Atualizada lista abaixo assinado dos professores

Professores fazem abaixo assinado que já contém 179 assinaturas e continua em progresso, entrar em contato com nosso e-mail para informações.veja o abaixo assinado: http://fotos.ocupacaousp.com.br/lista.htm

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Estudante responde ao Paulo Sampaio

Caro Sr. Ombudsman,Escrevo para protestar sobre a maneira como o assunto sobre a ocupação da USP foi tratado pela Folha na sua edição de sábado, dia 19 de maio de 2007.Fica clara a postura tendenciosa do jornal contra o movimento estudantil, sobretudo pela publicação do artigo de Paulo Sampaio na pág. 3 do caderno Cotidiano. A página seguinte da edição, mostrando uma opinião contra e outra a favor da ocupação, não consegue restaurar a imparcialidade: as duas opiniões ocupam um espaço ligeiramente superior ao artigo mencionado na página 3. Independentemente da quantidade de palavras, o conteúdo do artigo de Paulo Sampaio compromete definitivamente o nível do debate.Paulo Sampaio ridicularizou os estudantes. O jornalista escolheu a dedo suas palavras para diminuir o conteúdo político do movimento, como se fosse possível fazer isso escarnecendo vestimentas, gírias, aparências. Tudo indica que Paulo Sampaio, ou mesmo a Folha, esforçando-se para confirmar um juízo prévio, fizeram uma pesquisa enviesada. Fecharam os olhos ou procuraram indícios do que queriam ver nas aparências."Durou menos de uma hora, mais foi proveitosa a visita à reitoria da USP." Daqui depreendemos que o comportamento dos estudantes é previsível e simplório a ponto de ser passível julgá-lo em pouco tempo. Não sou eu que digo ser o tempo pouco, repare, mas sim o próprio jornalista. Prefiro acreditar que o pouco tempo foi suficiente para confirmar as opiniões prévias do jornal, eis o ato falho."A sensação é parecida à de uma das crianças premiadas para visitar a fantástica fábrica de chocolates Wonka." Assim o jornalista ridiculariza o controle de entrada do prédio, que justificadamente deve limitar aos estudantes a participação em um movimento que é dos estudantes. O controle de entrada deve existir para que as decisões tomadas sejam posteriormente defendidas com coesão frente à sociedade, evitando ser julgadas precipitadamente pelas discenções saudáveis oriundas do processo de discussão, discenções estas que ofereceram material suficente em todos os sentidos, para que Paulo Sampaio enxergasse apenas aquele que desejou. Por fim, o controle de entrada do prédio também faz-se necessário para preservar as instalações da reitoria, que, com excessão do portão de entrada, estão intactas. Eis algo que o jornalista olhou mas não viu.A visita do repórter é desprovida de mérito: ele mostra, ao longo de todo o texto, que só olhou para a aparência das pessoas, das gírias e das vestimentas. Mais do que isso, ele só olhou para a aparência de certas pessoas, pois poucos dos estudantes lá presentes poderiam ser qualificados de "chineludos", vestindo "gorros de tricô furado, paletós do papai", e "dreadlocks".Paulo Sampaio não disse nada de substancial quanto ao teor das discussões. Novamente baseado em aparências, em trechos que conseguiu ouvir durante o pouco tempo em que esteve lá, insinuou juízos de valor, como quando, no começo do texto, antes de entrar no prédio, ouve "conversas de onde escapam palavras como ´condução´, ´discurso´, ´sociedade civil´." Afinal, o que o jornalista ouviu? Não sabemos.Apenas sabemos que para ele, as palavras que ouviu soaram como escapadas, eis a insinuação. Além disso, salientando as gírias, ridicularizou as falas dos estudantes, aludindo talvez a uma crença de que usar gíria necessariamente denota falta de poder de escolha, excesso de determinação pelo grupo.Sou arquiteto e estudante recém-ingresso na segunda graduação pela mesma instituição. Não tenho uma opinião formada a respeito da greve dos estudantes, mas participei de alguns debates e assembléias, onde conteúdos políticos de fato foram debatidos por pessoas com as mais variadas aparências. Inclusive funcionários da USP estavam presentes.Estive em algumas discussões, como muitos outros estudantes que também trabalham, vestindo camisa e sapato, se é que isso, NECESSARIAMENTE, importe em alguma coisa. Falo pouca gíria, se é que isso, NECESSARIAMENTE, importe em alguma coisa. E enfim, quanto a isso, evitemos injustiças: Paulo Sampaio também não disse que, NECESSARIAMENTE, usar gíria e ser "chineludo", importa em ter opiniões desqualificadas. Ele apenas insinou isso, o que é incrivelmente pior.Eis um posicionamento mais justo da minha parte.Faço votos de que o Sr. Mário Magalhães, Ombudsman da Folha, manifeste-se a este respeito.Agradeço desde já pela atenção,Vinícius Spira.

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Algumas citações

Maiakovski foi um poeta russo "que suicidou" após a revolução de Lenin… escreveu, ainda no início do século XX : Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim. E não dizemos nada.Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada.Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada. ______________________________

_______________________Depois de Maiakovski… Primeiro levaram os negrosMas não me importei com isso Eu não era negroEm seguida levaram alguns operários Mas não me importei com isso Eu também não era operárioDepois prenderam os miseráveis Mas não me importei com isso Porque eu não sou miserávelDepois agarraram uns desempregados Mas como tenho meu emprego Também não me importeiAgora estão me levando Mas já é tarde. Como eu não me importei com ninguém Ninguém se importa comigo.Bertold Brecht (1898-1956) _____________________________________________________Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei.No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei .No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei.No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar…Martin Niemöller, 1933 – símbolo da resistência aos nazistas. _____________________________________________________Primeiro eles roubaram nos sinais, mas não fui eu a vítima,Depois incendiaram os ônibus, mas eu não estava neles;Depois fecharam ruas, onde não moro;Fecharam então o portão da favela, que não habito;Em seguida arrastaram até a morte uma criança, que não era meu filho…Cláudio Humberto, em 09 FEV 2007 _____________________________________________________O que os outros disseram, foi depois de ler Maiakovski.Incrível é que, após mais de cem anos, ainda nos encontremos tão desamparados, inertes, e submetidos aos caprichos da ruína moral dos poderes governantes, que vampirizam o erário, aniquilam as instituições, e deixam aos cidadãos os ossos roídos e o direito ao silêncio : porque a palavra, há muito se tornou inútil… – até quando?…Maria Salete MagnoniDoutoranda- FFLCH- Literatura Brasileira.
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Nota dos estudantes da Pós Antropologia

Nota dos estudantes da Pós-Graduação em Antropologia da USP. Nós, estudantes do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da USP, repudiamos toda forma de desocupação violenta do prédio da Reitoria e punição contra os estudantes que participam da ocupação iniciada em 3 de maio de 2007. Em defesa da autonomia e do caráter público da Universidade frente aos processos graduais de sucateamento e privatização, nos declaramos em favor da retomada das negociações e da ampliação do debate público sobre os decretos do governo Serra que afetam o Ensino Superior. 18 de maio de 2007.

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Resposta a carta do Secretário da Fazenda

Carta do Secretário da Fazenda visa falsificar a idéia de "Autonomia Garantida" http://noticias.usp.br/acontece/obterNoticia?codntc=16262&codnucjrn=1 Provavelmente, num movimento orquestrado entre os reitores e o Governo do Estado, carta do Secretário da Fazenda, publicada no site da USP, visa confundir a comunidade universitária e a opinião pública, através de um esforço monumental para provar o impossível. Diz a Constituição brasileira no artigo 207: "As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão". Este artigo implica que os decretos de Serra são inconstitucionais, visto que interferem na autonomia de gestão financeira ao impedir o remanejamento de dotação orçamentária; fato admitido até pela inepta carta do Secretário da Fazenda que fala sobre "um regime adequado de remanejamento de dotações orçamentárias, que atenda às peculiaridades de sua organização e funcionamento sob a égide da autonomia consagrada na Constituição…". Ora, o cara-pálida deixa explícito que o Governo pode interferir independente da vontade dos magníficos, senão que razão há para se negociar "um regime adequado de remanejamento de dotação orçamentária". Quanto ao que a constituição fala sobre a "indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão", a saída das Fatecs da Unesp para a Secretária de Desenvolvimento Econômico, bem como a vinculação da Fapesp à mesma secretária, apenas promove a fragmentação do tripé ensino-pesquisa-extensão, portanto, não apenas acena para um cunho privatista, como desrespeita a constituição. Enfim, o caldeirão de maldades que estão contidas nos famigerados decretos, vai muito além, mas ficamos apenas nisso para mostrar as contradições do Secretário da Fazendo em conluio com os magníficos, que insistem em dizer que os decretos não mudam nada, que são inócuos. Mais um vez perguntamos: se não mudam nada e são inócuos, por que não revogam-nos? Com a palavra os magníficos e o senhor José Serra.

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Serra acabará brincando de Banco Imobiliário

Na terça-feira, 15/05, durante assembléia dos estudantes da USP, colega da USP de Ribeirão Preto, comunica que na quinta-feira, 17/05, o presidente eleito José Serra estaria em Ribeirão Preto, para evento num shopping da cidade. Estudantes de Ribeirão avisam que fariam um ato de protesto no local. Serviço reservado da polícia, que tem infiltrado pessoas no movimento estudantil (prática antiga do senhor Serra, lembre-se do caso Lunus/Roseana), comunica o gabinete do presidente eleito sobre o ato. Quinta-feira,17/05, comparece ao evento o vice. Apesar de na agenda oficial do presidente eleito constar a viagem a Ribeirão Preto, o senhor Serra visita de surpresa uma escola infantil do Estado na favela do Jaguaré, na Capital. O presidente eleito José Serra tem cancelado compromissos em locais públicos onde sabe que pode haver protestos, recentemente ele deixou de ir à inauguração de um posto de saúde. Se hoje controla os públicos, usando-o como instrumento de poder, a continuar sua política imperial de decretos, o Planalto ficará cada vez mais distante, e o único cofre que poderá controlar será jogando Banco Imobiliário.

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Moção de Apoio: C.A. Farmácia da UFPR

Centro Acadêmico de Farmácia – UFPR caf@ufpr.br Curitiba, 20 de maio de 2007 Moção de Apoio aos Estudantes da USP e demais Ocupantes. Nós, do Centro acadêmico de Farmácia da UFPR, demonstramos por meio dessa moção todo nosso apreço pela luta que estão construindo na USP e em todo o estado de São Paulo. Acreditamos que a metodologia que vocês têm adotado é totalmente válida e materializa a luta estudantil. Desejamos que essa luta consiga romper os muros da Universidade, aproximando os movimentos sociais, consiga fazer com que a população se apodere do conhecimento produzido em nossas Universidades e perceba que elas são do Povo e não de Politiqueiros como Serra e outros tantos que estão promovendo o desmonte da Educação. Boas lutas! Centro Acadêmico de Farmácia-UFPR Gestão Instinto Coletivo

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Agenda de discussões na FAUUSP

Conforme deliberado em assembléia da FAU no dia 18 de maio, está sendo organizada uma agenda de discussões e atividades relativas aos assuntos em pauta, suas causas e desdobramentos: decretos, greve, ocupação. "Greve e outras formas de manifestação na Universidade Pública" dia 21 de maio, 2ª feira, 10h, salão caramelo (FAU) professores: Francisco de Oliveira – FFLCH / Depto. Sociologia João Sette Whitaker Ferreira – FAU Luiz Martins – ECA Ricardo Musse – FFLCH / Depto. Sociologia "Os decretos e a autonomia na Universidade Pública" dia 22 de maio, 3ª feira, 12h, salão caramelo (FAU) nomes a confirmar

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Apoio vindo da UFMT

Moção em solidariedade à ocupação da reitoria da USP O CAHIS (Centro Acadêmico de História), e o CACOS (Centro Acadêmico de Comunicação Social), ambos da UFMT, vêem através desta moção manifestar seu irrestrito apoio a ocupação da reitoria da USP por parte de seus estudantes. Entendemos que esta ocupação se coloca como única saída para os estudantes paulistas frente aos sistemáticos ataques do governo estadual através dos decretos de Serra, que ferem gravemente a autonomia universitária, assim como do governo federal com seu projeto de reforma universitária que vem a mercantilizar ainda mais o ensino superior. Saudamos a todos estudantes USPIANOS que através da luta direta contra o desmonte do ensino público, constroem na prática um novo movimento estudantil, combativo, antigovernista e livre das burocracias paralisantes. CAHIS/UFMT gestão CONTRACORRENTE – 2007/2008 CACOS/UFMT gestão PARATODOS – 2007/2008

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Plenária de 9 de maio

Após a plenária da noite de 9 de maio, os estudantes continuam
esperando a resposta da reitoria a suas pautas de reivindicações.
Durante a discussão, novas pautas que agregam conteúdo político às
exigências foram incorporadas à negociação. Foi marcado para amanhã,
após o ato público com os servidores estaduais, uma plenária entre os
estudantes das universidades estaduais de São Paulo. Além desse fórum,
foi confirmada uma outra plenária para decidir sobre a ocupação na
noite de amanhã.

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