Bem Vindo à Ocupação

A ocupação, contada por alguns ocupantes. Uma pequena proposta a reflexão.

 

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18 Responses to Bem Vindo à Ocupação

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  11. Carlos says:

    A USP “É” uma universidade de elite sim, e daí ???
    Mas de elite intelectual, de pessoas que estudaram bastante para serem aprovadas em seu difícil vestibular. Se entrar na FFLCH é fácil (talvez porque poucos queiram estudar “DE FATO” lá ?) então que reduzam o número de vagas, ou limitem os cursos apenas a pós-graduacao.
    A dificuldade tem que existir sim. A USP não tem que absorver estudantes mal formados. Se a educacao publica está ruim, entao que o governo procure aprimora-la, para que esses estudantes possam competir (e conseguir) uma vaga na USP.

  12. Filippe Guimarães says:

    Boa tarde, gostaria de esclarecer uma questao a respeito do V congresso da usp, qual a estruturacao deste, qual o tema de discussao(a proposta de uma universidade construida d forma paritária?), quem participa??? Por favor me enviem o mais rapido as questoes deste congresso pelo e-mail filippe_guimaraes@yahoo.com.br, sou ocupante da UFES e hj as 18hs havera uma audiencia publica com a reitoria, quem sabe essa ideia estatuinte nos contemple?! Mto Obrigado, parabens pelo movimento de vanguarda e politização dentro da sociedade academica de nosso país!
    Filippe Guimaras estudante de cso-ufes

  13. Sal says:

    USP LORENA NÃO ESTÁ EM GREVE PAREM DE VEICULAR MENTIRAS

  14. Marcelo says:

    Não gostei do video, acho que a ocupação é muito maior que as poucas pessoas que apareceram no video, ficou uma coisa muito centrada, sendo que a ocupação é extremamente descentralizada, acho que deveriam ter sido recolhidos mais depoimentos, uma maior diversidade, não gosto da ideia de dar voz a poucas pessoas, podia-se ter recolhido pequenos depoimentos de mais pessoas, por esse video não ha negros na ocupação, nenhum negro deu depoimento, ficou muito panelado em poucas pessoas.

  15. Observadora says:

    Parabéns a todos! Os vídeos estão ótimos. Muito bom o documentário sobre a exploração sub-humana dos cortadores de cana. Também excelentes os documentários sobre as manifestações de rua e o último vídeo dando as boas vindas à Ocupação a todos os internautas. Tudo muito bom. Não há como criminalizar um movimento pacífico e conscientizado como este. Deverá haver o (res)estabelecimento do diálogo maduro entre as partes pois a causa da Universidade Livre: Pública, Gratuita e de Qualidade sobre o tripé Ensino, Pesquisa e Extensão é causa justa e nobre de todos os cidadãos paulistas, brasileiros, latino-americanos bem como de todo o mundo: „pensar globalmente, agir localmente…“ Mais uma vez parabéns!

  16. Gabriela says:

    Oi galera da USP!
    eu gostaria de parabenizá-los pelo movimento organizado e pela atitude de coragem ao tomar a reitoria da universidade para defender a causa da autonomia universitária! Ainda curso 3º ano, mas caso vcs não tivessem tomado essa atitude, é bem provável que o sucateamento do ensino superior já estive em vigor, me fazendo dar adeus ao meu sonho de cursar uma boa universidade pública!
    OBRIGADA A TODOS!

  17. Fábio says:

    Legal. Segue abaixo um linke bastante interessante sobre o GOLPE DE 1964 E A NECESSIDADE DE RECUPERAR A HISTÓRIA dos arquivos trancados a 7 chaves:

    http://www.jornaldedebates.ig.com.br/index.aspx?cnt_id=15&art_id=9110

  18. eu says:

    O caderno Aliás do Estadão, edição de 17.06.07, é a gota d´água que faltava para entornar o copo da paciência dos universitários paulistanos sérios. É insuportável a hipocrisia com a qual a mídia se reveste. Se o Estadão tem a missão de questionar os poderosos, nosso dever é questionar a linguagem midiática e contradizê-la quando ela se mostra dogmática e imparcial.

    Por pretender dar uma lição de autonomia, emprega um quadro de Rembrandt para apresentar as autoridades institucionais responsáveis pela demonstração de incompetência na administração do bem público educacional superior. Lição indecorosa de autonomia, pois que eu saiba não cabe à mídia subministrar lições de gestão universitária: quando muito a mídia deveria comunicar imparcialmente os eventos que ocorrem na Cidade, sem deixar de prestar atenção nem na periferia nem no centro. Ora, é claro que o Estadão tem um caderno especial chamado Metrópole, o qual trata, é óbvio, da periferia de São Paulo e da violência que nela grassa diariamente e sem nenhum controle por parte das autoridades e das instituições defendias calorosamente pelo Estadão. Basta folhear as páginas para ver quantas linhas são dedicadas à periferia! Os olhos deste jornal, como não poderia deixar de ser, estão voltados para a zona oeste de Sampa, mais particularmente para uma das instituições fundamentais para a formação da elite dirigente brasileira: sim, o Estadão está vidrado na USP, nesta mulher madura que significa muito para a elite econômica e cultural não só desta Cidade, mas deste país. É preciso compreender, de uma vez por todas a função da Universidade em Sampa: ela é simplesmente o centro de formação da elite dirigente ou daqueles que pretendem ter acesso a esse grupo comandante; a Universidade, portanto, como meio, e não como fim — a USP como escada, trampolim. É por esta razão que ela importa para tantos partidos e instituições públicas e privadas: porque ela é o horizonte a ser alcançado pelas demais instituições de ensino e, como Estrela-do-Norte, deve ser firme e constante.

    Cidadãos e cidadãs, quando a reitora enfim ocupar o gabinete, tudo voltará a ser como antes: todos seremos felizes, e nossas vidas universitárias continuarão de vento em popa, pois nada terá sido alterado na USP, nem o seu elitismo nem a autonomia da classe dominante que nela se forma. Assim que a reitora sentar-se novamente em seu gabinete, poderemos ter a certeza de que a USP ainda será como em nossos sonhos: uma Universidade para poucos, uma Universidade de líderes, de criaturas que, por seus méritos individuais, são dignos de figurarem à frente da sociedade, como seus verdadeiros e legítimos tutores. Médicos, advogados, engenheiros, jornalistas, biólogos, farmacêuticos, químicos, veterinários, arquitetos, enfim, toda essa gama de profissionais liberais que merecem alçar aos maiores cargos de nossa Cidade e comandar as instituições privadas e públicos rumo ao horizonte maior de Ordem e Progresso, a Utopia. As demais profissões serão suas subalternas, de devem ou atuar como um baú cultural ou como foco de insurgentes, ou como um apêndice de vagabundos mesmo. Só que, eu me recordo, FOI NA FACULDADE DE MEDICINA DA USP QUE ESTUDANTES ASSASSINARAM CRUELMENTE UM BIXO; E FOI O CONTRO ACADÊMICO DE DIREITO, XI DE AGOSTO, QUE PUBLICOU FRASES CONTRA OS NEGROS NO BRASIL. Sm, meus caros, essas faculdades tão dignas de proteção institucional são faculdades que abrigam ASSASSINOS e NAZISTAS (FM-USP e FD-USP, respectivamente).

    Ainda, cidadãos e cidadãs, quando os alunos enfim voltarem às salas de aula, tudo voltará a ser como antes: o professor Gianotti continuará a ofender os estudantes e a protestar com toda a veemência contra a “burrice” dos alunos de escola pública. Eu só gostaria de pedir que o emérito catedrático dissesse isso em uma escola estadual, sim, daquelas bem devassadas, apenas para ver se ele sairia ileso. Muito fácil criticar o movimento estudantil quando se é emérito, e quando a titulação não depende de aprovação da comunidade universitária. Mas não há nenhum problema: é tradição na Universidade baixar a cabeça para os grandes eméritos, para que, se concedida uma bolsa de estudos, estes possam facilitar a ascensão na Academia. Os estudantes pobres são pródigos na aceitação desse sistema: basta entrar na USP e aquela empáfia do mérito e da dignidade toma conta. É o contato salutar com a humildade e a institucionalidade das elites. Escrevo o que quero: não estou filiado a ninguém, e também não busco convencer de verdade alguma, pois não sei e nem quero saber o que passa por vossa cabeça vaidosa.

    Sim, irmãos e irmãs, quando enfim os líderes sindicais baixarem o volume do alto-falante, tudo voltará a ser como antes: os professores mandarão na burocracia, funcionários continuarão sem voz e fazendo de tudo para “deixar tudo como eles querem”. A própria Universidade reproduzirá o modelo autoritário da sociedade neoliberal, que não concebe a possibilidade de representação política via sindicato, porque aos trabalhadores incumbe a realização de um trabalho perfeito, e não a conscientização e a luta política por um mundo mais justo e menos desigual. Por meio de uma solução racional, de mandar abaixar o tom de voz, assim abafando a gritaria inerente aos momentos de crise (em que nenhuma autoridade comparece para dar explicações), terminaremos por exterminar, dentro da Universidade, local de criação, a força dos movimentos sindicais. A Universidade, livre de agitações e insurgências, voltará a ser um ambiente pacífico e racional, em que nenhuma outra voz, senão a dos burocratas e dos acadêmicos, será ouvida: pois na Universidade, não há democracia, dúvida, incerteza, barulho, crise, mas a razão unívoca e unilateral. Como Platão seria feliz na USP!

    Uma crise foi ocasionada pelos decretos do sumo gestor do Estado. Sim, essa crise não existia: a USP era normal, com suas tradições elitistas e sua dignidade do mérito. Os decretos não vieram para aniquilar esses hábitos: foram impostos como forma de entronizar medidas que transformariam a Universidade em uma escola técnica, sonho da elite econômica, ávida pela dominação tecnológica. A educação, se formadora, custa muito ao Estado: para aumentar quantitativamente o ensino básico, é preciso reduzir qualitativamente o ensino superior. E não há problema nisso, porque o público que freqüenta a USP é suficientemente abastado para continuar buscando educação formadora além dos muros do Butantã.E fora do Brasil, se querem saber a verdade. Porque mesmo nas faculdades menos gloriosas, o número de alunos possuidores de capital intelectual é muito elevado. Mas não perguntem ao Gianotti: para ele somos todos favelados! Adorno é mais sutil: os favelados são pessoas felizes. Isto porque não é ele que presencia a violência, real, dolorosa, cruel, perversa e sem reação estatal! Mas estou falando de dois senhores que concordam com os hábitos de nossa Cidade: “que cada um viva conforme o que lhe cabe viver”, essa é a sapiência desses doutos!

    Não, meus irmãos e irmãs, não há estado de exceção na USP, porque nesta Cidade o exercício diário é o da convivência com o nefasto e o nocivo! A mídia realmente conseguiu transformar a crise na USP em uma calamidade pública: isso porque o doutor Serra, ao executar uma minuciosa cirurgia no corpo morto (!) da UNiversidade, recebeu como resposta um sonoro arrombar de portas da reitoria. Sim, meus caros, a mídia está realizando a pintura de um quadro: ela está retratando como o grande médico Serra (e Platão se queria um médico de almas), preleciona acerca das propriedades orgânicas desse corpo morto chamado UNiversidade, mas ele cometeu apenas um erro, senhores: o corpo está vivo! Serra, para palestrar aos seus colegas, apresenta as vísceras de um corpo vivo, diagnosticando as suas enfermidades e os seus pontos saudáveis. Os decretos são apenas um produto das reflexões serranas sobre o bom e o mau na Universidade: “isto, senhores, é o que deve ser tratado primeiro no caso de um mercado com tais exigências; e isto, senhores, é aquilo que deve ser extirpado do organismo universitário caso o mercado não necessite dessa formação”. Todos devemos obedecer as prescrições do doutor Serra e aprender com suas lições de autonomia e de gestão universitária. Além de governador, é legislador, economista, e médico institucional. Ave, César Platônico!

    Enfim, senhores e senhoras, recordemos as palavras de Souza Martins, o conselheiro do Estadão e do Serra: “Pior é o que está por vir após a desocupação”. São palavras pesadas, próprias de um homem tirânico e terrível, que deve lamber os dedos após queimar alguém na FAPESP ou no CNPQ. São palavras que revelam personalidade despótica, privatista: é um anticristo institucional. Ele poderia dar as mãos para os nazistas. SÓ NÃO SEI AS RAZÕES QUE LEVARAM ESTE PROFESSOR A SILENCIAR DIANTE DO ASSASSINATO DO BIXO NA FACULDADE DE MEDICINA; E TAMBÉM NÃO SEI OS MOTIVOS DE SUA INÉRCIA DIANTE DOS PANFLETOS RACISTAS DO XI DE AGOSTO. Quanta parcialidade, senhor Souza Martins! Quanta mentira! Eu quero a prisão dos assassinos de Tsung-Chi Hsueh, eu quero que o caso seja investigado, pois a Medicina da USP é um antro de assassinos! Se a FM-USP, palácio de homicidas de elite, não merece a difamação e a calúnia perpétuas, também os estudantes participantes da ocupação náo merecem nenhuma punição, pois se assassinos não são punidos, não há autoridade moral para punir membros de um movimento social!
    Quando os homens nocivos, difamadores e zombeterios dominam a sociedade, cabe aos íntegros e honestos sanear a Cidade, recordando as razões que geram a vida social e mostrando como uma vida transparente e preocupada com o público, e não apenas com os poderosos e celebridades, pode levar a uma vida feliz e livre de ditadores arrogantes e homicidas impunes.

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