Lista de docentes pela desocupação – amostragem de análise

Acabamos de efetuar uma pequena pesquisa de amostragem, selecionando aleatoriamente 70 nomes da lista de "professores" que apóaim a desocupação da reitoria, no endereço

http://www.iag.usp.br/iag/org/diretoria/listaAssinatura.php

O resultado é surpreendente para uma mera amostragem:

– dos 70 nomes pesquisados, selecionados aleatoriamente, 41 eram de indivíduos não-docentes;

– dentre os nomes da lista, além de estudantes, foi verificada a presença de bibliotecários, técnicos de informática do programa pró-aluno, e um indivíduo sem vínculos com a universidade – que trabalha na Secretaria de Educação de um município do Mato Grosso;

– os estudantes que entraram na lista ingressaram na graduação entre os anos de 2002 e 2007 – boa parte deles são calouros;

ESTATISTICAMENTE FALANDO, NESSA AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DE 70 NOMES, APROXIMADAMENTE 60% SÃO DE NÃO-DOCENTES, PORTANTO, NÃO DEVERIAM ESTAR NUMA LISTA DITA COMO SENDO DE PROFESSORES.

P.S. essa pesquisa usou como fonte da busca o próprio site da USP 

http://www.usp.br

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Sobre o posicionamento da sociedade em relação a greves

Culturas de Greve em Portugal e no Brasil

Elísio Estanque

Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra

Professor convidado da USP – São Paulo

 

Portugal está em greve e o mesmo acontece no sector universitário paulista. A greve é, disseram uns sociólogos citando Clausewitz, “a continuação da negociação por outros meios”. Acho que esta é uma formulação adequada, sobretudo quando as greves ocorrem num regime democrático, no qual é suposto uma permanente negociação de interesses entre os diferentes actores do conflito social e político. É de conflito que se trata. Mas tal como o conflito não acaba com o fim da greve, a negociação não pode acabar com o seu início. A negociação continua por outros meios, na medida em que o conflito aberto trata sobretudo de mostrar o peso relativo de cada uma das partes nele envolvidas, procurando alterar a correlação de forças. E as paralisações do trabalho mais as manifestações de rua têm um custo não só económico mas também político que pode ser demasiado elevado.

Em Portugal, desde os anos 70 que as greves se foram tornando impopulares. Quer no discurso público quer no imaginário popular foi-se instalando a ideia de que só fazem greve os que “não gostam de trabalhar”, os que só pensam nos seus interesses, supostamente indiferentes aos “interesses do país”. Passámos por um período em que a cultura de greve se inscrevia numa expectativa colectiva de que a greve era parte de um processo mais vasto, era uma etapa da consciencialização, visando a sociedade socialista, que estaria no final do caminho. Só que, entretanto, foi a utopia que se perdeu no caminho e a greve passou a limitar-se à defesa de regalias materiais. Porém, quem tinha mais passou a estar menos disposto a aderir, e as greves não só passaram a mobilizar menos como se foram limitando aos sectores mais protegidos.

A cultura de greve deixou de ser emancipatória para se tornar corporativa. Com tudo isto chegámos a um ponto em que se bateu no fundo. Ou seja, os sectores estáveis, a que alguns chamaram “privilegiados”, deixaram de o ser e estão todos a tornar-se precários. Este é talvez o ponto em que, outra vez, os que antes pensavam só em si próprios percebem a importância da aliança com os restantes, e os mais precarizados começam a perceber que a cultura do “deixem-nos trabalhar”, o sacrifício necessário para garantir o mínimo de bem-estar ou mesmo para “salvar o país da crise”, não passou de um imenso logro. O benefício da dúvida que muitos deram a Sócrates há dois anos não valeu a pena.

Também no Brasil o rastilho das greves e do protesto parece ter pegado. No início parecia uma brincadeira de crianças. Há quase um mês que os estudantes ocupam a Reitoria da USP em protesto pela quebra abrupta da negociação com a reitora e em luta contra um conjunto de decretos do governo de José Serra, que visam reduzir a autonomia da universidade e talvez empurrar a instituição – a melhor do país – para um processo de privatização a prazo. Pouco depois, os funcionários declararam greve, seguindo-se-lhes os professores. Piquetes, paralisações e até invasões já se estenderam a várias instituições e têm ocorrido manifestações noutras regiões do país. Em São Paulo também os funcionários das Universidades Federais entraram agora em greve. O governador J. Serra dá sinais de hesitação e de recuo. Os grandes média começam a vacilar na sua habitual postura contra a “violência” de quem protesta. As reuniões negociais continuam, aparentemente sem sucesso. E na USP vive-se um “Maio de 2007”, que faz lembrar o de 68, em que a “cultura de greve” é parte do programa de actividades culturais da Reitoria ocupada desde 3 de Maio. Com as aulas paralisadas, os universitários, cunhados de radicais “desordeiros”, estão a dar uma lição às forças organizadas e aos partidos que se acoitam no poder.

O que há, afinal, aqui em comum? Há dois governos que era suposto serem de esquerda e estão a fazer a política do capital e de desprezo pelos que trabalham. De ataque ao Estado e em prol do privado. No caso, é o do Estado de São Paulo que está na berlinda, mas, ao fim e ao cabo, PT e BSDB são agora também aliados no governo central. No Brasil a precariedade é estrutural e as diferenças partidárias são cada vez mais indestrinçáveis. Em Portugal parece que seguimos o mesmo rumo. No momento espera-se que, num e noutro caso, as greves mostrem a importância fundamental da negociação – e do conflito – em democracia. Porque as democracias formais e os tecno-burocratas que as governam não chegam para resolver os problemas.

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Apoio dos Professores!

Estamos pesquisando a lista de "professores" contra a ocupação e (pasme!) há diversos alunos "promovidos" à docência!!
[será que finalmente a reitoria resolveu o problema de falta de docentes da USP???]

 

Já do nosso lado.. 

Confira no menu Ligações a lista de apoio de professores ao movimento!

já são mais de 500 nomes..

 http://two.xthost.info/ocupa/lista.htm

 

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‬Sobre a desobediência civil (atualizado: 219 assinaturas)

Diante das manifestações de membros da comunidade acadêmica, inclusive de cientistas sociais, desqualificando a estratégia de desobediência civil e ação direta adotada pelos estudantes da Universidade de São Paulo que ocuparam a reitoria, gostaríamos de chamar atenção para alguns pontos.

Os críticos da ocupação enquanto estratégia argumentam que ela fere não apenas o princípio da legalidade, como também a civilidade e o diálogo e que, portanto, trata-se apenas de uma ação violenta, autoritária e criminosa.

 

As instituições civilizadas que esses críticos defendem, do voto universal para cargos legislativos até os direitos trabalhistas e as leis de proteção ambiental foram frutos de ações diretas, não mediadas pelas instituições democrático-liberais: foram fruto de greves (num momento em que eram ilegais), de ocupações de fábricas, de bloqueios de ruas. Não é possível defender o valor civilizatório destas conquistas que criaram pequenos bolsões de decência num sistema econômico e político injusto e degradante e esquecer das estratégias utilizadas para conquistá-las. Ou será que tais ações só passam a ser meritórias depois de assimiladas pela ordem dominante e quando já são consideradas inócuas?

 

As ações diretas que desobedecem o poder político não são um mero uso de força por aqueles que não detêm o poder, mas um uso que aspira mais legitimidade que as ações daqueles que controlam os meios legais de violência. Talvez fosse o caso de lembrar, mesmo para os cientistas sociais, que nossas instituições democrático-liberais são instrumentos de um poder que aspira o monopólio do uso legítimo da violência. Há assim, na desobediência civil, uma disputa de legitimidade entre a ação legal daqueles que controlam a violência do poder do estado e a ação daqueles que fazem uso da desobediência reivindicando uma maior justiça dos propósitos.

 

Os críticos da ocupação da reitoria, em especial aqueles que partilham do mesmo propósito (a defesa da autonomia universitária), podem questionar se a ocupação está conquistando, por meio da sua estratégia, legitimidade junto à comunidade acadêmica e à sociedade civil. Esse é um dilema que todos que escolhem este tipo de estratégia de luta têm que enfrentar e que os ocupantes estão enfrentando. Mas desqualificar a desobediência civil e a ação direta em nome da legalidade e da civilidade das instituições é desaprender o que a história ensinou. Seria necessário também lembrar que mesmo do ponto de vista da legalidade, nossas instituições não vão tão bem?

 

Independente de como a ocupação da reitoria termine, ela já conseguiu seu propósito principal: fomentar a discussão sobre a autonomia universitária numa comunidade acadêmica que permaneceu apática por meses às agressões do governo estadual e que só acordou com o rompimento da ordem.

 

Adilson de Oliveira Junior, mestrando em Geografia pela UFF. 

Adma Fadul Muhana, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Adriana Benedikt, professora da PUC/RJ

Agnes Fernandes, geográfa pela FFLCH/USP 

Albana Azevedo, técnica da UFRJ

Alexandre Fortes, professor do Instituto Multidisciplinar da UFRJ

Allan da Silva Coelho, professor de Filosofia e Epistemologia

Ana Karina Barreiros

Ana Paula Fagundes, bióloga, Grupo Mamangava, Porto Alegre/RS

Andréia Galvão, professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Andriei Gutierrez, doutorando no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Angela Kleiman, professora do Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP

Angela Lazagna, doutoranda do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Angela Mendes de Almeilda, professora da UFRRJ

Ângelo Cavalcante, Ciências Sociais PUC/SP

Anita Handfas, professora da Faculdade de Educação da UFRJ

Anselmo Massad, jornalista da revista "Fórum"

Antonia Elizabete Leandro da Silva, Coletivo de Mulheres PSOL/PE

Antonio Carlos Mazzeo, professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP

Alessandro Soares da Silva, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP

Alexander Maximilian Hilsenbeck Filho, mestre pela Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP

Alvaro Bianchi, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Ana Carolina Arruda de Toledo Murgel, doutoranda do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Anthero Vieira

Arley R.Moreno professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Armando Boito, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Anailde Almeida, professora Sociologia UNEB

Baruana Calado dos Santos, graduanda de Ciências Sociais na UEL.

Beatriz Bargieri, vice-presidente do grupo Tortura Nunca Mais/SP

 

Caio N. de Toledo, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Candido Giraldez Vieitez, professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP 

Carla Luciana Silva, professora da UNIOESTE

Carla de Medeiros Silva

Carlos Henrique de Campos, produtor cultural

Carlos Leandro Esteves, doutorando pela UFF

Carlito De Campos, produtor Cultural

Cecília Rosas, mestranda na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Celso Fernando Favaretto, professor da Faculdade de Educação da USP

Cilaine Alves Cunha, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Claudete Pagotto, Professora da Fundação Santo André

Claudia Mazzei Nogueira, professora do Centro Sócio Econômico da UFSC

Claudio Reis, doutorando em Ciências Sociais no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Claus Germer, professor do departamento de Economia da UFPR

Crisangêla de Almeida, Estudante de especialização da UEL

Cristina Miranda, Professora do Colégio de Aplicação da UFRJ

Cristiane Maria Cornelia Gottschalk, professora da Faculdade de Educação da USP

Daniel Aarão Reis, professor de História Contemporânea, UFF

Daniel Antiqueira, Professor

Daniel Barbosa Andrade de Faria, pós-doutorando do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Daniel de Oliveira, licenciado em História pela FFSD

Daniela do Amaral Alfonsi, menstranda da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Danilo Enrico Martuscelli, doutorando no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Danilo Ricardo de Oliveira, graduando da UNICAMP

Davisson C. C. de Souza, doutorando na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Delmar Mattes, geólogo

Denis Corcini Cortezao

Dora Isabel Paiva da Costa, professora da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP

Doris Accioly e Silva, professora da Faculdade de Educação da USP

Edith Ramirez 

Edilson José Graciolli, professor do departamento de Ciências Sociais da UFU

Eleonora Albano, professora do Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP.

Eleutério Fernando da Silva Prado, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP

Erley Maicon

Elizabeth Lorenzotti, jornalista e professora de jornalismo

Eloisa Helena Vieira Maranhão

Fábio Martinelli Casemiro, professor de história e mestrando em Teoria Literária no IEL/UNICAMP

Fábio Pimentel, Mestrando da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Felipe Cordeiro da Rocha

Felipe José Lindoso, Antropólogo

Felipe Luiz Gomes e Silva, professor da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP

Fernanda Malafatti Silva Coelho, advogada e professora de Direitos Humanos

Fernando Santos, Sintep-MT

Filipe Raslan, mestrando do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Filippina Chinelli, professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP

Flávio de Castro, cientista político

Flávio Vieiria, membro do DCE/ UFPI

Francisco Antunes Caminati

Francisco de Oliveira, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Francisco Xarão, professor da UFRGS

Gabriel Pereira da Rosa

Geraldo Martins de Azevedo Filho, Movimento Consulta Popular SP

Gilerto Calil, professor da Universidade da UNIOESTE

Giselle Megumi Martino Tanaka, mestre pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP

Givanildo Manoel da Silva

Glaydson José da Silva, pós-doutorando do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Gonçalo Rojas,  doutor em Ciência Política pela USP

Heder Sousa, sociólogo

Heloísa Grego, Coordenadora do Instituto Helena Grego de Diretos Humanos e Cidadania

Heloísa Fernandes, professora da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da USP

Henrique Soares Carneiro, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Hivy Damasio Araújo Mello, douroranda do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Homero Santiago, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Hugo Lenzi, socióĺogo e fotógrafo. 

Isabel Loureiro, professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP

Istvan Jancso professor do Instituto de Estudos Brasileiros da USP

Ivana Jinkings, editora

Izalene Tiene, professora da UNISAL

Jair Batista da Silva, doutorando no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Jânio Coutinho, mestre em Direito Público

Jânio Roberto Diniz dos Santos, professor da UESB

Jefferson Agostini Mello, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP

Jesus Carlos de L. Costa, repórter fotográfico. 

Jesus Ranieri, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Joana A Coutinho, professora da UFMA

João Adolfo Hansen, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

João Bernardo, escritor e professor

João Henrique Oliveira, mestre pelo Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da UFF

João Quartim Moraes, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

João Sette Whitaker Ferreira, Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP

Joares Marcelo dos Santos Patines, Grupo de Educação Ambiental Mamangava

John Kennedy Ferreira, professor de Sociologia  PMSP

José Arrabal, professor universitário e jornalista

José César de Magalhães Jr,  doutorando na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

José Gradel, tradutor

José Renato de Campos Araújo, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP

José Rubens Mascarenhas de Almeida, professor da UESB

Jorge Machado, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP

Júlia de Carvalho Hansen, graduanda da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Júlia Gomes e Souza, professora da Universidade Ibirapuera

Júlia Moretto Amâncio, mestranda no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Juliana Sassi, Universidade Metodista de São Paulo

Juliana Vergueiro Gomes Dias

Juliano Gonçalves da Silva, videomaker, professor e mestre em Multimeios/UNICAMP 

Kátia Maria Kasper, professora da UFPR.

Laymert Garcia dos Santos, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Leandro de Oliveira Galastri, doutorando no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Leda Paulani, professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP

Leri Faria Junior, compositor, músico, ator e diretor teatral

Lino João Nevez, professor da UFAM

Lúcia Luiz Pinto, professora da Secretaria Municipal de Saúde do RJ.

Luciano Cavini Martorano, doutorando em ciência política no IUPERJ-RJ

Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida, professor da PUC-SP

Luiz Alberto Barreto Leite Sanz, professor do Instituto de Arte e Comunicação Social da UFF

Luiz Enrique Vieira, mestrando do Depto. de sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

Luiz Felipe Bergmann, Auditor Fiscal do Trabalho.

Luiz Gomes Moreira, Professor da UNICRUZ

Luiz Renato Martins, professor da Escola de Comunicação e Artes da USP

Luiz Roncari, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Luzia Rodriguez, Jornalista Graduada pela ECA/USP

Luziano Pereira Mendes de Lima, professor da UNEAL

Maria das Graças M. Ribeiro, Universidade Federal de Viçosa

Márcio de Carvalho, mestrando em Ciências Sociais da UNESP

Marcella Vianna,,graduanda da UEL

Marcelo Badaró Mattos, professor do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da UFF

Marcia Camargos, Escritora e doutra em História pela USP

Marcio Amendola de Oliveira, coordenador do Instituto Zequinha Barreto

Marcos Barbosa de Oliveira, professor da Faculdade de Educação da USP

Marcos Del Roio, professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP

Marcos Mitsugui Zaiba Iki

Maria Alice de Paula Santos, professora universitária, educadora do Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos

Maria Aparecida dos Santos, Associação Cultural e Ecológica Pau Brasil

Maria Caramez Carlotto, mestranda da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Maria Cecília Magalhães, professora da PUC-SP

Maria das Graças Carneiro de Sena, pesquisadora da Embrapa

Maria de Fatima Simoes Francisco, professora da Faculdade de Educação da USP

Maria Marce Moliani, professora do departamento de Educação da UEPG

Maria Socorro Ramos Militão, professora da Faculdade de Artes, Filosofia e Ciências Sociais da UFU

Mariana de Oliveira Lopes, mestranda na UNESP

Marisa Brandão, professora do CEFET-RJ

Marta Vieira Caputo, mestranda PPGCOM  UNESP

Marta Maria Chagas de Carvalho, professora da  Faculdade de Educação da USP e da Universidade de Sorocaba

Marta Mourão Kanashiro, doutoranda na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Mauro Iasi, Professor da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo

Miguel Yoshida, Mística e Revolução SP

Miriam Abramovay, doutora em educação

Moacir Gigante, professor da Faculdade de História, Direito e Serviço Social da UNESP

Murilo Silvério Pereira

Nahema de Oliveira, mestranda da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP 

Nauro José Velho, SINDASPI-SC

Neuza A. S. Mello, Pedagogia UEL

Neusa Maria Dal Ri, professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP

Otília Arantes, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Ozeias Souza, graduando em Geografia na UFES

Pablo Ortellado, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP

Patrícia Curi Gimeno, mestranda do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Patricia Tavares de Freitas, mestranda do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Patrícia Vieira Trópia, professora da Faculdade de Educação da PUC-Campinas

Paula Graciele Rodrigues, mestranda em Ciências Sociais na UNESP

Paula Regina Marcelino, Doutoranda do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Paulo Eduardo Arantes, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Paulo Sérgio Muçouçah, Sociólogo

Pedro Castro, professor do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da UFF

Pedro Jorge de Freitas, Deartamento de Ciências Sociais da UEM

Pérola de Carvalho, tradutora

Plínio de Arruda Sampaio Júnior., Professor do Instituto de Economia da UNICAMP

Ramon Casas Vilarino, professor PUC/SP

ReinaldoVolpato, cineasta

Renata Belzunces, professora da UNIP e da Faculdade Comunitária de Campinas

Renata Golçalvez, Professora da UEL

Renata Vasconcellos, Videoasta RJ

Ricardo Antunes, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP
Ricardo Musse, professor da Facualdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Roberto Lehrer, professor da Faculdade de Educação da UFRJ

Rogério Mourtada, artista plástico. 

Rosanne Evangelista Dias, professora do Colégio de Aplicação da UFRJ

Rozinaldo Antonio Miane, professor da UEL

Rubens Machado Jr., professor da Escola de Comunicação e Artes da USP

Ruy Braga, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Ruy Lewgoy Luduvice, Graduando em Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP Sean Purdy, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Sandro Zarpelão, Mestrando em História pela Universidade Estadual de Maringá

Savana Diniz Gomes Melo, doutoranda na Faculdade de Educação da UFMG

Sávio Cavalcante, professor de Sociologia da UEL

Sergio Lessa, professor departamento de filosofia da UFAL

Sérgio Silva, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP

Silvia Viana Rodrigues, doutoranda da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Sírio Possenti, professor do Instituto de estudos da Linguagem da UNICAMP

Sonia Lucio Rodrigues de Lima, professora da Escola de Serviço Social da UFF

Soraia Ansara, professora da Faculdade Brasílica de São Paulo

Tatiana de Amorim Maranhão Gomes da Silva,  doutoranda na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Tatiana Fonseca Oliveira, doutoranda em sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humamas, da UNICAMP

Tiarajú Pablo D´ Andrea, sociólogo e músico

Vanderlei Elias Nery, Oposição AlternativaAPEOESP.

Vera Lúcia Navarro, professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP

Viviane Campezate Diniz

Weslei Venancio, graduando de Ciências Econômicas da UEL

Wylma Mouradian, graduada pela Escola de Comunicação e Artes da USP

 
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Ato pela Autonomia Universitária

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Moção de apoio – MPL/ Santos

 Moção de apoio – MPL/ Santos

O Movimento Passe Livre de Santos (MPL/Santos), vem por meio deste se
solidarizar ao pensamento de luta que caracteriza os estudantes da USP nesse
momento em que é posta em risco a autonomia das universidades públicas
estaduais (o que significa mercantilizar o ensino e colocar um instrumento
de desenvolvimento da sociedade em mãos erradas). Apoiamos a luta por
maior número de vagas em moradias estudantis por entendermos que o
universitário tem o direito inquestionável de ter condições para desenvolver
seus estudos sendo o Estado o responsável a possibilitar o uso desse
direito. Achamos que as reivindicações dos funcionários e professores
aderidos à greve são absolutamente legítimas, fazendo-nos posicionar
claramente a favor desses trabalhadores.
Concluímos valorizando a capacidade de vocês grevistas, estudantes e
trabalhadores da USP, de terem estruturado a luta de forma que ela tem
força pra se espalhar por outras universidades públicas do estado de São
Paulo, fazendo existir, assim, um momento histórico pela conquista de maior
qualidade educacional do país.
Moção de apoio – MPL/ Santos

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GOVERNO ABERTO AS NEGOCIAÇÕES

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O CAVEIRÃO DO SERRA

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SERRA, TIRE AS GARRAS DA USP!

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Carta de Solidariedade da Reitoria ocupada aos militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)

Carta de Solidariedade da Reitoria ocupada aos militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) 

 

Na tarde dessa segunda-feira, 28 de maio, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) realizou ato pacífico. A reivindicaçãoera pela retirada do decreto feito pelo prefeito Evilásio Farias em que multa o movimento em R$100.000,00 (cem mil reais) por dia caso ocupe uma nova área na região de Taboão da Serra, entre outras retaliações.

O ato foi reprimido com muita violência pela guarda civil municipal, inclusive com tiros, deixando várias pessoas feridas, hospitalizadas e outras presas. Nós, na assembléia dos estudantes da USP repudiamos tal repressão policial e nos solidarizamos com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Entendemos que esta é mais uma tentativa de criminalização de um movimento sério, que luta por moradia, um direito previsto na COnstituição Federal e agrega o povo pobre na batalha por uma vida digna.

 

Não podemos aceitareste e qualquer outro tipo de repressão e violência contra os movimentos socias! MTST, a luta é pra valer!

REITORIA OCUPADA/USP-SP 

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