A programação do fim-de-semana na Ocupação: relembrando

SÁBADO -09/06

12h00m: Mutirão da Limpeza da Ocupação

14h00m: Reunião Organizativa inter-comissões (Saguão): presença obrigatória de 1 membro de cada comissão da Reitoria Ocupada

16h00m: Oficina “Rádio e tradução de contra-notícias” – Local: Sala de rádio

17h00m: GD (Grupo de Discussão) sobre Estatuinte – Saguão

19h00m: Documentário “Oaxaca – O poder do povo” – História da revolta popular e da criação da Assembléia dos povos de Oaxaca (APPO) – Local: Saguão

21h00m: Sarau Livre da Ocupação

DOMINGO -10/06

10h00m: Mutirão de Limpeza da Praça do Relógio

11h00m: Reunião aberta do cineclube da okupa para definição dos filmes da semana – no Saguão

12h00m: Reunião da Comissão de Cultura/atividades

14h00m: Oficina “Familiarização com Software Livre”

16h00m: Oficina “Vídeos e edição”

18h00m: Reunião aberta da Ocupação Afirmativa – Discussão do ponto 15 da Pauta, lutas por ações afirmativas – mudança radical na concepção de Inclusp para garantir o acesso real de negros e pobres à universidade

19h00m: GD sobre Pautas e Estatuinte – Saguão

22h00m: Fanta Konatê e Banda Djembedon (a confirmar)

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6 Responses to A programação do fim-de-semana na Ocupação: relembrando

  1. Luisa says:

    Pessoal,
    Muito legal essa programação, e tudo, mas há como divulgar os resultados para o estudantado como um todo? Colocar um balanço do fim-de-semana no blog, uma cópia na Uspão, outras nos pontos de ônibus… As assembléias parecem começar sempre com uma série de pressupostos que excluem de uma discussão efetiva quem não está pessoalmente na ocupação por períodos prolongados…

    Ainda é possível interessar as pessoas e tornar o movimento representativo SE as idéias forem levadas para fora dele, SE as assembléias começarem na hora marcada, respeitando os alunos que moram longe, que trabalham de manhã, que se interessam pelo movimento mas estão em cursos que não entraram em greve… Não as fazer sempre no mesmo dia e hora também abre espaço para outros poderem vir, que tem suas terças à noite ou suas quartas de manhã como impeditivo.

    Construir um movimento democrático significa criar possibilidade de expressão de tantos quanto o movimento pretenda representar.

  2. Débora says:

    Sou aluna da USP e nunca fui a favor da ocupação e muito menos de greve, principalmente pelo modo que estes movimentos são feitos na USP: sempre começam desorganizados, com apoio de uma minoria e não causam nenhuma mudança efetiva na educação. Eu não sou burguesa, nem tucana e muito menos concordo com os decretos, mas não apoio movimentos que se baseiam em atos violentos e opressores (invadir um local público e obrigar alunos a não assistir às aulas). Como disseram acima, é preciso ter apoio estudantil e isso não se tem. Há muitas coisas que devemos fazer pelos nossos departamentos e nossas moradias antes de exigirmos coisas para a reitora e para o governo. Por exemplo: as pessoas que moram no Crusp precisam seguir as regras locais antes de exigir melhorias da reitoria. Uma coisa que não vemos é que as mudanças maiores precisam de uma base sólida e isso não há na universidade, pois depende dos alunos, dos professores e dos funcionários. Temos muito a cultura de exigir tudo de órgãos superiores e nunca nos mobilizamos de fato para buscar melhorias para o nosso ensino. Podem dizer que a greve é um espço de melhorias… Eu não concordo, pois só há discussões, palestras, festas, filmes, etc e não vejo isso mudar o ensino na universidade. Talvez, seja bom para a formação dos alunos, porém não vejo nada de concreto nestas discussões (considerando que são sempre as mesmas pessoas que comparecem).
    Numa negociação, os dois lados devem ceder e não vi os alunos da ocupação cederem em nada até agora. Este movimento já não tinha o apoio da imprensa e a tendência é a de perder cada vez mais apoio. Sei que vocês acreditam na luta de vocês, mas, infelizmente, ninguém sobrevive sozinho no mundo. E mais: antes de queremos “abraçar” o mundo, temos que cuidar da nossa rua primeiro..

  3. Laura says:

    Gente concordo com o que o Pedro disse ai em cima. Concordo com os motivos da greve e da ocupação, achei um movimento lindo tudo o que vocês fizeram quando invadiram e no começo das negociações. Mas temos q saber a hora de entrar e de sair, apesar de terem apoio vocês são uma minoria aí, que nem pode falar por representar todos os estudantes da usp porque nao são mais todos que concordam! E não estão mais com a mesma atenção.. no começo foi otimo realmente, só de terem conseguido com que a reitora se abrisse às reuniões, e ao decreto declaratório ( tb prefiro a revogação mas…) Bom..do que eu estou conseguindo acompanhar da ocupação e da greve.. minha opinião é que, continuem os movimentos, na capital e no interior! E os estudantes tem muito a fazer que pode ajuda.. mas de fora da reitoria! Não vejo mais sentido nessa ocupação, acho q não vão mais conseguir mudar muita coisa daí de dentro!

  4. Pedro says:

    Eu acompanho as notícias da ocupação por esse blog. Eu sou a favor da greve e da ocupação, apesar de não estar aí. No entanto, eu não sei muito mais o que vocês podem conseguir continuando aí. A reitora não quer mais conversar, o Serra não quer mais conversar, o secretário de justiça não quer mais conversar… Não adianta nada vocês ficarem conversando entre vocês.
    Eu acho muito problemático os movimentos estudantis não conseguirem enxergar que a grande maioria das pessoas não está interessada em participar de qualquer movimento. É um minoria que se movimenta, seja pela “esquerda” ou pela “direita”. As pessoas que eram contrárias à greve não conseguiram juntar mais de 150 pessoas não porque as bases da “direita” (ou da “burguesia”, vocês adoram essa palavra) estão caindo, mas porque as pessoas não querem nem saber. É simples assim, mas parece que vocês não querem ver.
    Acho que antes de qualquer coisa, o movimento estudantil deveria se preocupar em recuperar sua representatividade. Vocês têm noção que é também outra minoria que está ocupando a reitoria. Mas, sinto muito informar, vocês não representam os estudantes da USP. E se os estudantes ficam irritados com a ocupação, é justamente porque há na mídia essa metonímia absurda: uma parte pelo todo. Isso é uma mentira, e todo estudante da USP sabe.
    Ocupando ou não a reitoria, vocês deveriam se preocupar em realmente representar os estudantes. Não adianta falar que vocês são as pessoas “de luta”, “de movimento”, o diabo. A universidade não são só os ocupantes nem só os “reacionários”. Vocês não se perguntam por que vocês chamam as pessoas pra debates, reuniões, assembléias e só uma minoria dos estudantes aparece? Me parece só que vocês se conformam com isso, não sem ressentimento. Se só a minoria dos estudantes faz parte do “movimento estudantil”, por favor, acordem…, isso não é movimento estudantil nenhum. E se for pra continuar assim, pouco ou nada vai mudar.

  5. CRUSP says:

    Gente, agora que a ocupação não tem mais sentido e já que a polícia não vai vir, que transformem a reitoria em mais um bloco do CRUSP, que era o que devia ser originalmente.

  6. Luis Merlin says:

    PARECE QUE O BLOGUE MUDOU A ORIENTAÇÃO.
    FICOU LAMENTÁVEL, POIS PERDEU A SUTILEZA QUE TINHA. AGORA ESTÁ INSTRANSIGENTE.
    VOCÊS MAIS PERDEM COM ISSO QUE GANHAM, MAS CERTAMENTE AS PESSOAS QUE AGORA ORIENTAM A LINHA DA COMUNICAÇÃO DE VCS, SEQUER SABEM O QUE É POLÊMICA E DIÁLOGO.
    SINTO MUITO, NÃO HÁ MAIS COMO APOIAR O MOVIMENTO DE VCS. VCS NÃO QUEREM SAIR, NÃO DÃO NENHUM SINAL DE QUE DESEJAM NEGOCIAR.
    TIVERAM COMPETÊNCIA PARA ERGUER UM MOVIMENTO CHEIO DE BELEZA E FORÇA; AGORA TEM A COMPETÊNCIA INVERSA PARA AFUNDAR UM MOVIMENTO QUE ERA CHEIO DE BELEZA E FORÇA. OU SEJA, FAZEM GANHO VIRAR PERDA. ISSO É TÃO TRISTE.

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