‬Sobre a desobediência civil (atualizado: 219 assinaturas)

Diante das manifestações de membros da comunidade acadêmica, inclusive de cientistas sociais, desqualificando a estratégia de desobediência civil e ação direta adotada pelos estudantes da Universidade de São Paulo que ocuparam a reitoria, gostaríamos de chamar atenção para alguns pontos.

Os críticos da ocupação enquanto estratégia argumentam que ela fere não apenas o princípio da legalidade, como também a civilidade e o diálogo e que, portanto, trata-se apenas de uma ação violenta, autoritária e criminosa.

 

As instituições civilizadas que esses críticos defendem, do voto universal para cargos legislativos até os direitos trabalhistas e as leis de proteção ambiental foram frutos de ações diretas, não mediadas pelas instituições democrático-liberais: foram fruto de greves (num momento em que eram ilegais), de ocupações de fábricas, de bloqueios de ruas. Não é possível defender o valor civilizatório destas conquistas que criaram pequenos bolsões de decência num sistema econômico e político injusto e degradante e esquecer das estratégias utilizadas para conquistá-las. Ou será que tais ações só passam a ser meritórias depois de assimiladas pela ordem dominante e quando já são consideradas inócuas?

 

As ações diretas que desobedecem o poder político não são um mero uso de força por aqueles que não detêm o poder, mas um uso que aspira mais legitimidade que as ações daqueles que controlam os meios legais de violência. Talvez fosse o caso de lembrar, mesmo para os cientistas sociais, que nossas instituições democrático-liberais são instrumentos de um poder que aspira o monopólio do uso legítimo da violência. Há assim, na desobediência civil, uma disputa de legitimidade entre a ação legal daqueles que controlam a violência do poder do estado e a ação daqueles que fazem uso da desobediência reivindicando uma maior justiça dos propósitos.

 

Os críticos da ocupação da reitoria, em especial aqueles que partilham do mesmo propósito (a defesa da autonomia universitária), podem questionar se a ocupação está conquistando, por meio da sua estratégia, legitimidade junto à comunidade acadêmica e à sociedade civil. Esse é um dilema que todos que escolhem este tipo de estratégia de luta têm que enfrentar e que os ocupantes estão enfrentando. Mas desqualificar a desobediência civil e a ação direta em nome da legalidade e da civilidade das instituições é desaprender o que a história ensinou. Seria necessário também lembrar que mesmo do ponto de vista da legalidade, nossas instituições não vão tão bem?

 

Independente de como a ocupação da reitoria termine, ela já conseguiu seu propósito principal: fomentar a discussão sobre a autonomia universitária numa comunidade acadêmica que permaneceu apática por meses às agressões do governo estadual e que só acordou com o rompimento da ordem.

 

Adilson de Oliveira Junior, mestrando em Geografia pela UFF. 

Adma Fadul Muhana, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Adriana Benedikt, professora da PUC/RJ

Agnes Fernandes, geográfa pela FFLCH/USP 

Albana Azevedo, técnica da UFRJ

Alexandre Fortes, professor do Instituto Multidisciplinar da UFRJ

Allan da Silva Coelho, professor de Filosofia e Epistemologia

Ana Karina Barreiros

Ana Paula Fagundes, bióloga, Grupo Mamangava, Porto Alegre/RS

Andréia Galvão, professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Andriei Gutierrez, doutorando no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Angela Kleiman, professora do Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP

Angela Lazagna, doutoranda do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Angela Mendes de Almeilda, professora da UFRRJ

Ângelo Cavalcante, Ciências Sociais PUC/SP

Anita Handfas, professora da Faculdade de Educação da UFRJ

Anselmo Massad, jornalista da revista "Fórum"

Antonia Elizabete Leandro da Silva, Coletivo de Mulheres PSOL/PE

Antonio Carlos Mazzeo, professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP

Alessandro Soares da Silva, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP

Alexander Maximilian Hilsenbeck Filho, mestre pela Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP

Alvaro Bianchi, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Ana Carolina Arruda de Toledo Murgel, doutoranda do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Anthero Vieira

Arley R.Moreno professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Armando Boito, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Anailde Almeida, professora Sociologia UNEB

Baruana Calado dos Santos, graduanda de Ciências Sociais na UEL.

Beatriz Bargieri, vice-presidente do grupo Tortura Nunca Mais/SP

 

Caio N. de Toledo, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Candido Giraldez Vieitez, professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP 

Carla Luciana Silva, professora da UNIOESTE

Carla de Medeiros Silva

Carlos Henrique de Campos, produtor cultural

Carlos Leandro Esteves, doutorando pela UFF

Carlito De Campos, produtor Cultural

Cecília Rosas, mestranda na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Celso Fernando Favaretto, professor da Faculdade de Educação da USP

Cilaine Alves Cunha, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Claudete Pagotto, Professora da Fundação Santo André

Claudia Mazzei Nogueira, professora do Centro Sócio Econômico da UFSC

Claudio Reis, doutorando em Ciências Sociais no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Claus Germer, professor do departamento de Economia da UFPR

Crisangêla de Almeida, Estudante de especialização da UEL

Cristina Miranda, Professora do Colégio de Aplicação da UFRJ

Cristiane Maria Cornelia Gottschalk, professora da Faculdade de Educação da USP

Daniel Aarão Reis, professor de História Contemporânea, UFF

Daniel Antiqueira, Professor

Daniel Barbosa Andrade de Faria, pós-doutorando do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Daniel de Oliveira, licenciado em História pela FFSD

Daniela do Amaral Alfonsi, menstranda da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Danilo Enrico Martuscelli, doutorando no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Danilo Ricardo de Oliveira, graduando da UNICAMP

Davisson C. C. de Souza, doutorando na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Delmar Mattes, geólogo

Denis Corcini Cortezao

Dora Isabel Paiva da Costa, professora da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP

Doris Accioly e Silva, professora da Faculdade de Educação da USP

Edith Ramirez 

Edilson José Graciolli, professor do departamento de Ciências Sociais da UFU

Eleonora Albano, professora do Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP.

Eleutério Fernando da Silva Prado, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP

Erley Maicon

Elizabeth Lorenzotti, jornalista e professora de jornalismo

Eloisa Helena Vieira Maranhão

Fábio Martinelli Casemiro, professor de história e mestrando em Teoria Literária no IEL/UNICAMP

Fábio Pimentel, Mestrando da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Felipe Cordeiro da Rocha

Felipe José Lindoso, Antropólogo

Felipe Luiz Gomes e Silva, professor da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP

Fernanda Malafatti Silva Coelho, advogada e professora de Direitos Humanos

Fernando Santos, Sintep-MT

Filipe Raslan, mestrando do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Filippina Chinelli, professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP

Flávio de Castro, cientista político

Flávio Vieiria, membro do DCE/ UFPI

Francisco Antunes Caminati

Francisco de Oliveira, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Francisco Xarão, professor da UFRGS

Gabriel Pereira da Rosa

Geraldo Martins de Azevedo Filho, Movimento Consulta Popular SP

Gilerto Calil, professor da Universidade da UNIOESTE

Giselle Megumi Martino Tanaka, mestre pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP

Givanildo Manoel da Silva

Glaydson José da Silva, pós-doutorando do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Gonçalo Rojas,  doutor em Ciência Política pela USP

Heder Sousa, sociólogo

Heloísa Grego, Coordenadora do Instituto Helena Grego de Diretos Humanos e Cidadania

Heloísa Fernandes, professora da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da USP

Henrique Soares Carneiro, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Hivy Damasio Araújo Mello, douroranda do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Homero Santiago, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Hugo Lenzi, socióĺogo e fotógrafo. 

Isabel Loureiro, professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP

Istvan Jancso professor do Instituto de Estudos Brasileiros da USP

Ivana Jinkings, editora

Izalene Tiene, professora da UNISAL

Jair Batista da Silva, doutorando no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Jânio Coutinho, mestre em Direito Público

Jânio Roberto Diniz dos Santos, professor da UESB

Jefferson Agostini Mello, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP

Jesus Carlos de L. Costa, repórter fotográfico. 

Jesus Ranieri, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Joana A Coutinho, professora da UFMA

João Adolfo Hansen, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

João Bernardo, escritor e professor

João Henrique Oliveira, mestre pelo Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da UFF

João Quartim Moraes, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

João Sette Whitaker Ferreira, Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP

Joares Marcelo dos Santos Patines, Grupo de Educação Ambiental Mamangava

John Kennedy Ferreira, professor de Sociologia  PMSP

José Arrabal, professor universitário e jornalista

José César de Magalhães Jr,  doutorando na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

José Gradel, tradutor

José Renato de Campos Araújo, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP

José Rubens Mascarenhas de Almeida, professor da UESB

Jorge Machado, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP

Júlia de Carvalho Hansen, graduanda da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Júlia Gomes e Souza, professora da Universidade Ibirapuera

Júlia Moretto Amâncio, mestranda no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Juliana Sassi, Universidade Metodista de São Paulo

Juliana Vergueiro Gomes Dias

Juliano Gonçalves da Silva, videomaker, professor e mestre em Multimeios/UNICAMP 

Kátia Maria Kasper, professora da UFPR.

Laymert Garcia dos Santos, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Leandro de Oliveira Galastri, doutorando no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Leda Paulani, professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP

Leri Faria Junior, compositor, músico, ator e diretor teatral

Lino João Nevez, professor da UFAM

Lúcia Luiz Pinto, professora da Secretaria Municipal de Saúde do RJ.

Luciano Cavini Martorano, doutorando em ciência política no IUPERJ-RJ

Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida, professor da PUC-SP

Luiz Alberto Barreto Leite Sanz, professor do Instituto de Arte e Comunicação Social da UFF

Luiz Enrique Vieira, mestrando do Depto. de sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

Luiz Felipe Bergmann, Auditor Fiscal do Trabalho.

Luiz Gomes Moreira, Professor da UNICRUZ

Luiz Renato Martins, professor da Escola de Comunicação e Artes da USP

Luiz Roncari, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Luzia Rodriguez, Jornalista Graduada pela ECA/USP

Luziano Pereira Mendes de Lima, professor da UNEAL

Maria das Graças M. Ribeiro, Universidade Federal de Viçosa

Márcio de Carvalho, mestrando em Ciências Sociais da UNESP

Marcella Vianna,,graduanda da UEL

Marcelo Badaró Mattos, professor do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da UFF

Marcia Camargos, Escritora e doutra em História pela USP

Marcio Amendola de Oliveira, coordenador do Instituto Zequinha Barreto

Marcos Barbosa de Oliveira, professor da Faculdade de Educação da USP

Marcos Del Roio, professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP

Marcos Mitsugui Zaiba Iki

Maria Alice de Paula Santos, professora universitária, educadora do Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos

Maria Aparecida dos Santos, Associação Cultural e Ecológica Pau Brasil

Maria Caramez Carlotto, mestranda da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Maria Cecília Magalhães, professora da PUC-SP

Maria das Graças Carneiro de Sena, pesquisadora da Embrapa

Maria de Fatima Simoes Francisco, professora da Faculdade de Educação da USP

Maria Marce Moliani, professora do departamento de Educação da UEPG

Maria Socorro Ramos Militão, professora da Faculdade de Artes, Filosofia e Ciências Sociais da UFU

Mariana de Oliveira Lopes, mestranda na UNESP

Marisa Brandão, professora do CEFET-RJ

Marta Vieira Caputo, mestranda PPGCOM  UNESP

Marta Maria Chagas de Carvalho, professora da  Faculdade de Educação da USP e da Universidade de Sorocaba

Marta Mourão Kanashiro, doutoranda na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Mauro Iasi, Professor da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo

Miguel Yoshida, Mística e Revolução SP

Miriam Abramovay, doutora em educação

Moacir Gigante, professor da Faculdade de História, Direito e Serviço Social da UNESP

Murilo Silvério Pereira

Nahema de Oliveira, mestranda da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP 

Nauro José Velho, SINDASPI-SC

Neuza A. S. Mello, Pedagogia UEL

Neusa Maria Dal Ri, professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP

Otília Arantes, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Ozeias Souza, graduando em Geografia na UFES

Pablo Ortellado, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP

Patrícia Curi Gimeno, mestranda do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Patricia Tavares de Freitas, mestranda do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Patrícia Vieira Trópia, professora da Faculdade de Educação da PUC-Campinas

Paula Graciele Rodrigues, mestranda em Ciências Sociais na UNESP

Paula Regina Marcelino, Doutoranda do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Paulo Eduardo Arantes, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Paulo Sérgio Muçouçah, Sociólogo

Pedro Castro, professor do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da UFF

Pedro Jorge de Freitas, Deartamento de Ciências Sociais da UEM

Pérola de Carvalho, tradutora

Plínio de Arruda Sampaio Júnior., Professor do Instituto de Economia da UNICAMP

Ramon Casas Vilarino, professor PUC/SP

ReinaldoVolpato, cineasta

Renata Belzunces, professora da UNIP e da Faculdade Comunitária de Campinas

Renata Golçalvez, Professora da UEL

Renata Vasconcellos, Videoasta RJ

Ricardo Antunes, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Ricardo Musse, professor da Facualdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Roberto Lehrer, professor da Faculdade de Educação da UFRJ

Rogério Mourtada, artista plástico. 

Rosanne Evangelista Dias, professora do Colégio de Aplicação da UFRJ

Rozinaldo Antonio Miane, professor da UEL

Rubens Machado Jr., professor da Escola de Comunicação e Artes da USP

Ruy Braga, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Ruy Lewgoy Luduvice, Graduando em Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP Sean Purdy, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Sandro Zarpelão, Mestrando em História pela Universidade Estadual de Maringá

Savana Diniz Gomes Melo, doutoranda na Faculdade de Educação da UFMG

Sávio Cavalcante, professor de Sociologia da UEL

Sergio Lessa, professor departamento de filosofia da UFAL

Sérgio Silva, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Silvia Viana Rodrigues, doutoranda da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Sírio Possenti, professor do Instituto de estudos da Linguagem da UNICAMP

Sonia Lucio Rodrigues de Lima, professora da Escola de Serviço Social da UFF

Soraia Ansara, professora da Faculdade Brasílica de São Paulo

Tatiana de Amorim Maranhão Gomes da Silva,  doutoranda na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Tatiana Fonseca Oliveira, doutoranda em sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humamas, da UNICAMP

Tiarajú Pablo D´ Andrea, sociólogo e músico

Vanderlei Elias Nery, Oposição AlternativaAPEOESP.

Vera Lúcia Navarro, professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP

Viviane Campezate Diniz

Weslei Venancio, graduando de Ciências Econômicas da UEL

Wylma Mouradian, graduada pela Escola de Comunicação e Artes da USP

 
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  433. Cientista social says:

    Curiosa esse trecho “inclusive cientistas sociais”. Como se cientista social fosse sinônimo de desobediente civil. Os “cientista sociais” que assinaram esse manifesto, na verdade, certamente são de quinta categoria. Deveriam ser punidos internamente pela incitação da violência na própria universidade.

  434. Ana A.S.Cesar mestranda de Teoria Literária I says:

    Estou doente, mas tenho acompanhado dia-a-dia a ocupação da USP, através do blog.
    Meu apoio total e incondicional a todo o movimento. Já participei ativamente do movimento estudantil, e hoje, como mestranda da FFLCH, não poderia deixar de manifestar o meu apoio.
    Esse movimento serve de exemplo a todos aqueles que honram com dignidade ser um cidadão brasileiro.

  435. Cipriano José da Silva says:

    Gostaria de convidar aqui (sem ofensas e sem presunção.), os que são contra o movimento de greve a pensarem um pouco mais a respeito do assunto. Tem-se falado muito em Desobediência Civil e acho maravilhoso que retomem Thoreau (Leitura saudabilíssima que todos podem ter livre acesso a partir do site da UFGRS). Cito uma pequena passagem:

    “Não é desejável cultivar pela lei o mesmo respeito que cultivamos pelo direito. A única obrigação que tenho o direito de assumir é a de fazer a qualquer tempo aquilo que considero direito. É com razão que se diz que uma corporação não tem consciência, mas uma corporação de homens conscientes é uma corporação com consciência. A lei jamais tornou os homens mais justos, e, por meio de seu respeito por ela, mesmo os mais bem-intencionados transformam-se diariamente em agentes da injustiça.”

    Foi afrontando seus pares e a lei que Robert Owen (magnata da indústria têxtil inglesa no século dezenove) deu início ao que viria a se tornar o grande modelo de produção não-capitalista (e portanto de luta e resistência) que foi o Movimento Cooperativista Inglês.

    Boa parte das conquistas sociais que adquirimos até aqui foi através de manifestações como a que ora acontece na Universidade de São Paulo. É preciso pensar um pouco além do fato em si e projetar-se para o campo simbólico (nem tanto assim) do movimento.

    Às claras, o sucateamento do ensino público lança-o a cada dia em direção ao seu provável fim: o limbo. O Estado paga hoje, R$8.69 centavos (para o ensino o médio, o restante é bem pior que isso) por hora-aula e restringe a carga horária a 22 hs semanais, façam as contas.

    O nosso nobre Secretário Estadual de Cultura, João Sayad, (lugar estranho para um economista, um gestor. Não seria mais conveniente alguém que promovesse cultura ao invés de apenas administrar grana?), cortou cerca de 60% dos projetos culturais previstos para serem realizados este ano em todo o Estado além de desencadear uma onda de demissões( cito a fonte: cartamaior.org.br). A título de exemplo vejam o que ocorre com a Oficina Cultural Regional Patrícia Galvão, que atende boa parte da baixada santista, e que está ameaçada de fechar por conta das medidas tomadas pelo nobre secretário (lógicamente orientado pelo governador).

    Por essas e por outras, acho legítima a ocupação, que deveria se estender, em minha opinião, a outras áreas da sociedade civil. Se o Estado é inerte, se o Estado joga claramente a favor dos já privilegiados, manifestem-se. (Não precisa ser tão radicalzão como o Ferrez: “o que o Estado não dá a gente toma” – é o jeitão dele) A ocupação é uma ótima forma de manifestação. Vejam o que ela conseguiu até agora.

    Quem acompanhou desde o início a mobilização dos baderneiros (no melhor sentido que a língua possa atribuir a palavra) pôde perceber o quanto a mídia (que tratava do assunto com certo descaso) passou a se ocupar da ocupação(nem sempre de maneira honesta). Passo pela reitoria: quatro carros das maiores estações de tv do país. Matéria sobre a condição de moradia dos ALOJADOS. Artigos criticando o governador. Acham pouco. Eu não, acho exemplar. Um modelo de luta a ser seguido por outros setores da sociedade. Um exemplo de capacidade de mobilização, de cooperativismo, de solidariedade e muitas coisas boas. E melhor, não partindo de um orgão que represente os alunos( o que me faz lembrar da enigmática pergunta estampada ao lado do bandejão: Qual a diferença entre o DCE e um grupo de Axé?).

    É preciso, num gesto de generosidade, pensar além de si. É preciso pensar coletivamente e a moçada está fazendo isso. Parabéns para eles

  436. Tiago says:

    Para os camaradas acima que estão contra a greve de duas uma ou não leram e compreenderam as leis do Serra ou são estúpidos a ponto de apoiarem mais um ato regressor e com aspecto de fomentação da corrupção. Para aqueles que leram e compreenderam qual é o objetivo das leis do Serra é iminente uma medida de retaliação seja em qual pé for. Veja bem, se o secretário Pinotti é acionista do Mackensi e um dos donos da FMU e amigo do dono da UNIP, e a lei quer tratar todas as universidades no mesmo âmbito de repasse de dinheiro público via FAPESP está muito claro que será um ato de corrupção, o presidente do banco mundial caiu da presidência do banco por aumentar o salário da namorada, e aqui tão querendo fazer leis pra privilegiar a si próprio?… Dentre outras medidas apóio a greve sim.

  437. Luiz Carlos says:

    Gostaria de assinar o manifesto também. Apoio incondicional à ocupação.

  438. Carolina says:

    Até agora eu só tenho lido os comentários que o pessoal dos outros institutos têm feito aqui e em outros blogs sobre a FFLCH. Hoje em particular eu gostaria de responder à eles. Por favor, parem de falar do “pessoal da FFLCH” como se esse fosse uma só célula, uma só unidade, com um só tipo de opinião. Eu entrei na FFLCH para fazer o curso de História esse ano e estou muito decepcionada com a greve. Me sinto muito ofendida pessoalmente quando leio que não serei capaz de produzir nada, que sou uma inútil só por querer estudar o que eu gosto, o que me da prazer. Eu quero dar aulas, eu quero contribuir para a educação das pessoas como contribuíram para a minha. Isso é ser completamente inútil? Suponho que a resposta das pessoas que vêm aqui somente para ofender a torto e à direito seria a que eu deveria fazer algo que não gosto, que não tenho jeito para fazer só para ser mais “útil” para a sociedade.Não é assim que eu me sinto. Me sinto muito útil e capaz só por estar estudando na USP. E não, apesar de fazer parte da FFLCH, eu não sou a favor da greve. Acho que todos nós tivemos aulas de literatura, gramática, história, filosofia só pelo fato de estudarmos na Usp. Nada é inútil, tudo se completa. Cada um gasta o tempo que tem de vida fazendo o que acha melhor. E se não esta prejudicando a ninguém, acho que ninguém deveria fazer qualquer tipo de julgamentos. Então, por favor, quem for fazer qualquer comentário ofensivo sobre os alunos da FFLCH, lembrem-se que a FFLCH não é só composta por grevistas e que realmente existem pessoas lá dentro querendo só estudar, se formar e ter uma vida fazendo o que gosta. Muito obrigada aos que lerem, e principalmente aos que concordarem comigo.

  439. Carolina says:

    Até agora eu só tenho lido os comentários que o pessoal dos outros institutos têm feito aqui e em outros blogs sobre a FFLCH. Hoje em particular eu gostaria de responder à eles. Por favor, parem de falar do “pessoal da FFLCH” como se esse fosse uma só célula, uma só unidade, com um só tipo de opinião. Eu entrei na FFLCH para fazer o curso de História esse ano e estou muito decepcionada com a greve. Me sinto muito ofendida pessoalmente quando leio que não serei capaz de produzir nada, que sou uma inútil só por querer estudar o que eu gosto, o que me da prazer. Eu quero dar aulas, eu quero contribuir para a educação das pessoas como contribuíram para a minha. Isso é ser completamente inútil? Suponho que a resposta das pessoas que vêm aqui somente para ofender a torto e à direito seria a que eu deveria fazer algo que não gosto, que não tenho jeito para fazer só para ser mais “útil” para a sociedade.Não é assim que eu me sinto. Me sinto muito útil e capaz só por estar estudando na USP. E não, apesar de fazer parte da FFLCH, eu não sou a favor da greve. Acho que todos nós tivemos aulas de literatura, gramática, história, filosofia só pelo fato de estudarmos na Usp. Nada é inútil, tudo se completa. Cada um gasta o tempo que tem de vida fazendo o que acha melhor. E se não esta prejudicando a ninguém, acho que ninguém deveria fazer qualquer tipo de julgamentos. Então, por favor, quem for fazer qualquer comentário ofensivo sobre os alunos da FFLCH, lembrem-se que a FFLCH não é só composta por grevistas e que realmente existem pessoas lá dentro querendo só estudar, se formar e ter uma vida fazendo o que gosta. Muito obrigada aos que lerem, e principalmente aos que concordarem comigo.

  440. A. says:

    Ainda não consegui descobrir se vocês são realmente obtusos ou só se fazem de sonsos. Já presenciei as suas assembléias e já ouvi de outras pessoas também: não é o lugar mais agradável do mundo para manifestar uma opinião – como vocês dizem? – reacionária. Depois, diferente de muitos de vocês, a maioria das pessoas tem mais o que fazer; se fosse possível só votar e ir embora, bem, seria um avanço, mas vocês preferem fazer duas horas do que vocês chamam de debate para espantar todo mundo (afinal de contas, se a pessoa pulou fora da lavagem cerebral, ela não é iluminada o bastante para ter direito ao voto).

    Vocês gostam de questionar a legitimidade das instituições, mas acham absurdo que as pessoas não considerem legítimas as assembléias e proto-instituições de vocês. Já tentaram olhar pelo outro lado? Reclamam das falhas do sistema político atual e, num universo infinitamente mais simples, fazem pior; com tão pouco poder e já tão truculentos.

    Greve é um direito individual. As pessoas respeitam seu direito de greve e, em troca, o mínimo que se espera é que vocês respeitem o direito de não-greve dos demais. Mas vocês gostam mesmo é de inventar direitos para vocês. Quanto aos outros, os não-iluminados, bem, eles não merecem os direitos deles mesmo.

    Fiquem sabendo: se essa palhaçada serviu pra alguma coisa, foi pra gente ver quem vocês são de verdade. Sinceramente, eu esperava mais.

    Mas, claro, eu sou reacionário. Então, não importa o que eu diga, não tem valor mesmo. Desculpem-me se eu incomodei a linda revolução de vocês.

  441. Rogério says:

    Pelo que entendi Abdalla e os “furas-greves” não podem ser opor às ações decididas pelas assembléias, afinal elas são órgãos legítimos de deliberação.

    Nessa lógica, vocês não podem afrontar os tais decretos do Serra, afinal ele foi eleito pelo voto, resultado de uma ferramenta legítima de deliberação, a eleição.

  442. - says:

    Não porque não participam das assembléias, que são órgãos legítimos de deliberação. Isto é, fora a última em que se mobilizaram para findar a greve. Se são contra a greve venham e se mobilizem para ir às assembléias, não fiquem aí furando greve e derespeitando decisões coletivas

  443. Rogério says:

    Você se acham no direito de afrontar a lei, mas o professor Abdalla e aqueles que querem dar e assistir aula não estão no direito de afrontar a greve de vocês?

  444. Lalo Watanabe Minto says:

    Olá! Sou doutorando em educação pela Faculdade de Educação da Unicamp e gostaria de assinar também o manifesto. Não sei se esse é o procedimento adequado, mas fica aí o pedido.

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