Enquanto isso, na seção de cartas da Folha de São Paulo…
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2505200710.htm
"Excelente o artigo assinado pelos estudantes da USP ("Da ocupação ao debate: a educação em xeque", "Tendências/Debates", 25/5), diferentemente dos artigos que temos lido nesta Folha de intelectuais e autoridades do ensino superior paulista.
Demonstra a correção das ações, a justeza das reivindicações e a clareza do debate suscitado pelos alunos e desrespeitado pelas autoridades, principalmente por uma mídia facciosa.
Parabéns a esta Folha por oferecer seu espaço para a exibição das idéias, palavras, sentimentos e razões que movem os estudantes da USP."
THIAGO C. P. SILVA (São Paulo, SP)
"Sou estudante da Faculdade de Direito da USP e venho aqui mostrar minha enorme indignação em relação à maneira como a Folha tem passado à opinião pública a imagem das mobilizações dos estudantes, funcionários e professores da USP.
Parece que o jornal não faz nenhum esforço para mostrar o que realmente está acontecendo. Não estamos em greve porque "não queremos prestar contas" ao Siafem diariamente. Num total de 72 folhas de decretos, salientar essa parte é apenas querer colocar os contribuintes contra os alunos.
Ao destacar que os reitores publicaram uma nota em que dizem que a autonomia universitária não vai ser afetada com os decretos, a Folha se esquece de dizer que esses reitores foram nomeados diretamente pelo governo do Estado, há mais de 12 anos governado pelo PSDB."
VIVIAN LEGNAME BARBOUR (São Paulo, SP)
Já estava na hora dos alunos se manifestarem contra a mídia mentirosa. Precisamos falar e mostrar à mídia e a seus controladores que a verdade precisa ser mostrada. Não se calem! Não permitam que os interesses políticos manipulem os meios de comunicação, e por conseqüência, a população.
Maravilhosamente lúcido e esclarecedor o texto do professor Paulo Martins.
Mais uma vez, os grandes orgãos de imprensa (em especial a revista VEJA) demonstraram sua velha vocação reacionária ao tentar enquadrar a mobilização dos estudantes e trabalhadores da USP como mera “coisa de baderneiros”, ou ainda, um simples “devaneio pequeno-burguês”. Só que passados mais de 20 dias de ocupação, o “tom” da imprensa vem mudando.
Chega até ser engraçado acompanhar aqui de fora os jornais, e ler o esforço dos articulistas em relativizar o que haviam escrito antes sobre a ocupação do prédio da reitoria. (a tese do “os-dois-lados-tem-culpa”)
O fato é que o movimento os surpreendeu: ganhou força, inspirou diretórios acadêmicos em vários estados brasileiros, conquistou o respeito de jovens alunos secundaristas e de cursos pré-vestibulares…mais:vem ganhando a simpatia de pais, trabalhadores, de gente de todas as partes e de todas as classes, que aparecem no campus pra ajudar com cobertores, mantimentos, ou simplesmente apoiar o movimento com sua presença.
Emocionante testemunhar tudo isso!
Por suas características únicas – criativas, agregadoras e, sobretudo, apartidárias – a chamada (ocup)AÇÃO AFIRMATIVA já é um marco na história do movimento estudantil.
Continuem firmes, até a revogação dos decretos. E nos mantenham informados.
No pasarán!
Não há ambiguidade nehuma, os atos do Serra estão sendo desmascarados, um a um. A imprenssa mente e nem mentir direito sabe. Estamos na mão de uma oligarquia atrasada e ciosa de seus privilegios -e não é o pessoal da usp- assim, podem acabar coo o que resta do publico em São Paulo.
Coloquem o texto do tendencias aqui, nem todo mundo é assinante UOL, folha