – Não, não têm sido. Infelizmente, não. Esse aliás, a meu ver, foi um dos motivos de se ter chegado a uma situação tão grave. Especialmente no caso de São Paulo. Se a reitora tivesse recebido os estudantes, conversado com eles, eu acho que talvez até se tivesse impedido, evitado essa decisão tão drástica.

Paulo Henrique Amorim – Professor, é sempre um prazer falar com o senhor. Muito obrigado.

Dalmo Dallari – Estou sempre a suas ordens com imenso prazer. Boa noite e um abraço.

Posted in Notícias | 469 Comments

Reunião do Cruesp com o Fórum das Seis tem presença da Ocupação

Com início programado para às 15 horas de hoje, a reunião do Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo – que tem agora a participação de três secretários do governo) com o Fórum das Seis (que reúne entidades das três categorias das estaduais), conta com a participação de dois membros da Ocupação da Reitoria da USP.

As pautas a serem discutidas na reunião incluem salário, financiamento, assistência estudantil e decretos do governador José Serra.

A Ocupação pede à reitora para que agende reunião conosco, que ela ficou de marcar desde o começo da semana. Reiteramos nosso interesse em continuar as negociações sobre as nossas pautas.

TODOS À ASSEMBLÉIA DOS ESTUDANTES DA USP, HOJE, 18 HORAS, NA REITORIA OCUPADA DA USP!!!

Posted in Moção de apoio | 4 Comments

Tom Zé visita a ocupação

Cultura e resistência.

  

O Tom Zé vem ai galera, amanhã (02.06) às 14h.

Primeiro uma roda para discutir arte e resistência, as possibilidades da criação hoje, a cultura frente ao mercado…

Seguido de uma palinha em frente à reitoria ocupada

AMANHÃ à tarde, DAS 14H ÀS 17H. 

Posted in Programação | 23 Comments

MOÇÃO DE APOIO DOS ALUNOS DA UFSCAR

Moção de apoio aos alunos da USP – São Paulo  

A Assembléia de Estudantes da Universidade Federal de São Carlos vem, através deste documento, manifestar seu apoio aos alunos da USP – São Paulo por sua luta contra os decretos Serra e à pauta de reivindicações apresentada pelos alunos em seu blog,“Ocupação da USP”, na internet.

Nos solidarizamos com os estudantes que estão ocupando neste momento a Reitoria da USP e todos aqueles que estiveram presentes ao Ato no Palácio dos Bandeirantes no dia 31/05.      

Os decretos de José Serra, assim como o projeto de Reforma Universitaria PL-7200/06 (em tramitação no Congresso Nacional) são, em sua totalidade, tentativas de sucatear as Universidades Públicas através de medidas que, além de diminuir sua autonomia e sua qualidade de ensino, não atendem às reivindicações históricas e atuais do movimento estudantil.Não podemos permitir que nosso ensino superior público seja destruído por absurdas medidas assinadas às nossas costas.

Posted in Moção de apoio | 9 Comments

MOÇÃO DE APOIO DO DCE DA UFSCAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS- DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES

Rod. Washington Luis, Km 235 – CEP 13565-905 São Carlos – SP – Brasil – Fone: (16) 3351-8396 dce_ufscar@yahoo.com.br – www.dce.ufscar.br 

Moção de apoio às revindicações e à luta dos alunos da USP

São Paulo  contra os decretos de José Serra

O DCE Livre – UFSCar vem, através deste documento, manifestar seu apoio aos alunos da USP – São Paulo por sua luta contra os decretos Serra e à pauta de reivindicações apresentada pelos alunos em seu blog, “Ocupação da USP”, na internet.

Os decretos de José Serra, assim como o projeto de Reforma Universitaria PL-7200/06 (em tramitação no Congresso Nacional) são, em sua totalidade, tentativas de sucatear as Universidades Públicas através de medidas que, além de diminuir sua autonomia e sua qualidade de ensino, não atendem às reivindicações históricas e atuais do movimento estudantil.Não podemos permitir que nosso ensino superior público seja destruído por absurdas medidas assinadas às nossas costas. 

Contem com nosso apoio!

 

Diretoria DCE Livre – UFSCar

Posted in Moção de apoio | 4 Comments

A LISTA SEM FRAUDES – “Não precisamos mentir!!!” 524 NOMES

Nós, abaixo-assinados, professores da Universidade de São Paulo

Nós, abaixo-assinados, professores da Universidade de São Paulo, unimo-nos a todos aqueles que, preocupados com a manutenção e ampliação democráticas do ensino, pesquisa e extensão das universidades públicas, têm empreendido lutas contra os decretos do governo Serra, os quais inviabilizam a autonomia universitária. Requeremos, por isso, a reabertura das negociações com os estudantes e funcionários que ocupam a Reitoria da USP e refutamos qualquer ação violenta de desocupação do prédio, tendo em vista a justeza de sua causa política em defesa da universidade pública.

 veja a lista na integra 

Posted in Moção de apoio | 13 Comments

MOÇÃO DE APOIO DE ERINALDO SILVA

 

MOÇÃO DE APOIO DE ERINALDO SILVA 

Eu, Erinaldo Soares da Silva, brasileiro e casado, sou pai de quatro filhos, três mulheres e um homem, nasci na cidade de Jurema, estado de Pernambuco. Vim para São Paulo nos anos 70, alcancei o regime militar e eu via com meus olhos quanto era difícil na época da ditadura. E o movimento estudantil que se moveu no Brasil inteiro com a cara pintada, a força sindical e todas as outras forças se uniram para pedir as “Diretas já”. E hoje é formado o direito da democracia que dá o direito ao cidadão de se manisfestar sobre aquilo que ele pensa e aquilo que ele deseja. É por isso que eu estou me unindo ao poder da juventude para dar um apoio aos direitos que eles querem adquirir não só para eles, mas para no futuro seus filhos, seus netos e o próprio Governo que vai ser formado pelos jovens de hoje. É por isso que eu, que não tive oportunidade de ser um grande leitor, estou hoje aqui, na reitoria ocupada da USP, dando apoio a esses jovens que lutam pelos direitos que eles querem conseguir. Não são os jovens que estão quebrando, como muitos acusam, não são os jovens que destróem, mas são os jovens que desejam um Brasil melhor para o futuro de muitos brasileiros. Eu, Erinaldo Soares da Silva, que sou aposentado porque trabalhei honestamente, tenho visto na televisão o movimento dos estudantes e vi também a reportagem que eles fizeram a respeito dos prédios deteriorados, sem água, sem conservação e sem cuidado. Um patrimônio público que custou milhões e milhões, os estudantes não estão quebrando. Esse movimento é para cuidar do patrimônio público que está abandonado. E eu, Erinaldo Soares da Silva, tinha vontade de ser um voluntário para trabalhar no setor público, mas no mesmo instante eu volto atrás, porque não dá para trabalhar como voluntário, eu que ganho pouco acima do salário mínimo. E toda vez que é para o Governo dar um aumento, eles fazem milhões de cálculos de matemática dizendo que o Brasil não tem condições de dar o aumento, porque o Brasil, as prefeituras e o INSS vão quebrar com a merreca que eles dão para o aposentado. Mas para aprovar o salário deles, até para dobrá-lo, eles não fazem cálculo e nem quanto vai dar de prejuízo para os cofres públicos. Não é porque não tem dinheiro, é porque o dinheiro que iria para o pobre, para o aposentado, para a creche, para a saúde, para a escola, para a faculdade, esse dinheiro fica no bolso dos corruptos, que foram eleitos para governar, mas se envolvem na corrupção. Não sei por que tanta ambição por dinheiro. E 90% dos políticos já são ricos e empresários. Eu, Erinaldo Soares da Silva, gostaria de fazer um desafio a um economista que faz os cálculos de planejamento do Estado ou a qualquer político que tenha sido contra o aumento do salário mínimo: o presidente Lula diz que ele está tão bom, mas quero ver qualquer político descontar um botijão de gás, uma passagem de ônibus e uma de metrô, uma conta de luz, uma conta de água e um aluguel – o mais barato que for – e nós passarmos trinta dias numa casa com o que sobrar do salário mínimo. É por isso que eu vim aqui, me unir aos estudantes para protestar contra essas injustiças.

01/06/2007

Erinaldo Soares da Silva

(011) 98982449

Posted in Moção de apoio | 2 Comments

ENTREGUE EM MÃOS: Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Católica de Brasília (UCB) declaram a seguinte moção de apoio:

 

ENTREGUE EM MÃOS:  

 

Universidade de Brasília (UnB) e

Universidade Católica de Brasília (UCB)

declaram a seguinte moção de apoio:

Na última reunião do conselho de entidade de base (CEB) foi tirando a seguinte moção de apoio:

Moção de apoio a ocupação da Reitoria da USP


Manifestamos nosso apoio e solidariedade a mobilização e a pauta de reivindicação estudantil na Universidade de São Paulo.

O Movimento Estudantil da Universidade de Brasília – UnB e da Universidade Católica de Brasília (UCB), solidarizam-se com a luta dos/as estudantes pelo aumento de verba (através de financiamento público), contratação de professores, democratização da universidade e assistência estudantil.
Nós que lidamos com as dificuldades de lutar pelos nossos direitos e ideais cotidianamente, entendemos e reafirmamos como legítima a luta
de estudantes e funcionários das USP pelo Ensino Superior Público, Gratuito e de Qualidade.
A ocupação é uma resposta necessária aos decretos autoritários do governador do estado de São Paulo, José Serra, que interferem diretamente na autonomia e na democracia universitária.
Também manifestamos aqui nosso desprezo a qualquer tipo de repressão, seja ela policial, jurídica ou política ao movimento
estudantil ou a qualquer movimento social. Defendemos a liberdade de manifestação política por acreditar que esta é fundamental para a
consolidação da democracia.Saudamos ainda todos e todas que trabalham e lutam pela construção de uma universidade pública, gratuita, democrática e comprometida com a transformação da sociedade.


UNB

Centro Acadêmico de Letras – CALET
Centro Acadêmico de Biblioteconomia – CABIBLIO
Centro Acadêmico de Geografia – CAGEA
Centro Acadêmico de História – CAHIS
Centro Acadêmico de Serviço Social – CASESO
Centro Acadêmico de Sociologia – CASO

Centro Acadêmico de Antropologia – ANTRO

Centro Acadêmico de Matemática – CAMAT

Centro Acadêmico de Pedagogia – CAPE
Centro Acadêmico de Artes Cênicas – CACEN
Centro Acadêmico de Engenharia Florestal – CAEF
Centro Acadêmico de Antropologia – CAANTRO
Centro Acadêmico de Administração em Agronegócios – CAAGRO
Centro Acadêmico de Ciências Naturais – CACINA
Centro Acadêmico de Física – CAFIS
Centro Acadêmico de Química – CAQUI
Centro Acadêmico de Enfermagem – CAENF
Diretório Central dos Estudantes Honestino Guimarães – DCE
Movimento Instinto Coletivo
Coletivo Nada Será como Antes – Oposição ao DCE – UnB

 

UCB

Centro Acadêmico de Serviço Social – CASS

Centro Acadêmico de Pedagogia – DANSEP

Centro Acadêmico de Direito – CADIR

Centro Acadêmico de Comunicação Social – CACTOS

Centro Acadêmico de Fisioterapia – CAFISIO

Movimento de Valorização Acadêmica – MOVA

Posted in Moção de apoio | Comments Off on ENTREGUE EM MÃOS: Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Católica de Brasília (UCB) declaram a seguinte moção de apoio: