Acabamos de efetuar uma pequena pesquisa de amostragem, selecionando aleatoriamente 70 nomes da lista de "professores" que apóaim a desocupação da reitoria, no endereço
http://www.iag.usp.br/iag/org/diretoria/listaAssinatura.php
O resultado é surpreendente para uma mera amostragem:
– dos 70 nomes pesquisados, selecionados aleatoriamente, 41 eram de indivíduos não-docentes;
– dentre os nomes da lista, além de estudantes, foi verificada a presença de bibliotecários, técnicos de informática do programa pró-aluno, e um indivíduo sem vínculos com a universidade – que trabalha na Secretaria de Educação de um município do Mato Grosso;
– os estudantes que entraram na lista ingressaram na graduação entre os anos de 2002 e 2007 – boa parte deles são calouros;
ESTATISTICAMENTE FALANDO, NESSA AMOSTRAGEM ALEATÓRIA DE 70 NOMES, APROXIMADAMENTE 60% SÃO DE NÃO-DOCENTES, PORTANTO, NÃO DEVERIAM ESTAR NUMA LISTA DITA COMO SENDO DE PROFESSORES.
P.S. essa pesquisa usou como fonte da busca o próprio site da USP
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o Gildo não é um tosco q dá aula de ciencia e sei lá oq na historia? deve ser.. o cara é tao tosco q não deve ter registro nenhum dele por aí, rsrsrs, isso mostra que essa lista, além de ter nomes falsos e repetidos, é formada por pessoas sem nenhum importância, de humanas os medalhões q tem na lista são só o Novaes e o adorno, sendo q o novais já não tem toda a importancia q teve e o adorno está na lista pq ele é contra todo tipo de violência, úi!
ps: o adorno não é o cara do nucleo de estudos da violencia? ô jeitinho mais porco de colocar o nucleo dele em destaque…
Carlos Alberto Ribeiro de Moura (chefe do depatamento de Filosofia) e Alicia Kowaltowski, do Instituto de Química, também, sendo que esta assinou primeiro como Alicia Kowaltowski e na segunda vez, como Alicia Juliana Kowaltowski. O mesmo ocorre com Marta Arretche, que, na segunda vez, assina como Marta Teresa da Silva Arretche, e com Philippe Willemart, que aparece em seguida como Philippe Leon Marie Ghislain Willemart. Rafael Duarte Villa assina um pouco abaixo como Rafael Antonio Duarte Villa e Miguel Trefaut Rodrigues assina depois como Miguel Trefaut Urbano Rodrigues Edson Luiz Riccio também assinou duas vezes.
Além disso, procurando no catálogo, alguns nomes não constam, como Gildo Marçal Bezerra Brandão e Maria D´Alva Gil Kinzo.
O Phillipe Willemart tb assinou duas vezes!
Uma dessas pessoas que assinou a lista é colega minha de graduação, identificada como docente da eesc.
Serra “edita” decretos sobre a autonomia universitária
http://noticias.uol.com.br/educacao/ultnot/ult105u5406.jhtm
http://noticias.uol.com.br/educacao/ultnot/ult105u5406.jhtm
A diretora da biblioteca da EESC aparece na lista DUAS VEZES!!! Em não é docente.
é realmente verdade. Nessa lista tem conhecidos meus, alunos de graduação e pós-graduação, que estão como “docentes”…
Mas o que eles fazem e bem capcioso, pois o título do abaixo-assinado leva a crer que todos são professores, quando não o são.
Sobre o comentário do Rafael: dizer que desconhece um assunto do qual se tem comentado desde o início do ano, com a promulgação dos decretos no dia da posse do Serra, é demais não é mesmo? Atitudes como essa mostram que pessoas assim precisam receber tudo “mastigado e processado” para não ter trabalho de pensar ou de fazer o que deve ser feito.
Quanto à lista, acho que não devemos criticar, pois este docentes contrários ao movimento, conforme consta no texto, conclamam os “colegas, alunos, funcionários e todos aqueles que reconhecem nesta Universidade um patrimônio público inalienável” a assinarem o manifesto. Portanto, “qualquer um” mesmo pode assinar, não só os professores.
No fundo, acho que enriquece o debate, pois agora saberemos quem é que está favorável à tentativa de desmonte do movimento, os que defendem a entrada da Tropa de Choque da PM para desocupar a Reitoria, é partidário das políticas neo-liberalistas dos tucanos, os verdadeiros culpados que têm ajudado a destruir a educação no Estado.
O Reinaldo Azevedo que aparece na lista é professor da Poli sim, só não é o mesmo #@$#@$#$ que escreve naquele blog.
Grande trabalho! Vcs estao mandando muito bem!!
Greve é formação! O período mais importante dentro de um curso universitário, aproveitem bem!!
Abraço.
Aos ocupantes e Professor Marcelo,
Muito bom trabalho e argumentos sobre essa lista. Eu até achei dois ex-alunos meus de graduação do ano passado. Também tem o nome de Reinaldo Azevedo, “blogista” da VEJA, listado como professor da Poli! E os cientistas das exatas reclamam que nós, professores das humanas, nâo sabemos lidar com números e métodos científicos! 🙂 Por acaso, o abaixo-assinado em favor da ocupação foi montado por uma professora de Letras.
Força e todos ao palácio hoje,
Sean Purdy, Prof.Dr., História, FFLCH
Tem uma “professora” que assinou duas vezes, como professora e chefe do Coseas parece. Uma tal de Rosa Maria Cerpa de Godoy, é sõ dá um search por ali.
Caros colegas da ocupação,
Acabo de olhar a tal lista de “professores desolados” que apóiam a “desocupação imediata” da reitoria com mais calma. É assustador, vocês têm toda razão. Encontrei nomes de calouros (filhos de amigos, o que me deixou ainda mais assustado), de servidores não-docentes e até de alguns colegas docentes que estranhamente assinam também outras listas de teor completamente diferente — ou seja, de apoio às negociações com os estudantes. Incluem-se até mesmo ex-diretores de gestões recentes da ADUSP.
Nada disso seria tão grave se essa lista não tivesse o cunho oficial que adquiriu. Ela é a única lista (das três que circulam na USP) que pode ser encontrada atualmente no portal da USP. Além disso, ela foi iniciada por uma diretora de unidade da USP, o IAG. Aliás, cabe aqui um comentário delicioso: a maioria dos integrantes da congregação do IAG, de onde a tal lista se originou, confessou, em reunião recente, desconhecer o teor dos decretos. Para que os colegas se informassem sobre o tema que motiva a ocupação (depois de fazerem circular a tal lista), foi preciso enviar-lhes um e-mail, a partir da diretoria do instituto, contendo links para o blog da ocupação, onde eles poderiam encontrar informação fidedigna!… Enquanto isso, a administração universitária formou um grupo de oito diretores de unidades para estudar os decretos, mas esqueceu-se de incluir pelo menos um jurista.
Resumindo: o desgaste da administração universitária chegou a tal ponto que, para obter assinatura de 15% dos “professores” da USP a uma lista de apoio, amplamente divulgada por meios oficiais, foi preciso conclamar calouros e servidores não-docentes a participarem de uma significativa lição de falsidade ideológica.
Outro ponto essencial é o tal “apoio das congregações”. O portal da USP simplesmente deixou de incluir as manifestações que fugiram do texto-padrão, como por exemplo a declaração clara e sucinta da Faculdade de Saúde Pública em defesa da universidade e das negociações. Por outro lado, cria constrangimento ao manter manifestações que tiveram de ser reformuladas pelas respectivas congregações quando ficou evidente que o seu teor não espalhava a opinião majoritária de seus integrantes — caso do ICB, que acaba de reformular completamente sua posição pública.
Com isso, a administração universitária (mais apropriado seria chamá-la de “gestão anterior”) conseguiu a proeza de esgarçar as relações entre os docentes exatamente em um momento em que todos deveriam estar unidos em defesa da autonomia universitária, que sofre ataque externo. Da nova gestão, que assumiu a reitoria nesse atípico mês de maio, espera-se a manutenção de uma conduta firme de defesa da instituição.
Marcelo U. Ferreira
Professor associado do ICB
E boa parte dos que são realmente docentes, são diretores, chefes de departamento, etc…ou seja, tem cargo de confiança e são obrigados a ser contra as manifestações.
Meu Deus do céu! O que esses caras querem fazendo tanta asneira?!?!?! Agora até falsear documentos, trapacear nos queridíssimos “dados estatísticos” para uso da bondosa imprensa eles querem!
Que coisa mais triste. E ainda eles vêm a público pra dizer que a Universidade é exemplo, que exemplo!
Eu quero conhecer mais a fundo esses ‘famosos’ decretos e não encontro um lugar que possa me esclarecê-los.
Vocês poderiam postar alguma coisa do tipo.