Vídeo- sobre os decretos feito pelo pessoal da UNESP de Franca

http://video.google.com/googleplayer.swf?docId=2766804175625447712

 

feito pelo pessoal de franca – unesp para a construção da greve pela autonomia universitaria e a derrubada dos decretos do governador jose serra decreto usp unicamp pinotti fatec cruesp

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MOÇÃO DE APOIO DA UNESP PRESIDENTE PRUDENTE

Estudantes da UNESP– Presidente Prudente

apoiam a ocupação da Reitoria da USP

 
Nós estudantes da FCT-UNESP de Presidente Prudente – SP, através de uma Assembléia Geral, que aglutinou cerca de 1000 estudantes, deliberamos apoio ao movimento de greve dos alunos da Usp e todas as formas de mobilizações que vêm sendo utilizadas de maneira bem articulada, frente a uma pauta de reivindicações que consideramos muito pertinentes, tendo em vista os ataques que o ensino público superior vem sofrendo afetando diretamente sua autonomia.
Legitimamos a luta travada, pois entendemos que o aumento de verbas, assim como contratação de professores e funcionários e assistência estudantil se fazem necessárias para a manutenção do ensino público e de fato, com qualidade. Expressamos aqui nossa indignação em relação a qualquer postura adotada pela polícia militar na retirada dos alunos ocupados na reitoria, onde enxergamos uma forma de repressão ao movimento estudantil.
Queremos fazer notório que necessitamos unificar o movimento no intuito de fortalecer as discussões, posto que o movimento da USP tem servido como exemplo de mobilização e potencialização para as lutas das Universidades Estaduais do Estado de São Paulo.
Cabe ainda ressaltar, que nós do Campus de Presidente Prudente deliberamos ainda hoje, a ocupação da diretoria do campus por tempo indeterminado, assim como a paralisação dos serviços administrativos (direção, vice, graduação, comunicação e finanças), a partir da data de hoje (29/05/2007). Após a assembléia que terminou por volta das 19:30h cerca de 150 estudantes se dirigiram a diretoria que permanece ainda ocupada. Gostaríamos que todos compartilhassem conosco essa causa que acreditamos ser fundamentalmente necessária, enviando-nos moções de apoio que contribuirão para o sucesso e vitória do movimento estudantil que constantemente têm sofrido ataques hostis.
Queremos a revogação de todos os decretos do Governador José Serra em relação as Universidades Estaduais do Estado de São Paulo.
Assinam:
Diretório Acadêmico “3 de Maio”
Comissão de Ocupação da Diretoria da UNESP FCT Presidente Prudente-SP
E os C.A.´s da Ambiental, Educação Física, Fisioterapia, Pedagogia, Geografia, Comissão Pró-CA de Química, Comissão Pró-CA  de Computação.

"Uma linguagem sem malícia é sinal de estupidez, uma testa sem rugas é sinal de indiferença."
Brecht

MSN: patrick_tocha@hotmail.com 

Alain Patrick M.C ou "Tocha"

Presidente Prudente, São Paulo, Brasil.

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MOÇÃO DE APOIO DA UNESP RIO CLARO

 

MOÇÃO DE APOIO DA UNESP RIO CLARO

 

Movimento Estudantil – Ocupação – Unesp Rio Claro

Nós, estudantes da Unesp de Rio Claro, integramos a luta do Movimento
Estudantil em todo o estado contra os decretos de números 51.460, 51.461,
51.471, 51.636, 51.660, instaurados pelo governador José Serra, logo no
início do ano, pois entendemos que estes decretos ferem a autonomia
didático-cietí fico-pedagó gica – garantida pela Constituição Federal vigente,
em seu artigo nº 207 – e que vão no sentido de favorecer a interferência dos
interesses mercadológicos na universidade, que deveria ser um espaço livre,
para uma produção livre e crítica do conhecimento.

Desta forma declaramos nosso total apoio às mobilizações, ocupações e
greves que estão sendo construídas em todo o estado, pautadas na mesma luta
que a nossa, principalmente por termos claro o caráter democrático e
necessário desses atos. Sendo assim fazemos deste documento um compromisso
de unificação do movimento, a presença da Unesp, campus Rio Claro, em cada
universidade onde a luta está sendo construída. Portanto, Bauru, Ourinhos,
Ilha Solteira, Assis, Franca, São José do Rio Preto, Marília, São Paulo
(I.A.) e demais campi dispostos a somar forças, estejam certos do nosso
apoio e que construamos juntos esta luta até o fim.

Abaixo os decretos!
Pela Universidade livre, crítica e a serviço de todos!

Ocupação – Unesp Rio Claro
30 de maio de 2007

“Usp, Unesp, Fatec e Unicamp! Na luta: professor, funcionário e estudante!”

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UNESP Ilha Solteira em greve – Pauta de reivindicações

Pauta de reivindicações

Pauta de reivindicações da

UNESP Ilha Solteira

  • Cancelamento dos decretos nº 51460, 51461, 51471, 51636 e 51660 assinados no governo do José Serra;

  • Aumento da qualidade e quantidade de refeições servidas pelo restaurante universitário;

  • Melhoria na qualidade da moradia estudantil;

  • Maior contrataçõa de funcionários dentro da faculdade;

  • Elaboração de um documento, no qual os professores devem assinar se comprometendo a respeitar o movimento de greve dos estudantes, não realizando qualquer atividade que envolva a graduação e pós-graduação;

  • Pagamento, por parte da faculdade, do seguro obrigatório de estágio curricular;

  • Restituição aos alunos que efetuaram o pagamento do seguro obrigatório de estágio curricular.

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Ocupação na UFMT

MANIFESTO DA OCUPAÇÃO DA UFMT

 

O atual quadro do ensino superior em nosso país não é nem um pouco positivo. Descaso, sucateamento e direcionamento de todo o ensino e pesquisas à uma lógica cada vez mais mercantilista, onde os interesses do mercado prevalecem aos interesses e necessidades da maioria da sociedade. Isso tudo é apenas parte do que temos nos deparado atualmente na busca por uma universidade que seja de fato pública, gratuita, de qualidade e a serviço das demandas da sociedade.

O atual projeto de Reforma Universitária, tão pouco discutido nas universidades por suas administrações, ao invés de solucionar esses problemas vem aprofundá-los, na medida em que confunde as instituições públicas com as privadas, concede benefícios exorbitantes à essas últimas, congela o destino de verbas públicas para as instituições públicas, fomenta a instituição de ensino à distância nas universidades públicas, insere um modelo de pós graduação paga – inclusive com titulação de mestrado e doutorado, elimina os concursos para contratação de servidores e terceiriza esses setores, além de escancarar as portas das mesmas às fundações privadas.

Todo esse quadro de descaso à educação superior manifestado nas políticas do governo federal se manifesta em nosso cotidiano na UFMT. Excesso de professores substitutos, extremamente mal remunerados, falta de estrutura para os laboratórios e biblioteca central, falta de técnicos administrativos, moradia e assistência estudantil, dentre outros fatores.

Paralelo a tudo isso, enfrentamos dentro das universidades um forte grau de repressão por parte de suas Administrações Superiores à toda forma de crítica manifestada. Atualmente na UFMT há sindicâncias contra manifestações de estudantes e professores que podem levar a punições. Outro indício de repressão é a dificuldade que a Administração impõe em ceder estrutura para encontros do movimento estudantil, enquanto para encontros de outro porte, inclusive com fins comerciais, as mesmas dificuldades não ocorrem.

A situação é cada dia mais crítica e exige uma resposta clara e direta por parte de toda a comunidade acadêmica. Unificar as lutas e defender o ensino público e a liberdade de expressão, eis porque acampamos no campus da universidade e chamamos toda a comunidade universitária e os movimentos sociais e sindicais a se juntarem conosco.


1º – Anulação imediata de todos os processos e sindicâncias de perseguição política vigente e não à abertura de novos processos com o mesmo intuito! Fim imediato dessa perseguição e início da liberdade de expressão dentro do campus da UFMT!

2º – Que a universidade, a modelo do encontro da SBPC, reconheça, dê absoluto apoio e ceda estrutura aos encontros estudantis: salas para alojamento, gráfica universitária, e outros.

3º – Contra o decreto que extingue cargos no quadro de servidores da universidade pública e abertura imediata de concurso público para contratação de servidores; ampliando o quadro das categorias deficitárias, pois estas, diferente das privatizadas, tem um maior comprometimento com a universidade pública.

4º – Ampliação do C.E.U. – Casa do Estudante Universitário. Realização de uma análise pela Comunidade Acadêmica do projeto existente para construção do C.E.U. dentro do campus de Cuiabá e que este projeto seja discutido com representantes do CEU atual. Após esta análise início imediato dessa construção.

5º – Utilização do espaço ao lado do RU – antigo Banco Real – para um espaço de vivência estudantil, que comporte a criação de uma Rádio Livre que será coordenada por um conselho formado por todas as entidades estudantis da UFMT e com abertura para demais movimentos sociais.

6º – Ampliação e Fortalecimento da Biblioteca Central. Apoio às atuais demandas dos servidores da Biblioteca e capacitação para suas funções específicas. Estender o horário de atendimento da Biblioteca Central até às 18:00h aos sábados.

7º – Realização de uma jornada de discussão sobre a Reforma Universitária, com palestras, seminários, etc. Que esta programação seja construída com a Administração Superior, Adufmat, Sintuf e DCE.

8º – Esclarecimento Público sobre a entrada de todas as empresas privadas na universidade (UniSelva, DocCenter, Arca Incubadora, etc.). Abertura de investigação para apurar irregularidades nos processos de entrada dessas empresas no campus na UFMT.

9º – Por Café da Manhã no Restaurante Universitário – das 6:30h às 8:00h – para atender às necessidades de estudantes ! Pela melhoria e variedade das refeições.

10º – Que a Universidade se posicione publicamente contra os seguidos aumentos da tarifa de transporte público, utilizando-se de seu estudo em conjunto com a UFRJ que aponta a exclusão de 200 mil pessoas com a tarifa a R$1,60; pela implementação de uma tarifa-social de transporte público e ampliação do Passe-Livre. Educação não é só em sala de aula!


 
Caso queiram manter contato, este é o email e este é o blog:www.ocupacaoufmt.blogspot.com
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UNESP – Presidente Prudente (SP) apóiam a ocupação da Reitoria da USP

Estudantes da UNESP – Presidente Prudente (SP) apóiam a ocupação da Reitoria da USP
 
Nós estudantes da FCT-UNESP de Presidente Prudente – SP, através de uma Assembléia Geral, que aglutinou cerca de 1000 estudantes, deliberamos apoio ao movimento de greve dos alunos da Usp e todas as formas de mobilizações que vêm sendo utilizadas de maneira bem articulada, frente a uma pauta de reivindicações que consideramos muito pertinentes, tendo em vista os ataques que o ensino público superior vem sofrendo afetando diretamente sua autonomia.
Legitimamos a luta travada, pois entendemos que o aumento de verbas, assim como contratação de professores e funcionários e assistência estudantil se fazem necessárias para a manutenção do ensino público e de fato, com qualidade. Expressamos aqui nossa indignação em relação a qualquer postura adotada pela polícia militar na retirada dos alunos ocupados na reitoria, onde enxergamos uma forma de repressão ao movimento estudantil.
Queremos fazer notório que necessitamos unificar o movimento no intuito de fortalecer as discussões, posto que o movimento da USP tem servido como exemplo de mobilização e potencialização para as lutas das Universidades Estaduais do Estado de São Paulo.
Cabe ainda ressaltar, que nós do Campus de Presidente Prudente deliberamos ainda hoje, a ocupação da diretoria do campus por tempo indeterminado, assim como a paralisação dos serviços administrativos (direção, vice, graduação, comunicação e finanças), a partir da data de hoje (29/05/2007). Após a assembléia que terminou por volta das 19:30h cerca de 150 estudantes se dirigiram a diretoria que permanece ainda ocupada. Gostaríamos que todos compartilhassem conosco essa causa que acreditamos ser fundamentalmente necessária, enviando-nos moções de apoio que contribuirão para o sucesso e vitória do movimento estudantil que constantemente têm sofrido ataques hostis.
Queremos a revogação de todos os decretos do Governador José Serra em relação as Universidades Estaduais do Estado de São Paulo.
Assinam:
Diretório Acadêmico “3 de Maio”
Comissão de Ocupação da Diretoria da UNESP FCT Presidente Prudente-SP
E os C.A.´s da Ambiental, Educação Física, Fisioterapia, Pedagogia, Geografia, Comissão Pró-CA de Química, Comissão Pró-CA  de Computação.

"Uma linguagem sem malícia é sinal de estupidez, uma testa sem rugas é sinal de indiferença."
Brecht

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Programação de greve Teatro da USP e Ceuma

Centro Universitário Maria Antônia e Teatro da USP promovem encontro de alunos, professores e funcionários, para relembrar a luta do movimento estudantil de 1968, durante a ditadura. 

 

O conjunto dos edifícios da Rua Maria Antonia, 294 abrigou a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, de 1949 a 1968. Nele lecionaram e estudaram muitas das principais personalidades brasileiras em vários campos da política, da cultura e da ciência. Invadido e parcialmente destruído em outubro de 1968, foi palco de uma das importantes batalhas pela democracia da história recente do país. Logo em seguida, a Faculdade foi transferida para o campus da Cidade Universitária e os prédios destinados a outro uso pelo Governo do Estado. Em 1985, o edifício principal foi tombado pelo Condephaat por sua importância histórica.

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Devolvidos à USP, o edifício principal foi reaberto em 1993, como Centro Universitário Maria Antonia, com o intuito de criar um centro de discussão e de novas experiências no campo da cultura, da arte e dos direitos humanos. Dessa forma, a Universidade de São Paulo voltava a exercer um papel ativo no centro da cidade, do qual tinha sido expulsa nos anos mais negros da ditadura militar.

 

PROGRAMAÇÃO PARA O DIA 1 DE JUNHO DE 2007

17h: Visita monitorada às dependências do prédio.

17h30: Exibição do curta sobre Maria Antônia 1968, no Espaço Cênico do TUSP

18h: Apresentação do Espetáculo Abajur Lilás, de Plínio Marcos, na Sala Experimental.

Vagas:

30 vagas para estudantes

20 vagas para funcionários e professores

Inscrições para funcionários/ professores: com Celso Junior da Edusp

Inscrições de alunos: com o grupo responsável pela área de Cultura da Ocupação. 
 
 
 
 

Sinopse 

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O texto foi escrito pouco após o AI-5 e foi uma das histórias mais patéticas de censura da ditadura militar. Trata-se de um pequeno muquifo que pertence a Giro que cafetina duas profissionais do amor que utilizam o espaço dele para fazer a vida. Desta relação marginal e comercial somos convidados a conhecer humanos que agem como animais e demonstram pouco ou nada a ter a ver com os conceitos de normalidade ou de razão que deveriam caracterizar o ser civilizado. O texto como será apresentado pelo grupo TUSP é uma estranha metáfora das relações políticas que se desenvolveram no Brasil pós-golpe militar de 64. Assim é que Giro pode ser lido como o poder econômico que contrata o poder militar para reprimir, torturar e liquidar com qualquer possibilidade de oposição e, portanto, de qualquer vestígio de democracia. Assim é que Dilma é lida como o velho revolucionário que conhece as artimanhas da história e propõe uma estratégia de resistência sem confronto que visa uma transformação em um futuro que a ultrapassa; Célia representa o núcleo radical que acha que só através da violência se liquida a violência; e Leninha representa a vertente da legalidade que acredita poder conjugar com a ditadura e disso tirar algum proveito pessoal. 

Ficha Técnica 

Texto-  Plínios Marcos.

Direção – Marco Antonio Braz.

Preparação de Elenco – (1º Fase) – Juliana Galdino e (2º Fase) – Inês Aranha.

Cenário e Figurinos – Sylvia Moreira.

Assistente de Cenografia – Carolina Vaz Leães.

Assistente de Figurino – Laura di Marc.

Produção Executiva – Júlio César Avanci.  

Personagens Atores
Giro Otacílio Alacran
Osvaldo Rafael Lemos
Dilma Nathália Lorda
Célia Aline Borsari
Leninha Flávia Couto

Duração: 80 minutos

Idade recomendada: 14 anos

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SOBRE O DECRETO DO GOVERNADOR DO PARANÁ

 

Decreto do governador do Paraná

tembém ataca autonomia universitária.

Docentes,  funcionários e estudantes podem

aprovar GREVE

 

 
    O ataque a autonomia universitária não está restrito a São Paulo.  As Universidades Estaduais do Paraná foram surpreendidas, em 16 de maio de 2007, pelo decreto 848 do governador Roberto Requião que condiciona todas as despesas superiores a R$ 25.000,00 a aprovação direta do Estado.  A abertura de concursos públicos, reajustes salariais, contratação de serviços técnicos-profissionais, criação e transformação de cargos e funções, locação e aquisição de veículos, equipamentos de informática e reprografia passam a depender de autorização direta do Estado. Mas, o que mais amarra a autonomia do ensino e da pesquisa nas Universidades é o artigo 3 do decreto que proíbe aos servidores, viagens nacionais e internacionais, para estudo ou serviço, participação em cursos, seminários, congressos, estágios, entre outros, mesmo não onerando o Estado.

 
    Segundo Tiago Guapo, aluno da Faculdade de História da Universidade Estadual de Maringá e membro da CONLUTE – Coordenação Nacional de luta dos Estudantes, “o decreto do governador acaba com a autonomia que as Universidades devem ter em relação aos rumos de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Para que esse decreto seja revogado estudantes e servidores estão iniciando amplo debate e organizando atividades de mobilização. Tiago está presente na Ocupação da Reitoria e na greve de estudantes, professores e funcionários da USP, trazendo solidariedade e buscando a unificação da luta que se dá nas mesmas bases.

 

    A comunidade acadêmica do Paraná já começou a se mobilizar. Estão marcadas atividades para construírem as lutas no estado pela revogação do decreto:

 

1) Reunião de negociação com o governo dia 04/06;

2) Dia 13/06 assembléia em todas universidades com possibilidades de deflagrar greve;

3) Trabalhar abaixo assinado contra o decreto nas categorias: discentes, docentes e técnicos.

 

 

Alem da luta contra os decretos, as reivindicações dos servidores são revisão das distorções do PCCS e reposição salariais 54%.

 

 

 

                                  Maringá, 29 de maio de 2007

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MOÇÃO DE APOIO DE MARINGÁ

CARTA DE APOIO À LUTA DOS ESTUDANTES,

PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DA USP 

 

 

            A ocupação da reitoria da USP ganhou espaço nos principais meios de comunicação do país. E ainda que tais meios de comunicação tentem desmoralizar o movimento, e distorcer o seu verdadeiro conteúdo político, esta luta tem ganhado simpatia dos estudantes e professores das instituições de ensino do país.

 

Nós seguimos apostando na capacidade de discernimento dos estudantes do nosso país e acreditamos que uma vitória contundente na USP significará um avanço na correlação de forças na luta contra as reformas do governo federal.

 

Os decretos do governo Serra atacam profundamente as universidades públicas paulistas, e assim como a reforma universitária de Lula, ferem a autonomia das universidades. Precisamos dar um basta nesta política que beneficia apenas os banqueiros, os tubarões do ensino e as grandes empresas privadas.

 

Os companheiros (as) da USP são atualmente o maior exemplo do resgate dos métodos diretos de luta dos estudantes no cenário nacional. Derrotar a política do governo Serra, significa marcar o caminho das lutas para o movimento estudantil nacional. Apostamos na vitória desta luta, para que a partir desta experiência nós possamos construir uma forte unidade entre os lutadores do nosso país e estender as ocupações de maneira coordenada para grande parte das universidades brasileiras. Para desta forma poder derrotar os projetos do governo federal de destruição das universidades públicas.

 

  Queremos dizer ainda, que repudiamos o uso da força policial do Estado para desocupar o prédio da reitoria. A ocupação representa uma ação política legítima para forçar o governo Serra a atender as reivindicações do movimento. Além de mostrar para a população paulistana e de todo país a política de destruição das universidades públicas deste governador.

 

Se tal desocupação for feita, acreditamos ser necessário unificar os estudantes que estão em luta no país para dar apoio concreto aos companheiros da USP, do mesmo modo deveremos buscar apoio dos movimentos sociais e sindicatos. Se não dermos resposta a uma ação como esta, caso ela ocorra, a repressão policial poderá se intensificar no próximo período.

 

Somos solidários a luta dos estudantes, professores e funcionários da USP, e estamos a disposição para ajudar no que for necessário. Força companheiros (as).

 

 

MARINGÁ, 28 DE MAIO DE 2007

 

 

Pela Frente de Luta Contra a Reforma Universitária – Paraná: De Maringá pelo Comitê de Luta Estudantil – CLE assinam os Centros Acadêmicos de Ciências Sociais, Ed. Física, Matemática, Letras, Arquitetura e Urbanismo, Eng. Mecânica, Eng. De Alimentos, Eng. De Produção, Economia, Agronomia de Umuarama, Meio Ambiente, Tec. de Alimentos, Eng. Agrícola, Farmácia, Eng. Química, Geografia, Administração, Movimento Caminhando, Conlute. Contatos: fone (44) 8811-9299 / e-mail: cleuem@hotmail. com e Site: http://br.geocities .com/cle_ uem; Por Mal. C. Rondon assina o DCE da UNIOESTE.

 

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Refrescando a memória (PARTE II)

Defesa Pública e Mal-Estar Social[1]
 
José Serra
 
            As expectativas mais mórbidas sobre a performance do sr. Paulo Maluf à frente do Governo do Estado têm sido lamentavelmente confirmadas pelos fatos. É o caso, por exemplo, da atitude do Executivo paulista a respeito da chamada questão social, promovendo a compressão dos salários do funcionalismo público e desconsiderando a importância dos serviços básicos que devem ser oferecidos à população do Estado. Ou, ainda, da hostilidade que tem mostrado em relação às atividades culturais, de ensino e pesquisa.
            Evidências eloqüentes dessa conduta do Governo do Estado encontram-se na forma como lidou com a greve dos funcionários públicos há alguns meses, ou mediante o irrisório reajuste concedido na ocasião: cerca 10% sobre a folha de pagamentos herdada de 1978. Poder-se-ia mencionar também o corte de verbas das universidades estaduais, acompanhado do também irrisório reajuste concedido aos seus professores. Ou lembrar que o Executivo descumpriu solenemente sua promessa pública, feita em maio, no sentido de que concederia um reajuste adicional para o funcionalismo caso a arrecadação do ICM viesse a superar a que era então prevista pelos secretários. Isto aconteceu, isto é, houve erro na previsão dos secretários, mas o Governo se recusa a conceder qualquer adicional, alegando razões comprovadamente inconvincentes.
            Mas o comportamento do Governo do Estado no que se refere à questão social e cultural não se desdobra apenas nas evidências anteriores. Com efeito, os exemplos parecem renovar-se ininterruptamente, confirmando o caráter socialmente regressivo do Governo que administra o Estado mais desenvolvido da Federação.
            Assim, de acordo com a mensagem n°. 108 do governador, à Assembléia Legislativa, relacionada com o orçamento estadual para 1980, o Executivo paulista manifesta sua clara disposição de manter a compressão dos salários do funcionalismo no próximo ano. Como se depreende das tabelas exibidas na mensagem, a despesa com o pessoal do Estado deverá crescer tão-somente em 30% em 1980. Desse modo, o reajuste que seria concedido em março do ano que vem atingiria no máximo esse percentual. E note-se que a elevação anual do custo de vida àquela altura não será inferior a 65 ou 70%. Ou seja; de março a março, haveria uma deterioração adicional do poder aquisitivo das remunerações dos funcionários da ordem de 23%.
            Por outro lado, de acordo com os números da citada mensagem, enquanto a despesa de pessoal em 1980 se reduziria em 7% (valores reais) relativamente à efetuada em 1979, as despesas totais do Estado cresceriam em quase 13%. Poderia haver um indicador mais sumário e transparente da aberrante política econômico-social do Executivo paulista?
            A mesma mensagem orçamentária ilustra outra face dessa politica: o corte de verbas para as atividades voltadas ao atendimento de necessidades básicas da população. Assim, como se observa pela tabela, em 1980 deverá declinar a participação nas despesas do Estado das atividades relacionadas com educação, saúde e promoção social. E a redução não é apenas relativa, mas também absoluta. Isto é, enquanto as despesas totais crescerão, como se indicou acima, em 13% durante 1980, as despesas nas atividades mencionadas declinarão em termos absolutos – cerca de 13% em educação e quase 3% em saúde.
            O descaso pelas atividades de saúde e educação pública reflete-se também em duas medidas recentes do governo estadual. Por um lado, a redução do montante de verbas para o ensino superior, em relação às despesas orçamentárias totais (ver o artigo do professor A. F. Montoro Filho, na Folha de domingo último) e, inclusive, em termos absolutos: em 1980, em valores reais, o ensino superior paulista receberá do governo estadual quase 7% menos do que em 1979.
            Por outro lado, cabe registrar o recente anúncio de que o governo estadual pretende reajustar os salários dos pesquisadores pertencentes aos institutos do Estado em tão-somente 30% a partir de outubro, isto é, sem retroatividade a março. Estes funcionários não têm tido qualquer reajuste desde março de 1978. Posto que entre esse mês e setembro de 1979 o custo de vida oficial em São Paulo elevou-se em quase 90%, a perda salarial dos pesquisadores citados será da ordem de 32%. Com isso, comprometeu-se gravemente as atividades de pesquisa de institutos como Agronômico, Biológico, Botânico, Butantã, Adolfo Lutz, Zootecnia, Tecnologia Alimentar, Economia Agrícola e Energia Atômica. Instituições que, em sua quase totalidade, realizam pesquisas que respondem às necessidades imediatas de economia e da saúde da população.
 
Despesas do Estado (porcentagens do total)
Educação
1976
15,78%
1977
16,5%
1978
15,96%
1979
18,21%
1980
14,03%
Saúde
3,55%
3,51%
3,57%
3,6%
3,14%
Promoção Social
1,41%
1,77%
1,74%
1,42%
1,14%
 
Fonte: Suplemento do Diário Oficial do Estado, 5/10/79.
* Nota: Até 1978, inclusive, são despesas realizadas. Para 1979 e 1980, são despesas previstas.
 
            As razões que explicam a selvagem política econômico-social do Executivo estadual são deploráveis, embora simples de entender. Está claro, desde logo, que o governador necessita de recursos para obras supérfluas, do tipo “nova capital”, bem como para construir e pôr em marcha sua máquina de clientela, favoritismo e cooptação. No caso das instituições universitárias e de pesquisa existe ainda o problema de que elas se prestam muito pouco para a prática do empreguismo, pois têm estruturas de ingresso e promoção razoavelmente definidas e requerem pessoal com alta qualificação (atributo que não é forte dos que cercam o governador). Por outro lado, o sr. Maluf parece ter alguma consciência de que terá escassas chances de ascender na escala de poder através de eleições livres e diretas, razão pela qual lhe valeria mais a máquina de clientela do que uma política menos infensa às demandas e necessidades da população de São Paulo.


[1] Folha de S. Paulo, 23 de outubro de 1979.
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