de terror dentro das Fábricas
e Interfibra, mais de 100 policiais federais fortemente armados invadiram,
na manhã do dia 31, a Cipla e a Interfibra. Expulsaram os atuais membros
da Comissão que dirigem as empresas e implantaram um regime de
terror dentro das Fábricas.
Está claro que a intervenção na Cipla/ Interfibra/ Flaskô não prevê a recuperação das empresas, mas o fechamento com a destruição dos postos de trabalho de mil pais e mães de família;
Esta conclusão é possível constatar nos termos do Mandado Judicial: “poder-se-á notar que o CUSTO SOCIAL da manutenção desses mil postos de trabalho é EXCESSIVAMENTE ALTO (…) talvez o momento seja propicio para que a sociedade joinvilense faça a seguinte reflexão: será que a manutenção do Grupo Cipla, gera, de fato, o bem à sociedade? Será que sua existência não estaria mais para um mal do que para um bem social?”. Em outras palavras, está dizendo: “Será que não é melhor fechar estas fábricas e jogar na lata do lixo os mil empregos?”;
O Mandado determina como prioridades da intervenção, acertar, “desde o inicio (…) as obrigações fiscais, previdenciárias e os encargos sociais”, o repasse mensal de 5% do faturamento para pagamento das dividas dos patrões e 3% para a Justiça do Trabalho, além do salário vultuoso do interventor;
O INSS sabe que é impossível para a Cipla/ Interfibra honrar estes compromissos. Afinal, os trabalhadores assumiram as fabricas após uma greve para manter seus empregos e receber seus salários. Após o diagnóstico feito pela Comissão de Fábrica e pelo BNDES, BRDE e BADESC, foi constatada uma divida impagável de mais de quinhentos milhões de reais deixada pelos patrões. Se o INSS continuar a “ferro e fogo” para receber o que lhe é devido, a fábrica fecha e o órgão não recebe mais nada. O resultado será uma tragédia social que vai sujar a imagem do Governo Federal por não ter cumprido com as promessas de acordo com INSS e Fazenda feitas aos trabalhadores em junho de 2005;
Para garantir a decisão política de fechar as fábricas, o Mandado Judicial, afastou a Comissão de Fábrica, impediu a entrada e permanência de alguns de seus membros e nomeou um interventor, Sr. Rainoldo Uessler, de Florianópolis, a pedido do INSS;
Extrapolando a decisão judicial, o interventor está encaminhando uma lista de mais de cinqüenta trabalhadores para serem demitidos, embora tenha falado para a imprensa que ninguém seria demitido;
No chão de fábrica está instalado um clima de terror, onde cinco seguranças contratados pelo interventor circulam pela fabrica para impedir qualquer conversa entre os operários, o que era comum na gestão da Comissão de Fábrica. Antes os operários trabalhavam alegres, descontraídos. Hoje, trabalham de cabeça baixa e assustados;
Para dar fim a esta situação, o Comitê está mobilizando no Brasil e no exterior, sindicatos, movimentos sociais, lideranças populares e políticas para enviarem moções e pressionarem os Ministérios da Justiça, do Trabalho e da Previdência Social para que determine a Justiça Federal a reintegração à administração de todos os membros da Comissão de Fábrica e a retirada do interventor.
Por fim, o Comitê repudia a atitude pelega e absurda do Sindicato dos Plásticos em respaldar a tentativa de fechamento das fábricas promovida pelo INSS e aceita pelo interventor, assim como o clima de terror instalado no chão de fábrica.
Comitê pelo fim da intervenção nas Fabricas Ocupadas
De que ocupação estes babacas estão falando? Os cretinos invadiram a reitoria! No fundo estao mostrando que ela serve para pouca coisa, dado que a USP esta funcionando normalmente.
CAMINHADA PELO CAMPUS – URGENTE
Colegas: na reunião desta manhã na ECA os diretores de unidades
presentes definiram-se pela realização de um Ato de Defesa da
Universidade Pública. Será realizado na próxima sexta-feira, conforme
a minuta do convite anexo. É fundamental que tenhamos um número
significativo de professores, funcionários e alunos presentes. Por
isso, pedimos que mobilize a sua Unidade, divulgando de todas as
formas este convite – Luís Milanesi (ECA)
“Na próxima sexta-feira, 8 de junho, será realizado um Ato de Defesa
da Universidade Pública, reunindo professores, funcionários, alunos e
ex-alunos da Universidade de São Paulo.
Convidamos você para uma Caminhada pelo campus como manifesto
pacífico pela superação das dificuldades vividas pela USP com a
ocupação de sua Reitoria.
A concentração e ponto inicial da Caminhada será o Monumento a Ramos de
Azevedo (portão principal do IPT), às 11 horas e saída às 12:00 horas pela
Av. Luciano Gualberto para a Praça do Relógio.
A sua presença é fundamental.
Divulgue este convite.”
Acho que era piada….