Resolução no IGc se opõe à Passeata contra a Ocupação da reitoria

Abaixo está a resolução de não participar da caminhada contra a ocupação por parte dos docentes da Geociências!!!

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Caros Colegas,

A Direção do Instituto de Geociências tendo recebido um convite para
participar de uma Caminhada pelo Campus, no dia 6 de junho, saindo do  IPT
rumo à Reitoria da USP, decidiu convocar uma reunião com docentes para
 discutir a nossa posição a esse respeito. Os docentes presentes à reunião
(dia 5 de junho, às 11:00 horas), após discussão, decidiram por unanimidade
não aderir à Caminhada pelo Campus, por entenderem que essa
 iniciativa não é oportuna pois, ao contrário de contribuir para solucionar
o impasse, tem o potencial de gerar mais conflitos prolongando ainda mais a
crise atual.

 

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14 Responses to Resolução no IGc se opõe à Passeata contra a Ocupação da reitoria

  1. Arali says:

    Acredito que todos temos o direito de nos manifestar, porém, creio que o diretor da FAU foi incoerente em sua argumentação.
    Em primeiro lugar, já que ele defende a democracia e a legitimidade dos atos, então que reclame aos alunos, professores e funcionários que não participam de assembléias, afinal, como que podemos reclamar o direito a voz se não participamos dele? E, nas assembléias que têm acontecido, a voz da maioria tem sido a favor da greve e da ocupação, e, considerando que quem não vai a assembléia está se abstendo de exercer sua direito a voto, representativamente, a greve é a vontade da universidade.
    Creio que ele devia se questionar qual o papel social dessas pessoas, e, apesar de não concordar com estes, me sinto feliz em ver que estão de alguma forma se movimentando e saindo dessa inércia política na qual se colocam, mesmo que num ato tão mesquinhamente egoísta.

  2. Eu estaria lá... says:

    Essa do “eu estaria lá”, “muita gente que eu conheço” estaria, não tem fundamento. Se é assim, também conheço muitas outras pessoas que se não trabalhassem e/ou não tivessem que assistir as aula que ainda estão acontecendo também estariam nas Assembléis e por mais tempo na Ocupação.

    O que vale mesmo é quem foi e, confrontando os números, os pró-ocupação são imensa maioria.

    Se fossemos vagabundos estaríamos em casa, pois, com certeza, essa é a posição mais fácil de se tomar.

    Essa de vagabundo não cola mais meu caro,

  3. Waters USP says:

    Falou tudo, marcia: estão permitidos os atos dentro do campus? Eu tinha ouvido falar que atos estavam probidos dentro da universidade. Mas parece que alguns atos são mais ‘atos’ do que outros.. cada uma que me aparece…

    Lá vem a manifestação contra a manifestação que papagaiada.. Realmente a intenção do Serra é fazer a desocupação através da própria comunidade USP, assim não tem que queimar sua biografia botando a tropa de choque lá dentro. Deixa pra lá que os reaças retiram os ocupantes. Patifaria!

  4. An. says:

    Bem, eu estaria lá, mas estou fora da cidade. Fiquei sabendo só ontem. Muita gente que eu conheço não estava sabendo até eu falar. E várias não foram porque tinham aula: não somos vagabundos, sabe.

  5. Estudante says:

    Grupo contrário à ocupação da USP começa caminhada
    Eles pedem a desocupação imediata da reitoria, ocupada há 34 dias.
    Cerca de 200 pessoas acompanham o movimento, que acontece pacificamente.

    http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL47929-5604,00.html

    200 pessoas, hahaha!
    Cade a representatividade agora? 10% do que a nossa maior Assembléia conseguiu.

    Vamos ver se a imprensa vai noticiar, 200, de um total de 80 mil alunos, 5 mil professores e 15 mil funcionários.

    Pô, até diretoria de unidade tava convocando e só conseguiram 200? Será que agora podem proclamar que a maioria da universidade é contra a ocupação e a greve?
    No máximo, se não faltarem com a verdade, poderão dizer que a maioria é indiferente.

  6. Lucas G. Andrade says:

    A manifestação dos estudantes é legítima e para melhores condições de educação deste país, portanto abrange também a causa dos professores.
    Porém, o conformismo dos que recebem salários dignos lesa automaticamente (processo de racionalização)a reflexão sobre este movimento.
    É visivel a contradição de nossa sociedade ao ver o posicionamento de alguns profissionais. Dito profissionais da universidade mais gabaritada do país. Por mais gabaritada que seja, entenda-se que parte desta formação so é possivel se houver investimento na educação. Claro que são paulo se desta pela força que tem o dinheiro neste estado.
    É necessário a participação de estudantes e professores de outros estados. A manifestação deve ocupar todas as reitorias de universidades federais do brasil. A crise da educação não pode ser mais mascarada.

  7. Augusto Pontes says:

    Engraçado ler estes comentários… Altamente ‘democráticos’, dignos de Hugo Chavez… Tem gente que vai estar lá na passeata e nem sabe do que se trata??? E as pessoas que estão na ocupação só para fumar baseado???
    Acho patética a situação forçada pelo movimento estudantil para tentar ter um último sopro de vida – tal e qual os sindicatos, já que ambos perderam a sua função principal…
    Não sou obrigado a fazer nada a não ser por força de lei… Não é bem verdade, pois baderneiros que NUNCA APARECEM ÀS AULAS apareceram para ‘incentivar’ os professores e os alunos a não terem aulas – estou sendo generoso, forçarem mesmo, ignorantemente.
    As pessoas falam: “Não, você não vai perder aula, está tendo palestras sobre cultura de greve!”. Cultura de greve o diabo! Arranjem outras formas de protestar…
    Dizem que a Direito está em greve… por que não entrar com um ADIN no STF, ou mesmo na justiça federal aqui em SP – já que os decretos são inconstitucionais mesmo? Ah, isso não, pois isso não trará holofotes para o movimento estudantil.
    Os decretos foram revogados… E agora? Não há porquê se desesperar… Há ainda outras dezessete reinvindicações… patético!
    Criticam a intransigência do Bush, mas fazem a mesma coisa. Pobre do país que terá vocês como líderes no futuro…

  8. antonio says:

    TEM UMA TURMA QUE ACHA QUE O MOVIMENTO TEM CONOTAÇÕES POLITICAS, OU QUER ASSIM FAZER PARECER. PARA MIM SÃO PESSOAS DO PSDB QUE ESCREVEM PARA O BLOG, LANÇANDO SUA IRA DOENTIA CONTRA UM MOVIMENTO QUE FOI ESTIMULADO PELA PROPRIA ARROGANCIA E INABILIDADE DO SERRINHA. VEJAM O QUE A TURMA DELE FEZ COM EDUCAÇAO ESTADUAL; PERGUNTO, ALGUEM ACHA QUE A ESCOLA PUBLICA ESTADUAL ENSINA ALGUMA COISA?
    E JA AVISO NÃO FAÇO PARTE DE NENHUM PARTIDO, TODOS SÃO FARINHA DO MESMO SACO.

  9. TUPINAMBÁ says:

    A constituição é bem clara em definir os direitos e garantias individuais.
    O lucro não pode sobrepor direitos coletivos também!
    Se alguém esta passando fome e tem uma monte de comida num armazém, é um direito constitucional invadir o armazém para comer a comida!
    Gostem os fascistas ou não!
    O direito de propriedade é relativo ao interesse social.
    O direito a educação universal e gratuita é um direito constitucional com acordo assinado pelo governo brasileiro perante as cortes internacionais e a comunidade internacional.
    O governo do estado está abaixo da constituiçãoe do dieito internacional, portanto nenhum juiz estadual ou federal pode emitir ordem de desocupação sem o mérito do direito constitucional.
    A ocupação é um ato em defesa da lei contra os usurpadores rasga constituição.
    TODO APOIO A OCUPAÇÃO.
    ABAIXO A REPRESSÃO.
    O EXERCITO NÃO PODE SER MAIS IMPORTANTE QUE SAUDE E EDUCAÇÃO.
    Pela mudança de prioridade no orçamento. Mais dinheiro para Educação, Cultura e Saúde e menos repressão.

  10. marcia says:

    manifestaçoes dentro do campus sao permitidas?

  11. Victor says:

    Eu concordo com a defesa do patrimônio público e da Universidade.
    E concordo com a livre expressão e a pluralidade de idéias. Sendo assim, acho que tanto a grande mídia e setores do governo não têm poder de reprimir uma manifestação, como os manifestantes não têm o mesmo poder de reprimir outra qualquer.
    Tenhamos bom senso e respeitemos a pluralidade de idéias

  12. Jurgen says:

    A ocupação da reitoria da USP e a greve dos funcionários, professores e alunos desta mesma instituição pública deram margem a uma série de comentários e visões sobre a educação superior pública brasileira, como não se via há tempos.

    No entanto, é preciso recordar que essa educação superior pública está imersa em uma cultura que não vê necessidade na participação dos cidadãos nos processos de deliberação e decisão acerca da administração do bem público. Para grande parte de nós, a política é algo do qual devemos nos manter distantes, pois ela ocupa um tempo preciosa, é morosa e frequentemente os acordos que realizamos na política nos decepcionam enão realizam nossos interesses particulares. Como se vê, a política exige muito de nosso tempo, de nossa reflexão e de nossa capacidade persuasiva, elementos que poderíamos utilizar, com proveito muito maior, na administração de nossos negócios particulares. Por isso, elegemos parlamentares e representantes para o Poder Executivo, para que eles decidam por nós, mas conforme nossas opiniões e nossos interesses. Dificilmente um cidadão normal gostaria de perder seu tempo livre para ler, interpretar e criticar um decreto que impõe ‘as universidades estaduais uma série de medidas que ferem sua autonomia e que ameaçam a existência de pesquisas desconexas das superficialidades do mercado. Assim, não é de se espantar que alguns poucos alunos tenham tomado a frente da ocupação da reitoria: em qualquer outra situação de denúncia de um ato normativo ilegítimo, sempre cabe a poucos a coragem de renegar seu ócio e denunciar aquilo que pode ameaçar um valor para toda a sociedade, a qual, infelizmente, encontra-se muito ocupada resolvendo seus negócios particulares.

    Assim, devidamente recordados de nossa opinião relativa à política, nâo fica difícil de entender a origem dos comentários, de esquerda ou de direita, a respeito desse movimento. Na verdade, esses pareceres acerca da ocupação e da greve revelam posturas diante da administração do bem público que não devem passar desapercebidas, pois apresentam os modos de se fazer política nesse país. Por um lado, temos aquele nosso apego ao espírito autoritário e dominante, aquela vontade de sermos reacionários e de dizer “eu sou a lei, eu mando e desmando, eu, aqui, dou as ordens”. Por outro, frequentemente nos pegamos na fila de uma repartição pública reclamando nossos direitos ameaçados ou nitidamente lesados, e não gostamos de ver no balcão o cartaz aludindo ao artigo penal sobe desacato a funcionário público, pois não nos consideramos criminosos ao exigirmos o que é certo.

    Portanto, é espantosa a reação conservadora da sociedade civil e da mídia, porque a ocupação tem sido vista pelos cidadãos não como uma luta em nome da universidade pública autônoma, mas como um confronto entre uma facção rebelde, transgressora das leis, da moral e dos bons costumes. Em geral a população reclama da falta de ações que protejam os seus direitos, mas quando um grupo resolve agir sem truculência e violência e adota a ocupação de um espaço público e a greve como formas de reivindicação, então o que resta é qualificar esse movimento de baderneiro e violento, criminalizando-o.

    Ora, imaginemos o ambiente de uma escola estadual pública de periferia. Drogas, depredação, violência, roubo, furto, analfabetismos primário e secundário: este é o retrato fiel das escolas estaduais. Quem duvidar que entre em uma para conferir (se a direção deixar, é claro). Nenhum professor efetivo, dirigente escolar ou jornalista teria a coragem de qualificar de “baderneiros, vagabundos, violentos, criminosos, vândalos” aqueles que danificam o patrimônio público e o transformam em terra de ninguém. Nenhum deles, eu asseguro, teria o culhão de fazer isso. Primeiro, porque a escola pública, segundo nossa cultura, é o lugar por excelência dos alunos: eles mandam e desmandam, tão autoritariamente quanto os professores costumavam fazê-lo (e que agora só o conseguem demagogicamente). Segundo, porque o Estado prefere que os alunos e a comunidade pressionem a escola segundo sua vontade, para que assim aprendam todos os valores mais altos da democracia e do Estado de Direito. Num lugar como esse, seria perigoso chamar alguém de “baderneiro”. Mesmo para um jornalista do Estadão ou para o Todo-Poderoso Gianotti. Ninguém, neste país, tem a coragem de enfrentar o verdadeiro, inominável e brutal vandalismo que assola a periferia da cidade de São Paulo, e que se revela com muita nitidez nas escolas públicas do subúrbio.

    Dessa forma, é preciso que cada um recorde-se do que é efetivamente a violência urbana, para depois atribuir o nome hediondo de “baderneiro” a quem quer que seja, até porque, como já ficou comprovado pela experiência escolar paulistana, o Executivo deixa os depredadores violarem tranquilamente o patrimônio público das escolas estaduais, sem fazer o menor esforço para melhorar a qualidade do ensino médio público, o que, certamente, controlaria a situação de violência real na educação pública paulistana.

    Mas, como a escola pública não faz parte dos negócios particulares de milhares de cidadãos, e como a USP é alvo de rancor de grande parte da população, graças ao sistema eliminatório praticado pela FUVEST, ambas as instituições estão entregues aos seus respectivos “proprietários”: a escola pública é refém das drogas e da violência que lhe é inerente, enquanto a USP é apanágio de uma elite econômica reacionária e conservadora, para a qual não faz nenhuma diferença a autonomia universitária ou o ensino superior tecnicizante (FM, FD, FEA, POLI, FF, FQ, FB). Na primeira, o predomínio da força bruta é abafado pela mão hipócrita do Estado; na segunda, toda tentativa de crítica e de denúncia de atos normativos ilegítimos é amordaçada e criminalizada. Mas tudo isso se conforma em um mesmo movimento: a aniquilação da educação pública e a sua consequente entrega à privatização.

  13. confiante says:

    graças ao universo que aí na USP tem muita gente sábia como os docentes da Geociências.
    A comunidade dividida é tudo o que a reitora e o Serra pretendem. Estão colocando nas mãos de outros (da própria comunidade) a responsabilidade que é deles, que resolverem a crise.
    Que covardia!!! Que atitude vil!!!
    Espero não ter que ver isso..espero que as pessoas que estão se propondo a isso recebam uma “luz” de consciência durante esta noite e não o façam.
    Tenho certeza tbém que muita gente vai estar APENAS “passeando” pela USP sem nem saber o porque de estar lá.
    É nojento demais!!!!
    Boa sorte ocupantes e todos os que defendem a Educação Brasileira.
    conselho: TODO CUIDADO NESSA HORA É POUCO..que ninguém revide nenhum tipo de provocação, por favor.

  14. Arnaldo Vieira says:

    Estudantes da UFMA ocupam a reitoria da Universidade
    Por volta das 14:30h da tarde de hoje (05/06), os estudantes da UFMA ocuparam a reitoria desta universidade em protesto à morosidade da Administração do Reitor Fernando Ramos que nunca concluiu as obras da Casa Estudantil dentro do Campus. O reitor que comprometeu-se a entregar a Casa aos estudantes da UFMA antes de encerrar sua gestão está prestes a deixar a Administração Superior e deu o indicativo de conclusão das obras para janeiro de 2008. Além disso, os estudantes reivindicam a revogação da Resolução 66/06 que estabelece a cobrança de taxas na universidade.
    A ocupação se deu em meio ao processo de eleição para Reitor e Vice-Reitor da Universidade Federal do Maranhão e está sendo organizada pelo DCE-UFMA, Movimento de Casa de Estudantes do Maranhão e CONLUTE, além de vários CAs e DAs.
    A nossa luta não é só por esses pontos especifícos. Partimos dessas demandas locais para dizer que somos contra essa Reforma Universitária do governo Lula e que nos somamos à luta dos estudantes de todo o país, que a exemplo da USP, UFAL e muitas outras não cansam na defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade.
    Diretório Central dos Estudantes da UFMA
    (98)2109-8199/88031833

    ARNALDO VIEIRA
    Centro Academico Iº de Maio (CAIM) – UFMA
    NAJUP Negro Cosme – UFMA

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