STU em greve

Moção de apoio as estudantes da USPNós estudantes do Instituto de Artes da UNESP, apoiamos a luta contra a repressão e em defesa de uma educação pública gratuita e de qualidade.Diretório Acadêmico Manuel BandeiraPedro BacellarCoordenadoria de Administração e Finanças

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REITORIA OCUPADA DA UFAL . Alagoas

Olá camaradas,estou escrevendo esse e-mail para informar que a reitoria da UFAL acabou de ser ocupada hoje pela manhã. No momento não pude ir até a reitoria, pois estou no hospital universitário examinado os pacientes da pediatria e cumprindo com as obrigações de sexto anista do curso de medicina, mas tão logo acabar este e-mail irei ao encontro dos meus companheiros de movimento estudantil. Nossas pautas são:- Contra a reforma universitária;- Pela escola técnica agrotécnica que seja voltada para os interesses da agricultura familiar (e não a monocultura da cana-de-açúcar);- Pela ampliação do restaurante universitário e da residência universitária;- Contra os cursos pagos e a cobrança de quaisquer taxas acadêmicas;- Por uma crache gratuita nas dependência da UFAL.Algumas dessas reinvidicações ainda são resquícios de pautas da ocupação da reitoria de 2005 e que não foram cumpridas em sua totalidade pela atual admnistração da reitora Ana Dayse Dórea e o vice-reitor Eurico Lôbo. Temos que atentar também que a ocupação faz parte da luta contra a reforma universitária, mas também contras as reformas neoliberais do governo Lula/PT/FMI. Informo também que a ocupação contou com a ajuda dos companheiros do MTL-AL, pois o desejo da reitoria é que seja criada uma escola agrotécnica que dê respaldo ao usineiro, demonstrando o caráter da atual admnistração em dar suporte tecnológico a indústria álcool-açucareira de Alagoas. Por fim eu mando o link do site da UFAL, de modo vil, que coloca os fatos de forma deturpada (o que era de se esperar).Saudações estudantis,Carlos Eduardo Santana, PINKYMedicina – UFALCASH – Centro Acadêmico de Medicina Sebastião da Hora – UFALGrupo: "Além do Mito…"

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Agenda de Hoje

ATO!!! Pela AUTONOMIA – Fora Polícia do Campus16h30 Discussão sobre Inclusão e Permanência na Universidade19:00 – Cultura de Greve – Debate com a Prof. Hamilton Octávio de Souza (Comunicação PUC) "Luta pela Democratização da Comunicação"

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Novidades

Acabamos de receber uma notícia através da promotoria do estado de que o pelotão do choque NÃO está a caminho!Eles estão de prontidão, de acordo com nossas fontes, mas ainda não se mobilizaram.Estamos trabalhando para continuar as negociações, abertos ao diálogo como sempre.

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RESISTIR

Recebemos informações de várias fontes de que a polícia entrará no campus, hoje, provavelmente às 6 horas. Clamamos a todos a virem para reitoria. Em reunião urgente decidimos que iremos resistir de forma pacifica. Respeitamos a instituição da polícia, mas estamos em pleno processo de negociação com a reitoria, e só com ela negociamos. Queremos que tudo caminhe para uma solução pacifica.CONVOCAMOS TODOS OS PROFESSORES, FUNCIONARIOS, ESTUDANTES E SIMPATIZANTES PARA O ATO QUE REALIZAREMOS NA PORTA DA REITORIA AS 6 DA MANHÃ

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URGENTE! A AMEAÇA SE TORNA CONCRETA

Tivemos confirmação de várias fontes que a polícia executará a ordem de reintegração de posse às 6:00 da manhã desta quinta feira.Clamamos a todos virem à reitoria

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Vigília na Reitoria

Olá todos,Até agora ainda não há novidades sobre a vinda da polícia. Já temos vários professores na frente do prédio para nosso ato de repúdio à violência policial no campus universitário, além de representantes de organizações de direitos humanos (promotoria, conselho municipal e conselho estadual) e muitos órgãos de imprensa.Nós já acabamos a limpeza total do prédio. Varremos o chão, limpamos a copa, e estamos tomando café-da-manhã. Todos os preparativos para nosso ato de resistência pacífica já estão prontos.O clima no prédio está tranquilo, se a tropa de choque vier, estamos preparados. No entanto, esperamos conseguir continuar as negociações com a reitoria hoje, dessa vez pedindo pela participação de toda a comunidade universitária.Continuamos a chamar todos os estudantes, professores, funcionários e simpatizantes a comparecer à reitoria e participar de nosso ato.

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Boato

Fomos informados de boatos a respeito de que a ocupação quer o impeachment da reitora, uma vez deixamos claro que não procede essa informação, até porque não há impeachment de reitor na USP.

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Materia do Observatorio da Imprensa

A crise na USP a descoberto Postado por Luiz Weis em 23/5/2007 às 9:35:54 AM Dá vontade de ocupar as redações da Folha e do Estado em protesto contra a lastimável cobertura da crise aberta nas universidades públicas paulistas, em especial na USP, pelo decreto do governador José Serra de 1º de janeiro, que "organiza a secretaria de Ensino Superior e dá providências correlatas". Noticia-se o ostensivo – a ocupação da reitoria da USP, a decisão judicial de reintegração de posse do imóvel, as fracassadas negociações entre a reitora Suely Vilela e os ocupantes, os preparativos da PM para a eventual retomada das instalações invadidas. Às vezes, ainda no departamento do visível e tangível, aparecem matérias de qualidade, como a da repórter Laura Capriglione, na Folha de hoje, sobre a vida na reitoria ocupada e os protagonistas do fato. O título e o sub são um irresistível convite à leitura. "25 anos depois, estudante leva a mãe para a invasão" e "Novo movimento estudantil é bem diferente daquele da invasão da reitoria da USP em 82". (leia mais: "A crise na USP a descoberto" por Luiz Weis – Observatória da Imprensa)

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… continuando

CM – Qual o significado simbólico da presença da Polícia Militar no campus? Trata-se apenas de autoritarismo? Olgária – Não é autoritarismo, é pior. Porque quando há autoritarismo, ele previne muitas vezes o uso da força policial, porque já faz [implicitamente] o papel de polícia. Não é que os policiais sejam maus. Mas o que significa a presença da polícia armada dentro de um campus, sendo que as nossas únicas armas são os livros e o pensamento? É muito grave, porque se ocorrer isso, serão armas desiguais, e o recinto universitário é um lugar que fica distante do conflito armado urbano. Enviar a Polícia Militar neste caso é como tentar intimidar um movimento civil, intelectual e político dos estudantes. Seria responder a isso com a força bruta, então é totalmente absurdo. CM – A senhora diz que as reivindicações são legítimas. O que pensa da ocupação na Reitoria? Olgária – Eu acho que os estudantes que lá estão têm consciência de que eles não representam todos os estudantes, todos os professores e todos os funcionários da universidade. Se eles discutiram e na dinâmica do movimento estudantil foi decidido assim, não cabe a nós julgar. Não sei, mas talvez eles se sintam desatendidos e não encontraram quem intermediasse as suas reivindicações. Acho que [ocupar] foi uma atitude extrema, mas toda esta politização amadurece e ensina. Todas as reuniões, estas discussões, tudo isso esclarece a consciência dos atos dos alunos. Isso amadurece a vida política da universidade e dos estudantes. Antes de avaliar se é legítimo ou não, acho que vale olharmos a politização que o ato teve e em como isso vai ficar na história da universidade. CM – Existe um consenso dentre os professores de que utilizar a força policial para fazer a desocupação da Reitoria é desnecessário? Olgária – Os professores não querem violência na desocupação. O que não é consenso é sobre a ocupação ou não da Reitoria. Há professores que crêem que ocupar este prédio é um excesso de ativismo. Simbolicamente é um lugar muito importante, é o lugar da autoridade, a Reitoria, que é necessária para coesão de toda a vida universitária. É claro que há muitos professores que não pensam que [a ocupação] é uma atitude que deve ser promovida ao status de arma política ou forma de luta política. Agora, parece que as últimas gestões da Reitoria e das direções dos cursos vêem os estudantes como uma parte desprezível ou secundária na vida universitária. Na verdade, a razão de ser da USP é a docência e a pesquisa, que não são duas coisas separadas. A docência existe, então é essencial existirem aulas. Eu acho que os estudantes são a matéria nobre da instituição, e vejo uma desconsideração [da Reitoria]. Se a reitora Suely Vilela marca uma audiência pública e não pode aparecer [primeira razão do protesto dos estudantes], ela deveria enviar alguém, um representante. Os estudantes não estão [fazendo a ocupação] em uma causa vazia. Eles querem defender a universidade. Em vários países do mundo, a universidade está a salvo das ingerências policiais, porque ela é a única capaz de garantir pensamento livre. As novas idéias não podem ser cerceadas. Então você tem que responder intelectualmente ao movimento estudantil, que está fazendo uma defesa da autonomia universitária. Não é só autonomia orçamentária, mas é de pesquisa e de deliberações. É uma questão de filosofia política séria. E mais: é uma questão de dignidade institucional. Não dá para inverter uma lei que foi conquistada com muita luta dos docentes, depois de um longo período de ditadura. Ou seja, estes decretos causam uma reação instantânea de quem entende o que é a universidade. A sociedade brasileira entende mal o papel de uma universidade, infelizmente. Nosso país tem elites avarentas no seu conhecimento, que não querem compartilhá-lo com a sociedade. A universidade é mal-entendida, por isso há espaço para a reitora Suely não se dispor a negociar mais. Até agora, os professores tentaram fazer algumas comissões para negociar com ela. Mas Suely não recebe nem estes grupos, formados às vezes por professores universitários e intelectuais renomados. CM – A senhora acredita que os decretos de fato ferem a autonomia universitária? Olgária – Claro que ferem! Só a idéia de ter um decreto já fere a autonomia. Não dá para dizer o contrário quando existe uma rotina consolidada na universidade mais importante da América do Sul, e que acaba alterada desta forma. A universidade sabe o que faz, o que precisa e o que conduz. Ela presta periodicamente contas ao governo, e sabe a dinâmica de seus cursos, de suas publicações, de suas relações com docência, pesquisa, extensão, os congressos, as relações com outras universidades, com o ensino superior estrangeiro. O governo que está fora dela vai deliberar se o que a universidade faz está correto ou não, se tem qualidade ou não. O governo é uma instância burocrática político-administrativa externa à universidade, que tem que dialogar. Mas não é na forma de decreto que se cria essa conversa, isso é uma expropriação das práticas e consciência universitária, isso é gravíssimo. Foi um sinal claro do fim da universidade pública, gratuita e de qualidade. Estamos vivendo o fim desse tipo de ensino superior. Trata-se de um processo maior do que o governo de José Serra (PSDB-SP), que é apenas um emissário desta situação [de mercantilização] das universidades.

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