Os direitóides (charge)

Os direitóides

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7 Responses to Os direitóides (charge)

  1. Fabio Jardim says:

    A lógica , nesta charge, é contada ao avesso. O fura-greve não é o que se esconde! Nem mesmo pode ser chamado de fura-greve. Pois a greve não representa se não aqueles que a fazem; 300 de 80.000

    A lógica deveria ser posta assim: existem sempre os fura-aula, que são aqueles alunos que ficam a vida toda no movimento estudantil, requisitando aumento do prazo de 7 anos para jubilamento; tem péssimas notas e além de tudo a capacidade hipócrita de dizer que representam os demais. Ficam confinados, geralmente, no centro acadêmico utilizando-se da verba pública para publicarem seus folhetins contra a invasão do Haiti, mas em momento algum são capazes de lutar através dos meios disponíveis e, estes sim, mais obscuros para obterem melhorias para os alunos. Nem sequer sabem que existem reopresentações discentes nos departamentos, não sabem que existem verbas destinadas a projetos que somente não se realizam por não haver reivindicação. Comodamente, não movem uma palha para tirarem aqueles professores picaretas, inclusive adoram estes para poderem preencher uns créditos faltantes.
    Em suma, usam da universidade para seus fins políticos, quando não para fins idealistas revolucionários. Estes são os verdadeiros fura-educação.

    vejam os obscuros:
    ******EXPLICITE SEU REPÚDIO À INVASÃO!*******
    http://www.iag.usp.br/iag/org/diretoria/assinatura.php

  2. alessandro says:

    A recente invasão da Reitoria da USP, por parte de um grupo de estudantes que de modo algum representa a comunidade acadêmica (apoiado por uma diminuta minoria de professores e funcionários), representa o mais recente atentado perpetrado contra a nossa Democracia e o Estado Democrático de Direito consagrados pela Carta Política de 1988. É que as instituições e valores democráticos, bem como o Estado de Direito que lhe servem de sustentáculo, só podem subsistir mercê de um rigoroso respeito ao princípio norteador da “legalidade” (art.5º II e 37, caput da CF), a ser observado tanto pelo cidadão comum quanto, máxime, pelas autoridades do Estado. Quando tal princípio é corroído pela inobservância culposa ou dolosa, seja esta fruto da demagogia e leniência dos poderes públicos, ou mesmo da ignorância daqueles que ignoram as regras básicas da convivência civil, abre-se espaço para o arbítrio, o abuso de alguns sobre os direitos de todos e, em última análise, mina-se a liberdade. Se pleitos existem a demandarem satisfação, que se expressem pelos canais democráticos que existem, institucionais ou não. O que se nos afigura inadmissível é a substituição do confronto leal de posicionamentos, do direito legítimo à manifestação das diferentes opiniões, pela demagogia plebiscitária de matizes autoritários, característica de muitos dos chamados “movimentos sociais” que desafiam nosso ordenamento democrático. Este fenômeno infelizmente parece cada vez mais comum em nosso País: invasões de terras produtivas, ocupações e depredações de pedágios, invasões de prédios urbanos, tudo isto sob o olhar complacente das autoridades públicas, são apenas alguns exemplos ilustrativos. No caso em tela, errou a Magnífica Reitora quando, no primeiro momento da invasão, não determinou a imediata retirada dos invasores com o auxílio da polícia (desnecessária a esta altura a existência de ordem judicial neste sentido); errou ainda quando aceitou negociar com os invasores, ferindo o princípio segundo o qual quem detêm a suprema responsabilidade não pode negociar sob a ameaça e a chantagem da força; continuou a errar ao demonstrar tibieza ao não cumprir a ordem judicial de desocupação (já então existente); por derradeiro, persistiu no erro ao admitir ampliar ainda mais a pauta dos temas “negociáveis” sem que a parte contrária cedesse nada em troca. Por suas ineptas ações, deveria o Ministério Público propor imediatamente Ação Criminal contra a citada autoridade, como inclusa no art. 319 do Código Penal, que dispõe: “Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoaI”. Por outro lado, a conduta do Governador José Serra também não se nos afigura como menos reprovável: na posição de supremo mandatário do Estado já deveria ter posto fim a este ato atentatório à reputação da maior Universidade do País. Neste episódio sem dúvida, o Governador demonstrou limites de caráter político gravíssimos que o desqualificam para futuras ambições na carreira. Acreditamos inclusive que sua recusa a cumprir ou fazer cumprir a determinação judicial pela desocupação do prédio configuram crime de responsabilidade (Lei 1079/50), por “Recusar o cumprimento das decisões do Poder Judiciário no que depender do exercício das funções do Poder Executivo”. A tudo isso assiste atônito o povo paulista, assim como a imensa maioria da comunidade acadêmica, impedida esta (até pelo emprego de meios violentos!) de conduzir regularmente seus esforços em prol do desenvolvimento científico de nosso País. Só nos resta cumprir nosso dever cívico e demonstrar, na medida de nossa influência e possibilidade, nosso repúdio a mais este ato de força!

  3. Luis says:

    Concordo! Os polvos não são de direita! É uma injustiça e um retrocesso, em tempos de militância ecológica, lançar uma idéia tão caluniosa contra animais tão fascinantes e necessários.

  4. TUPINAMBÁ says:

    Considero que a informação não é mercadoria.
    Desde que a informação transformou-se em mercadoria, os ricos compram toda informação que existe, e o que somos obrigados a ver todos os dias pura propaganda pró-governo e pró-grandes empresas!
    Até por isso mesmo a luta dos estudantes pelo ensino gratuito autônomo, é antes de mais nada a luta pela informação.
    E este BLOG, apesar dos aprendizes de fascistas odiarem, é a uma pequena forma de manter a informação publica e gratuita.
    Viva a ocupação
    Viva a autonomia universitária.
    Viva os estudantes da USP, exemplo daqueles que não escolheram a escravidão a luta é o caminho para a glória.

  5. Fábio says:

    Excelente charge, mas confesso que na qualidade de defensor ecológico dos POLVOS considero uma ofensa usá-los para ilustrar a sanha vampírica e destrutiva do SERRA e de seu secretário de (IN)JUSTIÇA.

    Também acho um exagero dizer que o desgovernado governador é de DIREITA. Afinal a USP foi criada pela DIREITA num tempo em que até os reacionários reconheciam a necessidade de aperfeiçoar o país através da educação (o que parece não ser o caso dos atuais donos do poder estadual paulista).

    Na qualidade de produto de marketing, SERRA é especialistas em MAQUIAGENS. Quiz maquiar a destruição da USP e não conseguiu. Agora oscila entre reprimir a ocupação e esconder da imprensa a falta de rumo de seu governo para salvar sua MAQUIAGEM de grande lider(sempre tendo em vista se maquiar no Palácio do Planalto, é claro).

    Mas que grande lider este… Não foi de esquerda, não consegue ser de DIREITA. Tudo bem pesado, o SERRA não vale nem um POLVO (muito embora um POLVO seja muito mais valioso ecologicamente do que qualquer político de esquerda e de direita).

  6. Flavio Ribeiro says:

    Caiam na real, se realmente existisse essa direita, a tropa de choque teria desocupado a reitoria no primeiro dia com bombas de gás e pancadaria.

    O fato de vocês estarem aí há mais de um mês com água e energia elétrica quer dizer que não existe essa direita com poder de influência, e que qualquer conspiração digna de atenção é fruto das suas imaginações, porque de fato não se realiza. O máximo que existe é uma pressão psicológica da Veja, que não se traduz em ações contra vocês.

    E não pensem que isso é algo bom. Só quer dizer que não existe mais Estado de qualquer orientação ideológica, uma vez que a política só serve aos interesses particulares dos envolvidos. Serra e associados sequer se dão o trabalho de olhar pra Universidade. O presidente viaja enqüanto seus colegas roubam SEM PARAR. A USP pode ficar em chamas, que nem eles nem a população vai querer saber.

  7. Claudio Duarte says:

    Olha como fica fácil fazer uma charge destinada ao mundo maniqueista do “movimento estudantil”. O chaveirinho BMW é de matar! As garras da imprensa! E estas crianças defendendo a universidade…..Foi preciso muito batizado, primeira comunhao e aula de catequese para fazer este desenho.

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