Carta aberta de professores da USP
Em repúdio à ação policial de desocupação do prédio da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista, Unesp de Araraquara, na madrugada desta quarta-feira, dia 20 de junho, e frente às ameaças de criminalização do movimento estudantil da Unicamp e da USP, nós,
professores universitários abaixo-assinados, viemos a público expressar nossa mais profunda indignação contra atos desta natureza. Estamos convencidos de que, apesar de todas as dificuldades, a negociação é o único caminho para uma solução permanente dos conflitos já instalados, sendo a presença policial nos campi um meio de acirramento das cisões no seio da comunidade acadêmica, interessando apenas àqueles que visam ao enfraquecimento e à dissolução dessas universidades. Portanto, manifestamos aqui nosso veemente repúdio a qualquer tipo de punição que recaia sobre aqueles que estão mobilizados em defesa da Universidade pública.
São Paulo, 21 de junho de 2007.
Se você, professor, concorda com o texto acima, envie e-mail com seu
nome completo e unidade para rkoba@uol.com.br
Adma F. Muhama (FFLCH-DLCV)
Adrián Pablo Fonjul (FFLCH-DLM)
Cecilia Casini (FFLCH-DLM)
Cilaine Alves Cunha (FFLCH-DLCV)
Edu Teruki Otsuka (FFLCH-DTLLC)
Hélder Garmes (FFLCH-DLCV)
Larissa Mies Bombardi (FFLCH-Geografia)
Léa Francesconi (FFLCH-Geografia)
Leon Kossovitch (FFLCH-Filosofia)
Manoel Fernandes de Sousa Neto (FFLCH-Geografia)
Marcos Piason Natali (FFLCH-DTLLC)
María Teresa Celada (FFLCH-DLM)
Maria Zulma M. Kolikowski (FFLCH-DLM)
Mayra Laudanna (IEB-USP)
Ricardo Musse (FFLCH-Sociologia)
Roberto Zular (FFLCH-DTLLC)
Sandra Guardini T. Vasconcelos (FFLCH-DLM)
Interessante como uma carta assinada por 17 professores teve divulgação no blog e uma que foi assinada por mais de 200 professores contra a ocupação nem sequer foi citado.
Td professor da FFLCH. Por um instante, achei q fosse sério, mas não é.
A ocupação mostrou q a USP sobrevive sem a FFLCH. Podiam trancar a reitoria com todos dentro q o país só tem a ganhar…
Bem conveniente isso, não?
Primeiro invadimos. Depois atrapalhamos a vida de dezenas de milhares de pessoas. Quando a situação estiver insustentável, e o governo apelar para uma medida drástica(que deveria ter tomado logo no início desta lamenbtável ocupação), nos esperneamos gritando: repressão! repressão!
Triste que existam alunos aqui na Usp que ainda são manipulados desta maneira…
vagabundos anarquistas, pimenta e borracha pra vcs
Srs. Professores. sinto muito orgulho por serem professores de meu filho.
FORÇA!!!!!