Moção de Repúdio ao professor Élcio Abdalla

Publicamos aqui Moção de Repúdio ao professor da Faculdade de Física, Élcio Abdalla, aprovada na Assembléia Geral dos estudantes da USP em 22/5/2007. Moção de RepúdioOs estudantes da USP, reunidos em Assembléia Geral dos Estudantes, no dia 22, em frente à reitoria repudiam o professor Élcio Abdalla por agredir violentamente os estudantes da Faculdade de Física que organizavam um piquete deliberando em assembléia própria. Este é um ato de vandalismo e desrespeito deste professor com todos os estudantes da Física.

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Para intelectual estudantes dao aula de democracia

23/05/07 Polícia na USP é 'mais do que autoritarismo', diz filósofa Olgária Matos e outros 300 intelectuais firmam abaixo-assinado no qual rejeitam a 'ação violenta de desocupação do prédio [da Reitoria]' da USP. Para ela, os estudantes deram 'uma aula de democracia ao poder instituído na universidade'. Rafael Sampaio – Carta Maior SÃO PAULO – Signatária de um abaixo-assinado que pede novas negociações da reitora Suely Vilela com os estudantes que ocuparam a Reitoria da Universidade de São Paulo (USP), no campus Butantã, em São Paulo, a professora titular de Filosofia Política Olgária Matos chama de "absurda" a hipótese de a Tropa de Choque realizar o despejo forçado da ocupação. Olgária é especialista em História da Filosofia, com enfoque no Iluminismo, e lançou livros como "Discretas Esperanças". Assim como ela, outros 300 professores e intelectuais da USP assinam a petição e rejeitam "qualquer ação violenta de desocupação do prédio [da Reitoria], tendo em vista a justeza de sua causa política em defesa da universidade pública". Dentre os que assinam o documento estão os professores Antonio Candido, Alfredo Bosi, José Miguel Wisnik, Marilena Chauí, Franklin Leopoldo, Luiz Tatit, Paulo Arantes, Maria Victoria Benevides e Leda Paulani. "Em vários países do mundo, a universidade está a salvo das ingerências policiais, porque ela é a única capaz de garantir pensamento livre", diz Olgária, para quem as "novas idéias" não podem ser limitadas. "É claro que muitos professores não acham [a ocupação] uma atitude que deve ser promovida ao status de arma política ou forma de luta política", pondera a professora. Porém, ela faz questão de lembrar que "enviar a Polícia Militar, neste caso [de ocupação], é como intimidar um movimento civil, intelectual e político dos estudantes". Confira, abaixo, a edição das melhores partes da entrevista: Carta Maior – Como a senhora vê uma provável desocupação da reitoria da universidade mediante uso da força policial? Olgária Matos – Seria gravíssimo se isso viesse a acontecer. Parece-me que o significado das reivindicações dos estudantes é legítimo, o que deve ser discutido com a Reitora e não com a Polícia Militar. Acredito que esta ocupação foi uma fórmula para estes jovens darem uma aula de democracia ao poder instituído na universidade. Eles devem ter consciência total ou parcial do que está acontecendo, e assim se faz o difícil aprendizado democrático que as autoridades universitárias não conseguem entender. CM – A senhora, que tem uma longa história na universidade, já presenciou este tipo de ação da Polícia Militar dentro do campus? Olgária – Eu só me lembro da ocupação do prédio da Maria Antônia [batalha ocorrida em outubro de 1968 entre estudantes de Filosofia da USP e da Universidade Mackenzie]. Foi o dia mais triste da história desta instituição e de todas as universidades do Brasil, se você quer saber. (continua…)

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Professores da Unicamp também entram em Greve

Os professores da Unicamp reunidos em Assembléia Geral, no dia de hoje, 23, decidiram entrar em greve. A pauta aprovada pelos professores é a mesma do Fórum das Seis com destaque para a luta pela revogação dos decretos e a extinção da Secretaria do Ensino Superior. Haverá nova Assembléia dos professores no próximo dia 29, terça-feira, às 10h, no auditório da Adunicamp.

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Reitores federais criticam uso da força na USP

23/05/2007 – 15h23 – Atualizado em 23/05/2007 – 16h16Reitores federais criticam uso da força contra ocupação da USPPresidente da Andifes teme confronto entre policiais e estudantes.Segundo ele, decretos do governo estadual não são claros.Lísia Gusmão Do G1, em BrasíliaRecém- empossado, o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Arquimedes Diógenes Ciloni, criticou nesta quarta-feira (23) a possibilidade de intervenção da polícia para acabar com a ocupação do prédio da reitoria da Universidade de São Paulo (USP). Embora tenha manifestado solidariedade à reitora Suely Vilela, o presidente da Andifes rejeitou o uso da força."Temo que se cometa um erro grave. Jogar a polícia nos estudantes não é recomendável. Espero que a reitora continue exercendo legitimamente sua autoridade sem o uso da força", disse Ciloni.Segundo ele, ainda que a retirada dos alunos seja pacífica, apenas a entrada da tropa de choque da polícia na universidade já seria uma violência. "E se houver confronto, a imagem da USP ficará marcada", avaliou.Os estudantes estão na reitoria da USP desde o dia 3 de maio, em protesto contra os decretos do governador de São Paulo, José Serra, que, segundo eles, restringem a autonomia das universidades do estado.Em janeiro, uma determinação da Secretaria Estadual de Economia e Planejamento previa a transferência da gestão financeira das universidades para o Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios (Siafem/SP). Desta forma, para transferir dinheiro de uma área à outra, do seu próprio orçamento, as universidades passariam a depender da autorização do governador.Na avaliação do novo presidente da Andifes, os decretos do governo de São Paulo precisam ser esclarecidos. "O governo de São Paulo pode e deve se posicionar de forma mais clara", defendeu.Os alunos da USP rejeitaram, em assembléia, a última proposta da reitora e decidiram permanecer na reitoria.

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Professores da USP em greve

Hoje pela manhã, cerca de 250 professores que participaram da assembléia da Associação de Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp), votaram pela greve por tempo indeterminado, em decisão praticamente unânime. Dentre os posicionamentos e reivindicações estão: – Contra os decretos do governador José Serra. – Retirada do projeto de lei que cria o SPPrev (Sistema de Previdência dos Servidores Públicos), em trâmite na Alesp. – Aumento de recursos para a Educação, tanto para as estaduais paulistas como para o Centro Paula Souza. – Política de permanência para estudantes (gratuidade ativa). – Não à desocupação violenta da reitoria. – Quanto à pauta salarial, exigem um reajuste salarial de 3,15% (referente à inflação acumulada entre abril de 2006 e abril de 2007), além de um aumento fixo de R$ 200. – Convocação de uma plenária universitária geral da comunidade USP, onde participam toda a comunidade: docentes, funcionários e estudantes. Apesar de estar previsto no Estatuto da USP, esse dispositivo nunca foi efetivado. Os docentes farão uma próxima assembléia no dia 25, sexta-feira, onde a pauta principal será a possibilidade de realização de uma estatuinte. Um comitê de mobilização foi formado para preparar as atividades de greve. Também foi aprovada uma nova moção de apoio aos estudantes, reiterando a defesa da autonomia universitária e afirmando que a negociação direta entre reitoria e estudantes é o melhor caminho para a desocupação pacífica. Os professores enfatizaram que a Polícia Militar não pode estabelecer a dinâmica das negociações entre reitoria e movimento estudantil. Durante a assembléia, professores elogiaram o movimento estudantil pela realização da ocupação, uma vez que a ação foi essencial para iniciar a luta contra os decretos do governo tucano e em defesa da universidade pública. Os estudantes pediram doações para a ocupação durante a assembléia e arrecadaram R$850 reais.

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Moção de Apoio da EDUCAFRO!!

São Paulo, 21 de Maio de 2007. EDUCAFRO MANIFESTA APOIO À LUTA DOS ESTUDANTES DA USP Rede de cursinhos comunitários para negros condena uso da força policial e está solidário com propostas dos universitários, professores e funcionários! A EDUCAFRO – Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes, rede de pré-vestibulares comunitários presente em toda periferia de São Paulo, conforme deliberado em assembléia geral dos núcleos de base, vem a público expressar sua solidariedade e apoio ao movimento que hoje ocupa a reitoria da USP, bem como às reivindicações dos professores, funcionários e professores desta Universidade. O grande êxito da "Ocupação" é despertar toda sociedade para as sérias questões apresentadas nos 17 itens de exigências dos estudantes. Muitos pontos da Pauta são lutas da Educafro, de movimentos sociais e do movimento negro. Devem ser aprofundados pela USP, pelo Governo Serra, pela ALESP e Poder Judiciário urgentemente! Por este motivo, apoiamos a atual Ocupação da Reitoria USP! Da ditadura militar aos nossos dias, a juventude organizada resiste, contesta e propõe novos rumos. Nesse sentido, a luta pelo acesso igualitário à educação pública e pelo resgate do papel da universidade enquanto espaço de resistência tem sido uma das suas principais bandeiras. É de se lamentar o fato de que o atual governador José Serra e muitos políticos que militaram no movimento estudantil, tendo resistido ao autoritarismo, tomem hoje posicionamentos repressivos defendendo o uso da força policial contra os estudantes. É triste ver a USP acionando a policia contra os seus próprios alunos. Não é de hoje que a Universidade usa do autoritarismo e se recusa a repensar suas práticas. A Educafro já sofreu com diversas formas de repressão ao se manifestar, sendo impedida de participar de discussões públicas sobre Ações Afirmativas ou tendo seus alunos impedidos de adentrar-se ao Campus. A negativa da USP em ceder isenções da taxa do vestibular (só conquistada com muita luta judicial e protestos) ou incluir quesito étnico no INCLUSP, além da insistente postura da USP em não alterar o quadro de exclusão de negros(as) são demonstrações da mesma REPRESSÃO. Hoje se põem novos desafios não só aos estudantes da USP, mas também a toda a juventude: Transformar a USP numa Universidade a serviço da sociedade, democratizando e universalizando o acesso às camadas populares. Durante os mais de 10 anos de luta da Educafro pela inclusão de pobres e negros à Universidade, a USP tem se mostrado insensível e tem tomado atitudes elitistas e excludentes. Exigimos o atendimento às pautas colocadas pelo movimento, em especial, que acolha o item 15, "Lutas por ações afirmativas – mudança radical na concepção de Inclusp para garantir o acesso real de negros e pobres à universidade". A Educafro acompanha com preocupação o desenrolar dos acontecimentos na USP. Acreditamos que, em nome do bom senso e da justiça, a Reitoria da USP, Universitários, Professores e Funcionários, retomarão os encaminhamentos necessários da pauta de reivindicações em todos os seus 17 pontos! Exigimos que o Governador Serra ordene a retirada imediata da polícia militar do interior do campus e, em conjunto com a USP, requerer judicialmente a cassação da ordem de reintegração! Apelamos à capacidade política do governador e da reitoria da Usp, no sentido de buscar o diálogo, dispensando o USO DA FORÇA POLICIAL, ARTICÍFICIO QUE REPUDIAMOS E ENTENDEMOS SER CARACTERÍSTICA EXCLUSIVA DOS GOVERNOS AUTORITÁRIOS! Apoiamos e nos solidarizamos aos guerreiros e guerreiras! Que ZUMBI DOS PALMARES sirva de inspiração e a RESISTÊNCIA DO POVO AFRO-BRASILEIRO ao longo da história, dê luzes às próximas ações! Sede Nacional da Educafro

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Resoluções da Assembléia Geral 23 Maio

Manutenção da Ocupação da Reitoria Eixos da greve: Revogação dos Decretos e Estatuinte da Universidade Inclusão na pauta de reinvidicações, no ítem sobre as instalações – a conclusão do prédio do CTR (Departamento de Cinema, Televisão e Rádio – ECA), inconcluso há 6 anos . Incorporar a pauta da greve dos estudantes a pauta de reinvidicações dos funcionários. Incorporar-se ao ato do dia 23/05, na av. Paulista, na frente de luta contra as reformas. Ato quinta-feira, 24/05, às 7h em frente à Estação Ciência (ao lado do terminal Lapa), contra demissão de 16 estagiários, como retaliação por uma paralisação por melhores condições de trabalho. Repúdio ao professor Elcio Abdalla que atacou, atirando carteiras, estudantes do Instituto de Física que organizavam a greve votada em assembléia legítima. Participação no Ato do dia 29 de Maio no Palácio dos Bandeirantes, em conjunto com o Fórum das Seis.

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MANIFESTO DOS FUNCIONÁRIOS DO ICB

Os funcionários do ICB, reunidos em assembléia, manifestam posição frente à moção emitida pela Congregação deste Instituto referente ao apoio dado à reitoria.A forma utilizada para análise e aprovação da referida moção, pela primeira vez no ICB, vai contra a tradição democrática de discussão ampla dentro da unidade, onde todos os membros da comunidade e inclusiva da Congregação, debatem e encaminham as resoluções de uma forma participativa e democrática.O referido documento foi apresentado aos congregantes em forma de consulta, e assim não pode ser entendido como uma resolução da Congregação.Outrossim, repudiamos a maneira como foi tratada nesta "moção" a ocupação do prédio da reitoria por parte dos estudantes, sendo esta classificada como "invadido por um grupo de alunos com o apoio, em um momento posterior, de um grupo de funcionários", dando a entender que eles não representam a comunidade de estudantes e funcionários desta Universidade.Entendemos que a luta dos estudantes é em defesa da autonomia universitária, valor este que deveria ser prezado e defendido por todos os setores da comunidade acadêmica.Funcionários do ICB em greve.23 de maio de 2007.

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Informes da Ocupação

Ontem os estudantes em assembléia decidiram não aceitar a desocupação do prédio pelas propostas apresentadas pela reitoria da universidade e manterão sua organização para evitar a desocupação de forma pacifica, segundo algumas informações que a mídia veiculou foi afirmado que os estudantes estão se armando com gasolina, o que não procede.Neste momento está acontecendo a assembléia dos docentes da USP no auditório da Geografia e História na FFLCH-USP para decidir se entram em greve.veja fotos: foto1 foto2 foto3 foto4 foto5Também está acontecendo assembléia dos funcionários da USP dentro do prédio da reitoria para organizar resistência pacifica à reintegração de posse.veja fotoÀs 13 horas sairão ônibus com estudantes, professores e funcionários para o Ato do Dia Nacional de Lutas que acontecerá na Av. Paulista. com estudantes e varios setores da classe trabalhadora.chamada para o ato hoje, na história e geografia da FFLCHoutras fotos:mastro com bandeira da reitoria ocupada"geografia e história em greve" – cartaz na unidade

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COMUNICADO DO CONSELHO DO DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA

Em face da grave crise pela qual passa a USP, o Conselho do Departamento de Antropologia manifesta, em 22 de maio de 2007, seu apoio aos esforços da comissão de docentes desta Faculdade que, reunidos com os estudantes, buscam uma saída pacífica que restabeleça o diálogo e as condições de convivência institucional. Entende este colegiado que iniciativa como essa contribui para substituir a violência como recurso de pressão e de imposição da vontade de uns contra a vontade de outros pelo recurso próprio à universidade, que é a persuasão racional e a deliberação mediante a palavra compartilhada.

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