OFICINA DE SILK!!! SEXTA – 13H30

vamos REfazer a tela do RELÓGIO!!!

venha ver como funciona e trazer idéias pras próximas estampas …

vamos fazer tudo do zero e na ocupação:

de esticar o tecido no quadro até as primeiras camisetas estampadas. 

OFICINA DE SILK

SEXTA (08/06) – 13h30 – no Copérnico (hall principal) 

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Fomos derrubados!? Cortaram a nossa internet!

07.06.2007 – Cortam  o pulso da internet..

Às 0h do dia 07.06, a USP derrubou a internet da reitoria ocupada.

 

Precisamos de um starone ou qualquer outra

internet via satélite!

 


Subversão! sub-verter da técnica a política, desmediar por cabos a vida e o movimento, é força bruta contra a brutalidade dos meios de comunicação que criam a massa, esse ser abstrato e disforme..

A força dos projetos de comunicação que se põem contra tanta mentira organizada se mostra ainda mais com esse corte! Tentam bloquear nossa proposta de esclarecimento como desmistificação das massas.

Imagens.. a comunicação em massa nos transmuta em imagens, substituíveis, intercambiáveis, consumíveis e descartáveis, sem essência e conteúdo. A forma-mercadoria intangível, que estimula as suas piores pulsões, no gozo consentido de cada receptor de imagens sonoras e visuais bombardeadas a cada botão apertado.

Forma-se a equação: acidente de carro = manifestação de rua = estatísticas do capital = novo lazer das top-models = qualquer novela = primeira página de todo semanário = a grife da vez =  a mulher que se transforma em cerveja = a nova e velha igreja = qualquer ocupação, espetáculo da vez, no lugar de qualquer ação política, vendida pra qualquer sofá inerte, de onde se torce a favor ou contra, no intervalo do futebol.

Como a Universidade, a internet é espaço político em disputa: expectativa de diálogo, interlocutores e estímulo à ação. O sentido desta mensagem performativa é evocar a emancipação, a não-passividade, para além do campo, onde apenas se reproduz a imagem e o discurso totalitário dessa imagem, cuja verdade se resolve em sua repetição.
Esperamos respostas.

A ação politica também se manifesta na subversão da linguagem, como na pequena ilha de onde falamos cercados pelo bombardeio intempestivo da indústria cultural e seus valores, a identidade única, a violência institucional, e o gozo daqueles que esperam ansiosos a tropa de choque sobre nós.           

Enquanto restarem gargantas, não restará silêncio

 

    Congresso Internacional do Medo

Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.

Carlos Drummond de Andrade

 

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A pífia organização e mobilização da direita

No dia 06/06 um grande ato, encabeçado pela linha dura ideológia da Universidade de São Paulo, estava marcado: “Ato contra a greve e contra a ocupação”. O argumento, simples de se entender, as assembléias gerais dos alunos, assembléias da ADUSP e do SINTUSP não representariam suas bases por ter uma representatividade muito baixa. Assim sendo, o movimento de greve e a Reitoria Ocupada seriam ilegítimos.

Entretanto, o grande ato foi pífio. Após um período de espera, o ato atingiu aproximadamente 150 integrantes. Frente a este problema, a organização desistiu de protestar em frente à Reitoria ocupada, foram apenas, até a famosa Praça do Relógio, onde nem mesmo conseguiram dar um abraço simbólico ao relógio. Cantaram o Hino Nacional.

Já na reitoria, ocorreu efetivamente um “abraço à reitoria”. Com número de participantes maior, contava com estudantes, professores e funcionários da USP, UNESP e da UNICAMP, estudantes secundaristas e Movimento dos Sem Universidade. Após o ato, manteve-se a programação na reitoria: o encontro das estaduais, incorporado pelos estudantes secundariastas, fizeram Grupos de Discussão (GDs) e Grupos de Trabalho (GTs).

O que tal acontecimento significa?

Ora, se os contrários à ocupação não consegue organizar nem um único ato que, segundo eles, representa a vontade da maioria, será que é de fato a vontade da maioria que está em questão ou o projeto totalitário de poucos?

A Reitoria Ocupada é o marco de uma luta que ultrapassa a greve. Discussões frutíferas sobre projetos de educação, direitos democráticos, formas de organização social, cidadania, fazem parte do nosso cotidiano.

É um movimento organizado que atinge sim suas bases, pois, por elas foi chamado. O Movimento Estudantil de hoje, ao contrário de poucos anos atrás, não se faz a partir de lideranças, sendo sim construído pelas bases.

A direita, por outro lado, tenta liderar os alunos e funcionários. Muitas vezes coagem os primeiros e ameaçam os segundos que, infelizmente, mantém-se encabeçados pelo senso comum. Mas, como todo ato de liderança que não representa as bases, demonstra-se inviável. Os estudantes, assim como demais setores, hoje, sabem qual é o projeto do Estado, qual é o projeto da Reitoria, qual é o projeto da Direita. E se recusam a colaborar com tal projeto.

Tal desordem é sintoma do afastamento em relação aos movimentos organizados e, aos membros críticos da sociedade. É um sintoma da perda da hegemonia que possuia outrora, afastados de suas bases, enquanto os movimentos de esquerda se aproximam cada dia mais.

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Hoje!!! Daqui a pouco!!

 

O professor Gerárd Doménil da CNRS (França) vistará a ocupação!

Detalhe: Ele participou do movimento estudantil françês na década de 60.

Hoje, 07 de junho, às 15:30h!!

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A PARADA E A PEDAGOGIA DA DIVERSIDADE

     Nesse domingo, novamente teremos, na Av. Paulista, a 11ª Parada do Orgulho GLBTT (a maior do mundo), trazendo, à principal avenida de São Paulo, em um belo domingo, uma diversidade sexual, de gênero, de gostos e de cultura. E sua principal função será, como sempre foi, arrepiar e chocar toda a sociedade. Dado o formato que esse evento tomou, uma pergunta paira na mente de divers@s militantes dos movimentos sociais e, principalmente do movimento estudantil: É uma manifestação ou uma grande festa?

     Acostumados a tomarem as ruas, o Movimento Estudantil, como diversos outros movimentos, tem uma estética de manifestação para mobilizar, atrair e sensibilizar a opinião pública para suas reivindicações. Como se dá essa estética? Milhares de pessoas tomam as ruas, em passeata, com o objetivo de, naquele momento, chamar para si a atenção dos transeuntes, parar o trânsito e causar um impacto visual de modo que a mídia televisiva, principalmente, passe e comente a ação aos seus telespectadores. Além dessa mobilização visual, há também, geralmente, um carro de som, no qual divers@s manifestantes usam o discurso para sensibilização política dos ouvintes, mas, principalmente, para comunicar à sociedade a razão que os levou ali, a razão de sua luta e de todo o processo de mobilização. O discurso feito ao microfone torna-se o instrumento principal para a sensibilização da opinião pública das pautas do movimento e das motivações que os colocam em greve, os fazem manifestar e paralisar durante algum tempo aquele espaço. Acompanhadas dos discursos, seguem as palavras de ordem e as músicas cantadas pel@s manifestantes e toda uma onda de cartazes, bandeiras que apresentam as pautas e a ideologia do movimento.

     As Paradas têm em comum a esses movimentos a mobilização, a tomada das ruas e os discursos políticos no microfone com o mesmo objetivo desses movimentos: chamar a atenção da sociedade para si e sensibilizar a opinião pública para sua reivindicação.

     Contudo, algumas características estéticas são novas: a primeira, é o abuso nas cores que torna um elemento ideológico do movimento GLBTT; a segunda, diversos trios que tocarão variados estilos de músicas desse universo; a terceira, uma forte estética dos corpos marcados pelo humor, pela graça, pela sensualidade e pelo atrevimento e a quarta característica, incide de modo visual um forte erotismo que vai desde beijos até a manifestação mais pornográfica possível (principalmente ao cair da noite). Algumas dessas características são feitas pelo próprio movimento, outras resultam dessas ações. O movimento atua diretamente na conclamação e organização política e logística do ato, também o colorido é feito por ele, no uso de arcos de bexigas em formato de arco-íris, bandeiras quilométricas e as músicas do gueto GLBTT que tocarão o tempo inteiro. Os resultados dessa organização são exatamente a terceira e a quarta característica apontadas anteriormente. Tais resultados dão um tom a mais à Parada, tirando-a da condição de manifestação tradicional e colocando-a como uma manifestação festiva. Pessoas vão à rua para dançar, festejar, beber e comemorar como qualquer outra festa. Como qualquer outra festa? Eis o elemento diferenciador: toda festa pública é marcada fortemente por uma lógica heteronormativa, casais se beijando, andando de mãos dadas, paquerando-se, festejando juntos… esqueci de dizer… casais héteros. Na Parada, há uma inversão dessa norma, homens se beijando, mulheres se beijando, travestis com os peitos de fora, homens musculosos exibindo seus corpos, drag-queens em todo seu glamour pousando pra diversas fotos e filmagens. Enfim, a “escória” da sociedade cristã vindo às ruas e mostrando seu lado mais humano, mais real e mais bonito pra toda a sociedade.

     Há necessidade de nos mantermos naquela pergunta sobre o que é a Parada? Mas alguém pode perguntar: “Cadê os discursos políticos preenchendo a multidão? Cadê as palavras de ordem expressas uníssonas pelos manifestantes?” Devolvo com outra pergunta: no beijo de dois homens totalmente fora dos padrões sociais de mercado, nos amassos carinhosos de duas mulheres fora da estética machista, na beleza e no atrevimento de diversas travestis e transexuais tomando as ruas, no glamour das drag bombando a avenida, precisam ainda de palavra de ordem? E se houvesse, alguém conseguiria prestar a atenção ao mesmo tempo que recebe toda essa onda de informação? Não há nada mais político, pelo impacto e pelo significado, do que essa manifestação da diversidade proporcionada pela Parada. Ela traz o gueto noturno e periférico para a luz do dia, em um domingo, na principal avenida da cidade. Nesse deslocamento, há um rompimento da fragmentação capitalista para o consumo, a medida que essa comunidade toma a Av. Paulista. A Parada consegue ter um discurso próprio tão forte na sua estética, tão revolucionário na sua manifestação que dispensa qualquer discurso verbal. É a quebra dos valores morais dessa sociedade burguesa, é a contradição da contradição acirrada pelo capital contra si mesmo. O caráter revolucionário deve-se ao discurso violento e questionador dos valores da moral burguesa. E nessa prática há um forte exercício pedagógico para a Diversidade.

     Quando um militante de qualquer movimento se encontra rodeado por esse universo desconhecido ou pouco habituado, seus valores morais são postos em xeque. O sentimento de contradição é inevitável ao seu olhar de quando se encontra nesse ambiente. Por mais que digamos ou escrevamos sobre a importância do respeito e direito (diga-se direito à vida) à diversidade, nada causa tanto impacto do que a imagem que fala por si mesma. Para o militante que não tem costume de ver casais de homens ou de mulheres se beijando, a sensação é chocante: um verdadeiro sentimento de nojo. Com isso, seus ideais revolucionários são postos em questionamento, à medida que deve ser essa comunidade que ele deverá aprender a respeitar e a conviver. E no choque, e no questionamento, há a prática pedagógica, educando-o para conviver e respeitar a diversidade humana. É exatamente esse papel pedagógico que torna a Parada uma GRANDE FESTA POLÍTICA pelo direito à sobrevivência de diversas travestis, diversos gays, diversas lésbicas vítimas de uma violência verbal, física e psicológica presente no cotidiano. Podemos até concordar que haja alguns problemas políticos que acabam vindo na onda dos dois milhões e quinhentas mil pessoas na rua. Mas não podemos negar o caráter transformador e educativo que a Parada proporciona a quem participa. Por isso convidamos tod@s estarem presente nesse domingo para festejar o direito a vida e o combate ao Racismo, Machismo e Homofobia! 

     Dário Neto

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NOSSO ANTIGO E-MAIL FOI REATIVADO!

VOLTAMOS COM O GMAIL!

 

 

ocupacao.usp@gmail.com

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Moção de apoio à ocupação do MoVer – Paraná

Caros amigos e companheiros de luta estudantil:

Caros amigos e companheiros de luta estudantil:

Nós do MoVer (Movimento Vermelho de Ação Política, Social e Cultural) da Fafipa/Paranavaí/Paraná, viemos através desta expressar nosso apoio à causa dos estudantes da USP, que é parte da causa do movimento estudantil de todo o país que luta por melhorias e mais respeito pela Universidade Publica. Ecoar um NÃO a este famigerado decreto do Governador José Serra que fere a consagrada Autonomia das Universidades Públicas é o dever de todos os estudantes deste país.

Aqui no Paraná os problemas são os mesmos, quando o assunto é Ensino Superior, principalmente em nossa Faculdade, faltam professores efetivos, falta uma biblioteca descente, um anfiteatro, falta principalmente respeito para com os alunos, e etc… Por isso, no dia 23 de Maio fizemos um ato público em nosso campus contra a Reforma Universitária com um enterro simbólico, mas real, das Universidades Públicas Brasileiras.

Estamos juntos na luta. Nossas atenções estão voltadas para o que ocorre na USP e estamos espalhando pelos corredores da Faculdade a nossa luta. Contem sempre com nosso apoio… Até a Vitória Sempre!

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TOM ZE TOCA NA OCUPA!

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Ocupação da UFMA

http://www.youtube.com/watch?v=_7oKXWFMG7M

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Todo apoio à Ocupação da UFRGS

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