Trecho selecionado de entrevista realizada à Ivan Proença pelo site Fazendo Media.

A década de 70 foi, certamente, marcada por uma "tirania cultural", havendo censura às manifestações artísticas nacionais. Quais as conseqüências da ditadura na cultura brasileira, você acha que elas influenciam até hoje?


Muitos companheiros meus atribuem aos vinte anos de ditadura a nossa pobreza cultural, a mediocridade sócio-cultural, a decadência do ensino. Claro que isso influi muito, eles intervieram na Educação, plantaram aquele triste órgão de triste memória, o CESGRANRIO, na questão da múltipla escolha. Eles se basearam no ensino, lançaram aquelas disciplinas "Problemas brasileiros", aquelas lavagens cerebrais, censuraram os diretórios acadêmicos, as salas dos professores, cinemas, teatros, livros. Então muitos atribuem a isso a situação atual. A isso eu não atribuo não. Eu atribuo, sim, durante algum tempo, mas a ditadura se encerrou em 84 e houve mais 10 anos de atuação implícita ou explícita da ditadura. Mas, hoje já faz muito tempo, são 21 anos. Já era para termos nos reestruturado, nos reorganizado, já era para ter tido uma reação da juventude. Ai eu pergunto, cadê a UNE? Cadê os diretórios acadêmicos, onde eles estão? Gostaria de saber. Uma história tão bonita dos diretórios, da UNE. E cadê? Cadê o movimento estudantil? Cadê os sindicatos dos professores? Cadê a luta sindical? Cadê a sociedade se mobilizando? A sociedade não se mobiliza para nada. Quer dizer, eu acho que o capitalismo corrompe e polui de uma maneira muito violenta. Já se vão 21 anos e nada acontece. É claro que hoje há liberdade de denunciar, de criticar, de agir, de manifestar, mas cadê o tudo mais? A mobilização das classes e tal. Eu vejo duas coisas importantes: o grupo Tortura Nunca Mais, com essas mulheres extraordinárias, e outro grande movimento no Brasil que é o MST, um movimento de mobilização. Mas vocês vêem como a imprensa trata o MST, como fossem marginais invasores. Existe um jornal em São Paulo chamado Brasil de Fato que é extraordinário. De vez em quando a CartaCapital. Mas o povo não compra revista. A classe média compra Veja, Isto é, a Época. Como eu disse numa palestra na faculdade, é Não Veja, Isto não é, e Fora de Época. São três revistas lamentáveis no processo dos meios de comunicação.

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119 Responses to Trecho selecionado de entrevista realizada à Ivan Proença pelo site Fazendo Media.

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  116. Antonio says:

    A cobertura da mídia cada vez mais “apurada”

    Capa do Estadão de hoje
    http://www.estado.com.br/editorias/2007/06/10/img/estado_grande.jpg

  117. Fábio says:

    Quando tinha 3 anos de idade os gorilas da ditadura invadiam minha casa a procura de meu pai (que era comunista desde 1946). Tenho 42 anos de idade. Entrei na escola aos 5 e aos 8 já era obrigado a decorar as biografias do Médice, do Costa e Silva e, pasmem, do Jarbas Passarinho.

    Nada disso me impediu de desenvolver uma consciência crítica, nem tampouco de tentar colaborar para o desenvolvimento cultural do país. Mantenho uma revista na Internet e meus textos tem sido reproduzidos aqui e ali ao redor do mundo. Recuso-me a comercializar minha produção cultural, pois considero que cultura é “não mercadoria”. Mais que isto, quando comercializado o bem cultural é obrigado se submeter à lógica do mercado, que como todos sabem prioriza mais o aspecto comercial do que o cultural.

    Gostemos ou não os ecos da ditadura ainda ecoam na política brasileira. Isto ocorre por uma razão muito simples: as sociedades são compostas por seres humanos e os seres humanos demoram para se adaptar psicologicamente às mudanças. A democracia tem vinte anos e muitos ainda criticam a ditadura. A DITADURA MILITAR ACABOU, PORRA!

    Nosso principal problema não é mais os militares, que quando muito rosnam impotenes em seus pijamas, mas as lideranças políticas formadas durante a Ditadura.

    Os militares se esforçaram para destruir a CULTURA nacional. Isto ocorreu porque a única cultura que o militar entende é a da caserna (disciplina e hierarquia). O resto, ou seja, o ESSENCIAL, o que nos define como seres humanos e nos diferencia das máquinas e dos bichos (ou seja dos militares), os milicos consideravam viadagem e comunismo.

    Nossa geração se encontra espremida entre a geração dos militares e a subsequente, que se limitou a apoiar ou a fazer aposição aos mesmos. Isto explica, por exemplo, como e porque lideranças originalmente de esquerda chegaram ao poder e se comportam exatamente ou quase exatamente como os militares.

    Isto também explica porque a produção CULTURAL brasileira continua sendo relegada à segundo plano pelo Estado. É útil para a esquerda no poder a preservação da idéia de que a única cultura que temos o direito de consumir é a etnológica (ou seja, aquela que é produzida como mercadoria apenas para ser comercializada).

    CULTURA E CRÍTICA são duas coisas intimamente ligadas. Cabe a nossa geração fazer a CRÍTICA da cultura etnológica e exigir, nem que seja na marra, a recuperação da potencialidade crítica da cultura com o apoio do Estado.

    Este é o caso de Lula e seus petistas. Também é o caso de Serra e seus psedebistas.

  118. alessandro says:

    A recente invasão da Reitoria da USP, por parte de um grupo de estudantes que de modo algum representa a comunidade acadêmica (apoiado por uma diminuta minoria de professores e funcionários), representa o mais recente atentado perpetrado contra a nossa Democracia e o Estado Democrático de Direito consagrados pela Carta Política de 1988. É que as instituições e valores democráticos, bem como o Estado de Direito que lhe servem de sustentáculo, só podem subsistir mercê de um rigoroso respeito ao princípio norteador da “legalidade” (art.5º II e 37, caput da CF), a ser observado tanto pelo cidadão comum quanto, máxime, pelas autoridades do Estado. Quando tal princípio é corroído pela inobservância culposa ou dolosa, seja esta fruto da demagogia e leniência dos poderes públicos, ou mesmo da ignorância daqueles que ignoram as regras básicas da convivência civil, abre-se espaço para o arbítrio, o abuso de alguns sobre os direitos de todos e, em última análise, mina-se a liberdade. Se pleitos existem a demandarem satisfação, que se expressem pelos canais democráticos que existem, institucionais ou não. O que se nos afigura inadmissível é a substituição do confronto leal de posicionamentos, do direito legítimo à manifestação das diferentes opiniões, pela demagogia plebiscitária de matizes autoritários, característica de muitos dos chamados “movimentos sociais” que desafiam nosso ordenamento democrático. Este fenômeno infelizmente parece cada vez mais comum em nosso País: invasões de terras produtivas, ocupações e depredações de pedágios, invasões de prédios urbanos, tudo isto sob o olhar complacente das autoridades públicas, são apenas alguns exemplos ilustrativos. No caso em tela, errou a Magnífica Reitora quando, no primeiro momento da invasão, não determinou a imediata retirada dos invasores com o auxílio da polícia (desnecessária a esta altura a existência de ordem judicial neste sentido); errou ainda quando aceitou negociar com os invasores, ferindo o princípio segundo o qual quem detêm a suprema responsabilidade não pode negociar sob a ameaça e a chantagem da força; continuou a errar ao demonstrar tibieza ao não cumprir a ordem judicial de desocupação (já então existente); por derradeiro, persistiu no erro ao admitir ampliar ainda mais a pauta dos temas “negociáveis” sem que a parte contrária cedesse nada em troca. Por suas ineptas ações, deveria o Ministério Público propor imediatamente Ação Criminal contra a citada autoridade, como inclusa no art. 319 do Código Penal, que dispõe: “Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoaI”. Por outro lado, a conduta do Governador José Serra também não se nos afigura como menos reprovável: na posição de supremo mandatário do Estado já deveria ter posto fim a este ato atentatório à reputação da maior Universidade do País. Neste episódio sem dúvida, o Governador demonstrou limites de caráter político gravíssimos que o desqualificam para futuras ambições na carreira. Acreditamos inclusive que sua recusa a cumprir ou fazer cumprir a determinação judicial pela desocupação do prédio configuram crime de responsabilidade (Lei 1079/50), por “Recusar o cumprimento das decisões do Poder Judiciário no que depender do exercício das funções do Poder Executivo”. A tudo isso assiste atônito o povo paulista, assim como a imensa maioria da comunidade acadêmica, impedida esta (até pelo emprego de meios violentos!) de conduzir regularmente seus esforços em prol do desenvolvimento científico de nosso País. Só nos resta cumprir nosso dever cívico e demonstrar, na medida de nossa influência e possibilidade, nosso repúdio a mais este ato de força!

  119. jurgen says:

    Ao Estadão e à Veja, bem como ao Ministério Público Estadual e à Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, interessam muito a marginalização e criminalização da ocupação da reitoria da USP. Interessam porque grande parte dos cidadãos que trabalham nessas instituições privas e públicas pertencem a uma mesma classe social e tiveram a oportunidade de estudar na USP. Estudaram nessa universidade porque mereceram estar lá, porque eram dignos do vestibular que enfrentaram, e porque não gastaram o dinheiro público à toa: tornaram-se excelentes profissionais que empregam toda a técnica aprendida na Universidade para defendê-la de bárbaros invasores, e para proteger o bem público de uma minoria de loucos baderneiros.
    Uma verdade predomina no imaginário dos jovens de pensamento elitista que adentram a USP: “eu entrei aqui porque eu mereço, e agora vou pegar aquilo que é digno da minha pessoa, para mim mesmo, e quero que os outros, os indignos dessa Universidade, explodam.” Assim, o movimento estudantil não interessa a ninguém porque ninguém mais está preocupado com mudanças na universidade de elite que é a USP: não interessa a ninguém, rico ou pobre de pensamento elitista, democratizar o acesso a universidade ou ampliar o espectro de sua pesquisas. O que interessa a cada um, fria e calculadamente, é fazer o curso, terminar a graduação, pegar o diploma e esfregá-lo, na cara da sociedade, dizendo: ” Eu sou formado pela USP, eu mereci entrar lá, e agora eu mereço comandar todos vocês, onde quer que eu esteja.” A Universidade de São Paulo nunca deixou de ser uma instituição pela qual os cidadãos passam para pegar um diploma e legitimar uma força e uma técnica de dominação econômica e social. E também política, obviamente, uma vez que nesse momento de crise, todos os grandes filhos da USP agora se voltam contra aqueles que mancham a imagem da Universidade-mãe da elite dirigente. É inadmissível que certos alunos, em especial aqueles que foram aprovados em encarar grande concorrência, venham agora badernar na USP e sujar a honra e a dignidade dessa escola de líderes nacionais. Ninguém entra na USP para ser mais um na sociedade: a sociedade civil tutela os estudantes da USP, para que estes, depois de formados, passem a tutores, legítimos, das instituições privadas e públicas de todo o Brasil. São eles, os filhos da USP, aqueles que protegem o povo brasileiro, qual o tutor que bem cuida dos bens de seu tutelado.
    Essa é a verdade sobre a USP, e essa é a razão de tanta rebeldia contra a ocupação da reitoria: uma vez formados em Jornalismo ou Direito, cabem a estes bacharéis devolver para a sociedade aquilo que ela lhes deu; é preciso retribuir, e auxiliar na conservação do Estado Democrático de Direito, utilizando toda técnica ensinada na Universidade, visando sempre ao bem comum. É o que fazem os juízes e os jornalistas formados pela USP: uns, defendem o cidadão da ferocidade e da vileza dos costumes, prendendo ladrões de bolacha e soltando parlamentares corruptos, fazendo-se de cegos diante de normas inconstitucionais; outros, na regência da opinião pública, escandalizam o assassinato de um pobre garotinho, mas abafam com mão hipócrita as chacinas e os massacres de gente pobre, condenando moralmente trombadinhas e aliviando para o lado de corruptos e depravados. Como se vê, a USP é pródiga na formação de defensores das instituições brasileiras, e pródigos são os seus filhos por conservarem tudo do jeito que a tradição lhes transmitiu!
    No fundo, e na verdade, os cidadãos que estudam na Universidade de São Paulo, inspirados no exemplo da alta sociedade paulistana, desejam a presença policial do Estado na Universidade porque, assim como em seus bairros, é preciso ver a Polícia trabalhando, mostrando serviço. Não pode haver, em bairro de rico, gente pobre fazendo manifestação, porque isso é baixaria. Ninguém nunca viu uma passeata no meio dos Jardins, e se houvesse uma, a vizinhaça chamaria direto a ROTA, RONDA OSTENSIVA TUTORA ÁVIDA. Como nossa cultura entende a escola como uma dependência de nossos lares, nada mais coerente do que a classe média paulistana pedir a entrada do CHOQUE na USP. Pois, recordando, a sociedade civil paga para que nós estudemos na USP, e nâo pode haver nada que impeça ou obstrua a formação dos futuros líderes da nação! Portanto, se a sociedade paga para formar seus lideres, e também paga quando eles pecam na administração pública, a sociedade tem o direito de recebê-los com formação ilesa.
    Essa é a verdade da Universidade de São Paulo e a razão da rebeldia contra a ocupação da reitoria: a Universidade nada mais é do que um local pelo qual os cidadãos passam para pegar seus diplomas e comandar este país ou, no mínimo, esta cidade. E interessa manter a USP exatamente do jeito que ela está, porque é a sua manutenção que auxiliará na conservação de nossa cultura, ajudando, assim, na manutenção do velha realidade brasileira, em que o pobre trabalha para sustentar o estudo do rico, e o rico estuda para tutelar o bem público cuja fruição é inacessível ao pobre.

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