Blog da galera do IA Unicamp

O pessoal do Instituto de Artes da Unicamp que está em greve criou um blog como divulgação das atividades e posicionamentos dos alunos de lá… aproveitem, e parem pra dar uma olhadinha no blog deles *** O blog Parou Parou tem como objetivo agrupar as mais diversas opiniões sobre os decretos de Serra a respeito das universidades públicas paulistas. Qualquer pessoa pode nos enviar textos, links e opiniões diversas. Queremos assim contribuir para que todos tenham mais e variadas fontes para se informar e se inteirar sobre o assunto. Divulgaremos também os acontecimentos dentro da Unicamo, buscando opiniões de professores, funcionários e estudantes. http://parouparou.blogspot.com

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Informe da Unesp de Araraquara

Mensagem enviada por um companheiro da Unesp de Araraquara *** Amigos Estou aqui para informar que o campus da Unesp/Araraquara está em greve. Em assembléia realizada ontem de tarde, os professores decidiram seguir o indicativo de greve da Adunesp. Vale lembrar que houve um ato com cerca de 300 estudantes, em forma de passeata, com a presença de alunos de vários campi (CAASO, UFSCar, Unesp: Marília, Prudente, Rio Claro) contra à repressão que está ocorrendo de forma irrestrita no campus de Araraquara. À noite, em assembléia com cerca de 500 alunos, movimento este que há anos não é visto neste campus, foi decidido por Greve. Para maiores informações sobre a nossa situação e nossa programação, acessem http://www.cacefunesp.org http://www.movimentocar.com

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informe C.A. ESALQ

Após assembléia geral de estudantes da ESALQ dia 24/05 às 22h00, foi decidido, por unanimidade a posição contrária d@s estudantes contra os decretos do Serra e foi tirado indicativo de greve. Na semana que vem haverá paralisação na quarta (30) e quinta (31) com uma passeata para o centro da cidade. Além disso, será exigida da congregação da ESALQ e dos demais professores uma posição em relação aos decretos do Serra. Na próxima quinta (31) haverá uma nova assembléia para definir sobre a greve. A Comissão de Mobilização irá se reunir ainda hoje para definir melhor as atividades da paralização e mandamos notícias atualizadas. Abraços, CALQ

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Nota de apoio da UFAL

OCUPAÇÃO DA REITORIA DA UFAL Nota de Apoio e solidariedade Alexandre Fleming "a ocupação é uma ressignificação do território na qual a sede da autoridade universitária, da tradição acadêmica e da burocracia universitária passa a ser a sede de sua contestação, transgressão e questionamento. O espaço da imobilidade passa assim a ser o espaço do movimento" (Henrique Carneiro, Ruy Braga e Álvaro Bianch). A ocupação da reitoria da UFAL realizada hoje [24 de maio de 2007] pelos estudantes que compõem a FRENTE DE LUTA CONTRA A REFORMA UNIVERSITÁRIA E O MOVIMENTO TERRA, TRABALHO E LIBERDADE (MTL) simboliza um conjunto de manifestações que estão ocorrendo durante toda essa semana. Desde palestras contra a reforma universitária, a distribuição gratuita de sopão no restaurante universitário, fechamento e bloqueio de ruas e a ocupação da reitoria, diversas são as demonstrações de disposição desse movimento que em larga medida corresponde a outras tantas iniciativas em andamento em todo o país. Para citar uma dessas, a da reitoria da USP [desde o dia 03 de maio] que em seguida desencadeou a ocupação da UNICAMP e da UNESP contra os decretos do Governador José Serra [PSDB] e contra a reforma universitária do governo Lula [PT] materializada no PL 7200/06. As ocupações dessas reitorias trazem também em suas respectivas pautas questões específicas de cada um desses espaços universitários. Em Alagoas os estudantes sofrem com os decretos do prefeito Cícero Almeida que limita o uso do cartão eletrônico [meia-passagem] aos dias da semana, durante os horários de aulas e em uma determinada quantidade máxima especifica por dia. Além disso, o estado encontra-se numa crise sem precedentes tendo a frente o governador Teotônio Vilela também do PSDB, assim como em São Paulo. Depois de desrespeitar o aumento dos salários dos professores da rede estadual e enfrentar uma forte greve no estado o governador Teotônio Vilela é acusado de corrupção e desvio de verbas públicas num esquema chamado pela policia federal de operação navalha. Assim como na USP, a reitora da UFAL não aceitou conversar com os estudantes, utilizando a mesma postura autoritária e arrogante dos mandatários burocratas das universidades do Brasil. Assim como na USP, funcionários e professores em Alagoas devem responder no mesmo tom. De braços dados todos contra a intransigência da reitora Ana Dayse, os decretos do prefeito Cícero Almeida, os desmandos do governador corrupto Teotônio Vilela e da política neoliberal do governo Lula. Os estudantes e os trabalhadores de todo o Brasil começam a dar mostras de que não agüentam mais. Nas universidades de todo o país um levante universitário começa a ecoar tendo a USP, UNESP, UNICAMP e agora também a UFAL como porta vozes de um processo maior que, necessariamente, mais cedo ou mais tarde chegará em todo o país. É chegada a hora de ROMPER AS AMARRAS… A LUTA DA USP É A NOSSA LUTA… FAÇAMOS COM QUE A NOSSA LUTA SEJA A LUTA DA USP TAMBÉM!!!!! Saudações, Alexandre Fleming

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ANDES apoia ocupacao

MOÇÃO DE APOIO O ANDES-Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior manifesta seu total apoio ao movimento reivindicatório dos estudantes da Universidade de São Paulo (USP), por: mais verbas para a educação, maior participação dos estudantes nas instâncias decisórias da universidade, melhoria na infraestrutura da instituição, ampliação da moradia estudantil e contra o Decreto do governador José Serra que viola a autonomia universitária, fere o principio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, inviabiliza a contratação de servidores públicos (professores e técnicos), condições básicas para alcançar uma universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada. O ANDES-SN repudia qualquer ameaça de uso de força policial na busca de solução para o impasse estabelecido, pela falta de diálogo por parte da administração universitária, e solicita à reitoria dessa instituição, imediata abertura de negociação com o movimento estudantil. Brasília, 22 de maio de 2007

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WIKI GREVE

Docentes da EACH-USP, que fica na zona leste de São Paulo, criaram uma wiki para serem adicionados artigos e discussões sobre a greve das estaduais.http://www.gpopai.usp.br

/greveSite mantido pelo Grupo de Pesquisa em Políticas para o Acesso à Informação da USP.
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Sexta na POLI

Debate sobre os decretos do gov. Serra e a GreveÀs 11h nos Anfiteatros do Biênio, com professores e funcionários da poli.Sexta 25/05

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Manifesto de apoio do PAR aos estudantes da USP

Manifesto de apoio do PAR aos estudantes da USP"No perfil, por onde for, eu levarei muitos.Eu: um elo da correnteque me une a outros tantos, de mãos dadas (…)"Leonardo Augusto BoraUm estudante deve levar no perfil não apenas a sua mochila carregada de livros e cadernos, mas a consciência da importância de seu papel enquanto agente transformador da realidade. Não deve ser apenas alguém que se preocupa com a própria formação, mas também com a educação de uma forma geral, com algo que ultrapasse as paredes da sala-de-aula; um alguém que questiona, que contesta, que toma partido, que defende as suas causas por ter ciência da importância delas para com toda a coletividade. Um estudante, portanto, não deve fazer dos livros apenas objetos de consulta, mas, se preciso for, trincheiras. Guerreiro: eis uma definição para o perfil do estudante da USP que não se deixou intimar frente às imposições daqueles que tentam confinar o ensino universitário na prisão do tão somente mercadológico.Nós, estudantes de Direito da Universidade Federal do Paraná e membros do Partido Acadêmico Renovador (PAR), acreditamos levar no perfil os mesmos ideais que impulsionam vocês, estudantes da USP, a lutar pelo ideal de uma universidade efetivamente pública, gratuita e de qualidade. Para que este ideal seja alcançado a autonomia se mostra imprescindível: é impensável a idéia de que a universidade pública possa ficar à mercê dos humores do mercado e das políticas governamentais, as quais nem sempre correspondem aos anseios dos estudantes. Assim, fazem-se legítimas as reivindicações apresentadas por vocês, cabendo a nós demonstrar uma postura solidária aos seus ideais.Somos elos distintos de uma mesma corrente; corrente esta que une todos os estudantes que compartilham da idéia de que educação envolve engajamento social, união e compromisso com a mudança. Novos horizontes são possíveis; pensar uma universidade pública com mais qualidade, autonomia e inserção na sociedade é tarefa que se faz urgente. Lutemos, pois, de mãos dadas. Não nos afastemos, como aconselhou Drummond: "Não nos afastemos muito, vamos de mãosdadas."Partido Acadêmico Renovador

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Mocao de Apoio Canadense

Aos alunos, funcionários e professores da Universidade de São Paulo, Essa carta é para oferecer apoio à sua luta para assegurar uma educação pública acessível e de qualidade no Brasil. Desejamos-lhes sucesso na sua luta para assegurar que privatização ficasse fora do sistema de educação pública e que o foco fosse no ensino e aprendizagem para todos os cidadãos. Aqui em Colúmbia Britânica no Canadá estamos enfrentando a privatização aos poucos do nosso sistema de educação pública através de empresas de educação que oferecem educação paga para pessoas não residentes. Também enfrentamos escassez crônica de recursos que impacta no número de alunos na sala e nossa habilidade a oferecer programas e recursos para alunos com necessidades especiais. Portanto, compartilhamos um objetivo em comum de lutar para assegurar que temos um sistema que serve o interesse público. Em solidariedade, Tara EhrckeComitê de Justiça Social Sindicato de Professores de Greater Victoria ((( Agradecemos a tradução feita pelo Prof. Sean DH/FFLCH/USP )))

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USP UMA LICAO DE LUTA QUE TEM O TAMANHO DO BRASIL

USP – UMA LIÇÃO DE LUTA QUE TEM O TAMANHO DO BRASIL De Laerte BragaUm aluno do segundo ano do curso de História da USP levou a mãe para visitar a reitoria ocupada da Universidade. Mostrou que os banheiros estavam limpos, que não havia drogas, que os jardins de tão bem cuidados receberam elogios do jardineiro responsável. A mãe de Luís, nome do estudante gostou do que viu.Um antigo militantes dos tempos que José Serra foi presidente da UNE espantou-se com a ausência de rock and roll , drogas e sexo. O movimento não tem a cara de nenhum partido, acusa as lideranças estudantis de negociarem por baixo dos panos com a reitora e se volta contra o decreto do governador José Serra que retira a autonomia das universidades estaduais no manejo de verbas consignadas no orçamento estadual.É a mão direita do tucanato. Está visívelO movimento acabou por estender-se para além dos limites da reitoria. Hoje desperta atenção de todo o País. Numa certa medida tem impedido que as distorções do que de fato acontece sejam corriqueiras na mídia. Nem mesmo a GLOBO, apesar de tentar de todas as maneiras, tem conseguido rotular os estudantes com o velho epíteto de "baderneiros".José Serra está numa encruzilhada. O governador acha que é Deus, confunde truculência com eficiência, e neste momento percebe que em sua arrogância insensível comprou uma grande confusão.Vários campi de universidades estaduais já estão em greve, o movimento se alastra entre servidores e professores e os ultimatos têm sido renovados desde segunda-feira. A reitoria já perdeu o controle e a autoridade sobre o que quer que seja, tamanha a subserviência ao governador e a Polícia aguarda a tal hora de invadir e cumprir um mandado judicial de reintegração de posse.Os estudantes que ocupam a sede da reitoria da USP conseguiram varar a fronteira da desinformação. Numa certa medida e guardadas as devidas proporções o movimento traz algumas lembranças de 1968 na Europa, sobretudo na França. Há grupos de limpeza, de alimentação, de segurança e até o cigarro é proibido em áreas internas. Quem quiser fumar tem que fazê-lo em áreas abertas.A estrutura de resistência guarda semelhanças, também respeitadas as proporções, com a organização da guerra do general de campo Nguyen von Giap (Ago), o grande comandante militar do Vietnã contra os então norte-americanos.Essa forma de luta ano passado surpreendeu o exército de Israel. Em julho quando anunciaram um ataque em massa contra o Hezbollah acabaram tendo que recuar e a única massa foi o recuo.Não existem caras visíveis entre os estudantes, as lideranças se manifestam em assembléias o que faz com que as decisões sejam sempre coletivas.O resultado disso? Uma bananosa sem tamanho para José Serra. Acostumado a não ser contestado, agindo de modo presunçoso, arrogante e autoritário, Serra mostra a sua mão direita, fascista e tucana.Não sabe como fazer para justificar o decreto fascista em que o seu governo se apropria dos recursos das universidades estaduais e começa o arremate do caminho para a privatização dessas instituições.O mercado como dizem.De repente seres humanos reagem e recusam a se deixar transformar em seres/consumidores, pior, instrumentos do grande capital internacional. A educação voltada para as vitrines dos caras que acham que o mundo se resume a robôs e a viver e trabalhar, cada um se virando e reagindo de um jeito num contexto de farsa, corrupção e violência, de aceitação. Existe o que faz, existe o que deixa.Serra não contava com isso. O antigo líder estudantil deixa visível a imensa contradição que existe entre um passado trocado pelas benesses do poder e a luta pela sobrevivência de valores que nem Serra e nem a reitora da USP sabem mais o que é.A reitoria da USP ocupada é um instante de extraordinário vigor do movimento estudantil e se estende como lição e exemplo a todo o conjunto de forças que lutam contra o modelo falido e corrupto de gente como Serra.Ao lado da questão política, a existencial, que também é política e não se curva a essa conversa de pesquisa para desenvolver um papel higiênico ideal. Ou uma caçapa que absorva todas as bolas da corrupção na sinuca podre do bom mocismo que apenas esconde a verdadeira face dessa gente.Hoje, 23 de maio, o País assiste a manifestações pela reforma agrária. Protestos contra a política econômica do governo Lula. A mostra viva que lutar é possível e que o modelo não deixa alternativa que não a mostrada pelos estudantes que ocupam a reitoria da USP. Ou pelos trabalhadores e camponeses que ocupam ruas em várias cidades do Brasil.É uma reação ao projeto Roça de Cana que joga o Brasil de volta ao século XIX, e consagra o mundo de plástico nas chuvas de pastas da hipocrisia dita institucional. Transcende aos limites da reitoria da USP. Ou das praças, avenidas e estradas onde acontecem as manifestações.Na USP os estudantes tocam músicas de Raul Seixas, o "Apesar de Você" de Chico Buarque de Holanda, e o hino da resistência em 1968 – "para não dizer que não falei de flores – de Geraldo Vandré. Ecoam por todo o País, onde ainda existam corações e almas dispostos a sobreviver à avalanche da violência e da barbárie capitalista.Os estudantes que ocupam a reitoria da USP são a mão da liberdade e da característica humana que, pelo menos em tese, existe em cada um de nós. Foi por isso que o estudante Luís levou a mãe até lá. Para mostrar que saída existe.Se a Polícia invadir, é possível, esses caras raciocinam com a borduna, haja visto o que está acontecendo no Rio e foi denunciado pela Anistia Internacional (935 mortos pela violência desde 1º de fevereiro), o movimento permanece.O que se vê é apenas a mão direita de José Serra. Do tucanato. E ainda quer ser presidente. A verdade é que presidente, governadores, prefeitos, executivos de empresa, diretores de arapucas, hoje, são apenas domadores que pela via do chicote tentam intimidar e calar pessoas e suas consciências. A grande jaula do mercado.O movimento dos estudantes é maior que eles e a própria USP. Tem o tamanho do Brasil.

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